Na próxima quarta feira (14), cerca de 150 países, inclusive o Brasil, estarão mostrando a importância da prevenção do Diabetes. Uma doença que atinge cada vez mais jovens e por isso, a detecção precoce da doença é vital.
De acordo com a International Diabetes Federation(IDF), cerca de 250 milhões de pessoas são diabéticas no mundo. Só no Brasil, já são 11 milhões de portadores da doença, sendo o diabetes mellitus e a hipertensão arterial as primeiras causas de hospitalização no sistema público da saúde (SUS).
No Rio Grande do Norte, segundo dados do VIGITEL 2011, no período de 2006 a 2011, houve um crescimento de 41% na prevalência da obesidade no Estado. Nos homens, o percentual de excesso de peso passou de 15% para 23,5% nos últimos seis anos.
A pesquisa também aponta que 5,8% da população adulta (18 anos e mais) do estado são diabéticos. O diagnóstico em mulheres (6,4%) é mais comum do que em homens (5,0%) e também é preocupante entre os mais velhos, chegando a 21,6% em pessoas com mais de 65 anos.
De acordo com a Chefe do Programa Estadual de Controle da Hipertensão e Diabetes,da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), Severina Pereira, “a partir da melhoria de indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, o Estado pretende prevenir e reduzir em 2% as mortes prematuras por diabetes”.
Entre as ações desenvolvidas, está o Programa Academia da Saúde, que disponibiliza pólos para o desenvolvimento de atividades físicas com orientação profissional, além de atividades de segurança e educação alimentar e nutricional.
Diabetes
O diabetes mellitus é considerado hoje uma epidemia mundial, sendo um grande desafio para os sistemas de saúde. O envelhecimento da população, a urbanização crescente, o sedentarismo, além das dietas pouco saudáveis e a obesidade são considerados os grandes responsáveis pelo aumento da prevalência da doença.
O grande impacto econômico da doença ocorre nos serviços de saúde, como conseqüência dos crescentes custos de tratamento e, sobretudo das complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputação de membros inferiores.
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