quinta-feira, 27 de setembro de 2012

78ª edição do AL Cultural resgata sucessos dos anos 70 aos 90



Com o Salão de Eventos lotado, a 78ª edição do projeto Assembleia Cultural foi uma das mais ecléticas e animadas do ano. No palco, os veteranos Papel Gomes e Ivanildo Sax de Ouro. Papel Gomes, o primeiro a subir ao palco, deslanchou sua carreira nos anos 1990, no auge da lambada, com sucessos autorais. Antes de começar o show, enalteceu o projeto que a Assembleia Legislativa realiza desde o ano de 2005, quando surgiu de uma iniciativa conjunta do deputado Fernando Mineiro e do então deputado Cláudio Porpino, e que desde então vem tendo todo o aval da presidência.

“Projetos assim que destacam o trabalho do artista potiguar são quem fazem o Rio Grande do Norte ganhar espaço através de sua arte no Brasil e até no mundo. Agradeço todo o apoio e espero que outro projetos aqui no Estado sigam esse exemplo”, disse. Além das músicas autorais, que fizeram sucesso nos anos 1990, como Mexe-mexe bole-bole, Papel Gomes desfilou sucessos desta década nos ritmos como o forró e samba.

Músico, cantor, compositor desde 14 anos, o artista comemora este ano 33 anos dedicado à música e à cultura potiguar. É empresário musical e já trabalhou com mais de 10 bandas como Forrozão Traz a Massa, Banda Tarrachinha, Banda Djaru entre outras.

O público que prestigia o projeto é assíduo. Um dos participantes é o desenhista Severino Bezerra Neto, que todos os meses acompanha as atrações musicais acompanhado de familiares e amigos. Ele passou a conhecer o projeto pela TV Assembleia e há mais de um ano é freqüentador habitual: “Acho uma iniciativa importante, porque na cidade tem poucos eventos culturais de qualidade e abertos ao público”, disse.
Baile de Primavera
            Um baile de primavera. Foi denominado assim o show que Ivanildo Sax de Ouro fez logo em seguida acompanhado de renomados músicos como o maestro Franklin Novaes, Jubileu, Bethoven, Erick, entre outros veteranos. Sucessos como My way emocionaram a platéia, que o artista fez questão de cumprimentar, circulando entre as mesas. Animado com a excelente receptividade, o instrumentista ainda organizou um concurso de melhor casal de dançarinos entre o público, reunindo seis casais.
Com quatro discos de ouro, medalhas e dezenas de discos gravados, o premiado saxofonista, atualmente radicado em Parnamirim, raramente se apresenta no Estado e já foi reconhecido como melhor músico, solista, instrumentista e melhor conjunto, recebendo ainda a Medalha de Ouro à Qualidade do Brasil.
            Seu trabalho rendeu homenagens da TV Ceará, com sete Jangadas de Ouro; a medalha Mérito Santos Dumont, da Força Aérea Brasileira. Com 60 anos dedicados à música, Ivanildo afirmou: “A música vale muito a pena e eu faria tudo de novo”.

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