O escritor Plínio Sanderson e o jornalista Rafael Duarte trocam acusações pela Internet depois que Plínio escreveu no grupo de discussão Aldeia Poti que Rafael Duarte havia sido antiético na reportagem que escreveu sobre a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama (Samba) e Boêmios Amigos do Beco da Lama (Bamba).
Plínio alega que Rafael levou as respostas do criador da Bamba, Eduardo Alexandre, para que o presidente da Samba, Lula Augusto, desse respostas em cima delas.
Rafael, em artigo publicado no endereço http://www.franklin jorge.com/ blog/2009/ 12/15/a-etica- do-poeta- mentiroso/ contra atacou dizendo ter seguido fielmente a técnica jornalística de ouvir as duas partes.
O fato é que o beco da lama (antigamente eu escrevia com letras maiúsculas) não é mais o mesmo há muito tempo, desde que as questões políticas e de mando têm dividido a boemia e alegria que antes reinava.
“Sempre houve invejas, fuxicos e questões menores no espaço, que foram crescendo a partir do momento que foi se agregando almas pesadas e agora as confusões são crescentes e o espaço é pesado e sem graça”, disse um ex-frequentador e sempre colaborador dos eventos do beco, que terminará por ser território de ninguém se as pelejas continuarem a avançar mais do que a arte e a amizade de outrora.
Da minha parte, digo: perdi a excitação pelo beco da lama.
Foto: Alex Gurgel
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