domingo, 19 de julho de 2015

Bonfim de Capim vence o Campeonato de Futebol dos Veteranos de Extremoz






A Prefeitura de Extremoz, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, realizou na manhã deste domingo, 19, a final do Campeonato de Veteranos. O confronto final ocorreu no Estádio Municipal Zacarias José de Melo, Centro. O campeão foi o time Bonfim, da comunidade de Capim.

“Este campeonato foi realizado pela primeira vez e garantiu que virará tradição”, comemorou o prefeito Klauss Rêgo. Ao todo 12 equipes participaram do torneio, ao longo de 30 dias. A final foi entre o Bonfim e o Vasco, do Distrito de Pedrinhas. A premiação constou de troféus, medalhas e uma premiação de 500 reais para o vice-campeão. A premiação de mil reais foi para o time campeão, o Bonfim.

A prefeitura também premiou o artilheiro do campeonato, Wagner Domingos, do time Bola Murcha, o goleiro menos vazado, Gilson Cardosos (Vila Nova) e o melhor técnico, Carlos Alberto (Bonfim).

Coordenação

A coordenação do campeonato foi da secretária de Esporte e Lazer, Rosileide Brito, que atendeu um pedido antigo dos veteranos. "O prefeito Klauss deu todo o apoio para a realização do campeonato", lembrou a secretária.

Estiveram também presentes na final, acompanhando o prefeito Klauss Rêgo, o secretário de Articulação política, Adalberto Rêgo e o vereador Jaeusdes Xavier. O evento contou com a participação da equipe de esporte da Rádio 105.9FM. (GC).
























sábado, 18 de julho de 2015

LADOS


Na peça dos fundos
deposito o que não quero
que me acompanhe

no fundo do quarto
depósito as jóias

aos interesses maiores
deposito flores plastificadas
nas memórias arquivadas
dos inoxidáveis seres
desprovidos de passado

nos desinteresses
reverbero cânticos
e desprezo no rito
a sensação vazia
do conflito: entre
orações descubro
o texto analisado
no espúrio tempo
desconexo da vaidade

Faço o que me é pedido
perdido em estrelas
vistas em céus
anilados: anilhado
o pássaro se descobre
em céus abandonados

do que faço a pedido
relembro a ensolarada
tarde das tradições:
       antes do poente
     na desorientação
                 do corpo

Quando é hora
acordo em sonhos
e me desfaço do corpo
ao relento: na afirmação da gratidão
sou descrente emotivo

sendo hora do quando
me encontrar no bastante
faço do enjôo o sábado
aferido em descanso

Irrealizado termo
usado no subterfúgio
dos automóveis
em estreitas estradas:
o cotovelo do lado de fora
na sequência quilométrica

o termo correto na irrealização
do esteta no conforto da história:
habito a vida anterior do trajeto
e me recuso em novidades

ao morrerem malvadezas
se estendem sob o solo
no aguardo do perdão

malvadezas morrem
em perdões e se reabilitam
nas bondades contrariadas

Busco a fotografia publicada
na revista há tantos anos:
testemunho no aguardo
do desvelo com que notícias
praticam vaidades

a fotografia busca
representar em ânsia
a permanência: desbota
e envelhece personagens

Arrasto o tronco caído
sobre ao leito: não posso
estragar a rodovia no permitir
a interrupção da viagem

o tronco arrastado
permanece: leito desdobrado
na fluidez do trânsito
concatenado das saídas.


(Pedro Du Bois, inédito)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

PÚRPURO


Ser a túnica púrpura
no vazio do discurso

                   (traição)

                   filho resoluto
                   no destino
                   trançado: traçado
                                    corpo
                                    repetido
                                    em estilos.

Túnica tingida em sangue.


