Foto e texto: Alex Gurgel
Centro Histórico de João Pessoa, os casarios coloridos do Varadouro são os primeiros cenários que atraem as lentes ávidas dos fotógrafos que participaram da última Expedição Fotográfica promovida pela Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto), domingo passado, numa bate-e-volta em super-ônibus numa viagem tranquila e prazerosa.
Apesar de João Pessoa ser uma cidade litorânea, há muita cultura pra se ver além do mar paraibano. A cidade tem uma rica estrutura arquitetônica, características de uma das capitais mais antigas do Brasil. Um grande acervo de arte barroca está guardada e pode ser visitada na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, que conta a histórica da cidade
No centro da Capital Paraibana, há o “Ponto de Cem Réis”, o corredor cultural da cidade onde ocorre as principais manifestações sociais e políticas. Imponente, o Hotel Paraíba Palace foi testemunha de uma época glamorosa. Em volta da Praça João Pessoa funcionam o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e o prédio da antiga Faculdade de Direito (Antigo Colégio dos Jesuítas).
Depois do almoço num shopping a beira-mar, a galera foi até o Farol do Cabo Branco e descobriram que ele foi criado sem a função de orientar navios, mas sim de marcar o “ponto mais oriental do Brasil e das Américas”, conhecido também como a Ponta do Seixas. Segundo histórias locais, o formato triangular representa a planta do sisal, que foi importante para a economia paraibana.
Ao lado do Farol, tem os traços marcantes do arquiteto Oscar Niemeyer na Estação Ciência, Cultura e Artes. As instalações do complexo arquitetônico foi projetado para apoiar e difundir atividades científicas, artísticas e culturais da cidade. O fim do dia foi fotografando o pôr-do-sol na Praia do Jacaré, ao som do Bolero de Ravel, capturando silhuetas ao sabor do lusco-fusco.
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