quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SOBRE O PRANTO

Sobre o pranto derramado
                  na inutilidade do ato
ouso o desconsolo
no fato não abortado
quando necessário
na escolha negada
ao corpo escravizado
na pobreza retida
em inconsequências

choro a amoralidade
do agente avesso
em ensinamentos.

(Pedro Du Bois, inédito)

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