(Pedro Du Bois, inédito)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Fliper


Leonardo Sodré
Jornalista

Fliper não é um golfinho como o nome sugere. É um cachorro parecido com um “Cocker Spaniel” inglês. Sua mãe deve ter sido da raça, mas o pai é seguramente um VLPO (Vira-lata Puro de Origem). Fliper é tranqüilo e todo o dia passeia com o seu dono, o ex-procurador do Estado Paulo Barra, pelas imediações da Matriz de Santa Teresinha, até por volta das 18h30, quando então se instala ao lado do seu dono na cadeira mais voltada para o sul, no Bar Azulão, enquanto Paulo toma uma ou duas cervejas holandesas, sem açúcar.

Nada altera Fliper. Nem os carinhos dos freqüentadores do bar mais charmoso de Natal. Apenas uma coisa lhe irrita: o baixo tom dos motores a diesel dos alternativos que ainda teimam em passar pela avenida Afonso Pena, embora a avenida Rodrigues Alves, muito mais larga, esteja ao longo de toda ela. Coisas do poder público que a maioria dos mortais nunca vai entender. Talvez Fliper entenda, porque ele não pode ver um alternativo que perde completamente a compostura canina, que exibe durante a maior parte do dia, e mostra os dentes querendo morder, matar, trucidar. Estica a corda e nem o seu dono, Paulo Barra, consegue conter seus latidos. Ele não gosta de alternativos e deixa isso bem claro.

O cenário de hoje, no Azulão, estava parecido com os dos outros dias da semana que começou na terça-feira por causa do feriadão. Na mesa ao sul, o engenheiro Manuel da Costa Neto, doutor Neto e o advogado Paulo Barra, devidamente acompanhado de Fliper. Na outra, o músico e funcionário público Mário Henrique de Faria, o bancário aposentado José Carlos Menezes e eu.

O conversa era boa e estávamos apenas na metade da solução dos problemas brasileiros, quando Mário Henrique teve uma dúvida legal sobre matrimônio e propôs:

- Paulo Barra, deixe Fliper com doutor Neto e venha para nossa mesa tirar uma dúvida jurídica que pode mudar a minha vida. Sou quase um ex-solteiro! Dramatizou para atrair o interesse do advogado.
Paulo, que adora conversar e entende muito de direito, olhou para doutor Neto, que aquiesceu de pronto.

- Pode deixar o bichinho comigo que eu tomo conta. Disse isso e foi logo enrolando a coleira no pulso esquerdo, já que o direito estava ocupado com uma dose de “Black”, temperada com duas pedras e meia de gelo.

Enquanto Paulo Barra chegava a nossa mesa, o imbróglio canino aconteceu. Pára, na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Apodi, um alternativo com um motorista enfezado (qual motorista de alternativo não é enfezado?) que começa a buzinar e a acelerar para forçar a saída de um carro mais lento. Fliper, acostumado com a coleira de Paulo Barra, sempre atenta e esticada na metragem certa, sentiu que o comando de doutor Neto era mais flexível, amigo, por assim dizer, e fez carreira para tomar satisfações com o motorista, levando a reboque o seu guardião.

A cena – por assim dizer cinematográfica -, ficará na história da boemia de Natal. Imagine um cachorrinho pequeno, de uns 12 quilos, puxando um homem de quase uma arrouba ônibus adentro. Ainda vi que o destino do alternativo, pelos dizeres da porta, era a Ribeira. E lá se foi doutor Neto e Fliper, que mordia o motorista e o cobrador, avenida Afonso Pena abaixo com destino ao ex-bairro boêmio.

A dose de Dr. Neto, pela metade, ficou abandonada na mesa. Paulo Barra e Mário Henrique, que conversavam sobre o novo casamento do último, nem notaram.

Aí, José Carlos Menezes, que não deixa barato nem jogo de porrinha, disse ao dono do bar:

- Dequinha, doutor Neto foi tomar uma com o cachorro de Paulo Barra lá na Ribeira e voltam já. Segure a conta...

Eu juro!

