A vidraça transcende defesas: mostra
aos olhos educados a graça da visão.
Determina a transparência e alucina
o corpo visto. Desconta as sombras
e alisa o rosto. Encontra o espaço
e se projeta no vazio da imagem.
Revista em séries inconcebíveis
a vidraça alonga a visão da casa
e a integra ao lado de fora.
Nada pretende além de ligar
o exposto e o imposto
ao silêncio.
(Pedro Du Bois, inédito)
Gratíssimo, Sodré, pela postagem. O ano promete, não? Abraços, Pedro.
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