Jornalista
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Na terça-feira, 15 de novembro, morreu na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, o cachorro Lobo, da raça rottweiler, que foi arrastado pelo seu dono e que teve que amputar uma das patas para sobreviver. O animal, que estava internado em uma clínica veterinária desde o dia 02 de novembro, morreu em decorrência de complicações no seu tratamento.
O dono do animal, o mecânico Claudio César Messias, foi obrigado a pagar multa no valor de R$ 1.500 (está tentando recorrer) e diz que não tinha intenção de arrastar o cachorro, apesar de duas testemunhas relatarem o contrário.
Outro exemplo de brutalidade foi cometido no dia 07 de dezembro, na cidade de Novo Horizonte, também no interior de São Paulo. Nesse dia, um filhote de vira-latas foi enterrado vivo pelo dono. O cachorro, que foi resgatado por um integrante da Associação Protetora dos Animais, até hoje recebe cuidados médicos.
E ai, será que esses casos entrarão mais uma vez para a lista do faz de conta da Justiça brasileira? Será que a morte do primeiro e a violência extrema contra o segundo animal não terão respostas? Tenho absoluta certeza que não, que não terá resposta. Esse é mais um caso de violência gratuita contra animais e que ficará por isso mesmo. Afinal, estamos no Brasil.
Até quando bandidos travestidos de cidadãos irão espancar e matar os seus animais e nada sofrerão de nossa Justiça. Até quando?
É de cortar o coração de qualquer pessoa de bem uma realidade como essa. Uma realidade que é a cara de nosso Brasil. Por aqui não se apuram casos de violência contra homens e mulheres, imagine brutalidades cometidas contra animais.
O máximo que esses donos vagabundos irão receber da nossa gloriosa Justiça é a cobrança de um valor simbólico para fazer média. Deveriam era mofar em uma cadeia pública. Sem direito de ver a luz do sol.
Ô País sem jeito!
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