Estação de Teatro (RN) leva espetáculo para Brasília




Grupo potiguar apresenta 'Guerra, Formigas e Palhaços' na programação do Festival Palco Giratório 2015 dias 17 e 18 no Teatro Sesc Garagem

Pela primeira vez em Brasília/DF, o Grupo Estação de Teatro, de Natal/RN, apresenta o espetáculo "Guerra, Formigas e Palhaços", dias  17 e 18 de julho, às 20h, no Teatro Sesc Arsenal, na programação do Festival Palco Giratório 2015. Voltado para o público adulto, com texto de César Ferrario, o espetáculo é conduzido pelos atores Rogério Ferraz, que também assina a direção, Enio Cavalcante, Pedro Queiroga e o contra-regra Davidson Lacerda. A entrada é gratuita.

Desde abril o grupo está circulando por 17 estados brasileiros, percorrendo 35 cidades do Brasil, através da 18ª edição do Palco Giratório/Sesc, maior projeto de circulação e difusão das artes cênicas no país. Além do espetáculo adulto, a trupe levará para oito cidades o "Estação dos Contos", espetáculo infantil de contação de histórias, que compõe o repertório do grupo desde 2009.

Em 2014, o grupo ganhou destaque na cena teatral nordestina, com o "Guerra, Formigas e Palhaços", após circulação por oito cidades da região Nordeste, levando seu repertório através do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. O espetáculo participou de importantes festivais, como o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG 2014), em Pernambuco, o 21º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (Ceará) e da primeira edição da Mostra Internacional de Teatro João Pessoa Encena - MIT (Paraíba). O espetáculo iniciou o ano de 2015 com uma apresentação para mais de 800 pessoas, no Teatro Riachuelo, a maior casa de espetáculos de Natal, através do projeto Jornada Cultural.

SOBRE O ESPETÁCULO
Teaser: bit.ly/GuerraFormigasePalhaços
Com forte teor político e filosófico, sem abrir mão da ludicidade, da subversão e da comicidade, o espetáculo conta a saga de dois militares, últimos remanescentes de um batalhão de combate, que se encontram perdidos em uma guerra à espera de reforços. Porém, quando todas as saídas parecem se fechar, um fato inusitado acontece: o batalhão de dois homens finalmente se depara, estupefato, diante daquele que pode carregar o último fio de esperança. Classificação: 12 anos.

GUERRA EM FORMATO DE LIVRO
Em parceria com César Ferrario, autor do texto do espetáculo, e a editora Fortunella Casa Editrice, o grupo lançou em formato de livro, o texto "Guerra, Formigas e Palhaços", para que o público possa levar a peça para casa. O livro pode ser adquirido no site da editora, em livrarias de Natal e com o Grupo Estação durante as apresentações pelo Brasil.

SOBRE O GRUPO
www.grupoestacaodeteatro.com.br

O Grupo Estação de Teatro surgiu em 2009, na cidade de Natal/RN, formado pelos atores Rogério Ferraz, Nara Kelly, Caio Padilha e Manu Azevedo. Comprometidos com a qualidade artística e o respeito ao público, iniciaram uma pesquisa em contação de histórias, que resultou em dois espetáculos infantis, intitulados "Em Cada Canto Um Conto" e "Estação dos Contos". Em 2013, o grupo montou o espetáculo "Guerra, Formigas e Palhaços", dessa vez voltado para o público adulto. Estão também no repertório o infantil "Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada" e o espetáculo para rua "Quintal de Luís", este viabilizado pelo Edital Natal em Cena 2014. Atualmente o grupo se completa com a jornalista e atriz Joanisa Prates, e o arquiteto e ator Davidson Lacerda. 

