Marco a distância: crio fronteiras
e as armo em cercas farpadas.
Reservo espaço ao póstero. Sigo
os passos menino moço remoçado
e impeço sua saída. Pergunto pela
identidade: faço ver a necessidade
das explicações. Armo minha fala
no descaso do eterno (ou quase)
vigilante. No peso a responsabilidade
rompe o estribilho. Minha fronteira
exige permanências.
(Pedro Du Bois, inédito)
Grato, Sodré, pela permissão do espaço. Abraços, Pedro.
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