FICHA TÉCNICA
Direção: Rogério Ferraz
Assistente de Direção e preparadora corporal: Carla Martins
Dramaturgia: César Ferrario
Trilha Sonora: Caio Padilha e Willames Costa
Figurino e adereços: Irapuan Júnior
Cenário: Rogério Ferraz e Irapuan Júnior
Iluminação: Ronaldo Costa
Operação de luz: Manu Azevedo
Elenco: Enio Cavalcante, Pedro Queiroga e Rogério Ferraz
Contra-regra: Davidson Lacerda
Coordenação: Nara Kelly
Produção: Tatiane Fernandes
Comunicação: Joanisa Prates

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Serviço
Espetáculo Guerra, Formigas e Palhaços - Grupo Estação de Teatro
Sexta e sábado, 17 e 18 de julho às 20h, Teatro Sesc Garagem - Brasília/MT
Informações: (61) 3445-4415
Acesso gratuito

MÍDIAS SOCIAS
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Projeto Seis e Meia terá Xangai e Valéria Oliveira




O próximo Projeto Seis e Meia, recebe o cantor e violeiro Xangai. A atração local ficará sob o comando de Valéria Oliveira. O show será realizado nesta próxima terça-feira, 21 de julho, no Teatro Alberto Maranhão. Os ingressos estão à venda na bilheteria do TAM. O valor do ingresso é R$50 inteiro e R$25 meia.

Xangai sobre ao palco do Teatro Alberto Maranhão cantando o repertório do novo álbum, intitulado “Xangai”, em voz e violão, e promete presentear o público com outros clássicos de sua carreira como “Matança” (Jatobá) e “Galope beira-mar” (Xangai e Ivanildo Vila Nova). Além de regravações como “Quem ama Perdoa” (Juraildes da Cruz), Renato Teixeira (“Pequenina”), Geraldo Azevedo (“Espiral do Tempo”), Helio Contreiras (Estampas Eucalol)”, Jacinto Silva (“Gago Grego”) e Zé Dantas (Forró em Caruaru). O show conta também com participação especial dos músicos João Liberato (flauta) e Ricardo Vieira (violão).

Valéria Oliveira, passou a ser conhecida na cidade através das apresentações encantadoras em Projetos e Circuitos como o Seis e Meia / RN e PB, Circuito Cultural Banco do Brasil, Cosern Musical, a Feira da música / CE, Projeto Cultural do Banco do Nordeste / CE e o MPB Petrobras. Seu último disco “Em águas claras” é uma homenagem a Clara Nunes. Fruto de uma profunda pesquisa sobre sua carreira, onde Valéria mergulha na vida da cantora. Ela leva para o Seis e Meia este repertório, além de músicas de autores consagrados como João Bosco, Caetano Veloso, Lenine, Joyce e outros. Mas também da ênfase a seus dotes de compositora em canções como Dança E Música (Valéria Oliveira, Luiz Gadelha) e Te Direi Um Dia (Valéria Oliveira, Simona Talma).

Turismo doméstico tem preferência de sete em cada dez brasileiros


A Sondagem do Consumidor, realizada no mês de junho pelo Ministério do Turismo, registrou o melhor índice de intenção de viagem para destinos nacionais dos últimos quatro anos, em comparação com os resultados anteriores do mesmo mês. De acordo com a pesquisa mensal, 73,3% dos entrevistados que pretendem fazer pelo menos uma viagem até dezembro deste ano deve optar por visitar alguma cidade turística dentro do Brasil. A pesquisa apresentou crescimento de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (70,9%).

Para o ministro do turismo, Henrique Eduardo Alves, a pesquisa revela que, por causa da alta do dólar, viajar dentro do Brasil está mais atrativo. “Com o cenário econômico de desafios, a alta na preferência por viagens domésticas representa a sustentabilidade do mercado do turismo”, afirmou. O melhor mês de junho havia sido registrado em 2011. O último recorde era de 74,9%.

O indicador de junho compreende os dois meses de maior concentração de viagens no Brasil – julho (12,1%) e dezembro (18,8%). O Nordeste e o Sudeste são as regiões preferidas para 43,2% e 26,2% dos entrevistados, respectivamente. O boletim consulta dois mil moradores das sete capitais que, juntas, representam cerca de 70% do fluxo turístico do país: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.