Muito à vontade no ambiente universitário, Hermano Morais frisou para uma plateia de mais de 250 estudantes do curso de Gestão Pública da UFRN, a importância de se resgatar a autoestima do natalense, diante do caos administrativo instalado. E isso passa, segundo o candidato a prefeito de Natal do PMDB, por uma gestão participativa e democrática, bem diferente do autoritarismo e conservadorismo das últimas administrações.
A ideia é fazer um grande mutirão para acabar com grande parte dos problemas da capital, que vão desde a sujeira da cidade, passando pelo saneamento acordado e irresponsavelmente descumprido, pelo turista que desapareceu da cidade, pelo analfabetismo, e culminando com ações meramente politiqueiras. Para Hermano Morais, a Educação é mola mestra em qualquer processo de desenvolvimento e ela irá nortear as suas ações de governo. “A escola em tempo integral será uma realidade na nossa gestão. Precisamos cuidar bem de nossas crianças, desde o início, para que no futuro os adultos não sintam o peso da omissão do poder público”.
Desafio da próxima gestão
O próximo prefeito de Natal vai ter um grande trabalho pela frente. Vai pegar uma cidade praticamente falida, suja, tomada por buracos. “Nós não vamos fazer milagre. Vamos usar as armas que temos e a principal delas é a parceria. A Universidade será grande parceira, assim como o Governo Federal na captação dos recursos necessários para sairmos desse estado de calamidade pública em todas as esferas”.
No governo passado, toneladas de medicamentos foram jogadas no lixo por falta de planejamento. A cidade também enfrenta problemas de toda ordem de mobilidade urbana. A capital com 817 mil habitantes, não conta sequer com transporte público 24 horas.
“Hoje Natal paga uma conta muito alta por isso. Nós não só vamos colocar o ônibus para atender a população também na madrugada, como construir uma central para armazenar todo remédio adquirido pela Prefeitura. O ônibus circular é outro exemplo de má gestão. Não existem veículos suficientes, a manutenção é deficiente e não há planejamento de horários. O estudante merece respeito e precisa ser transportado com conforto e eficiência”, finalizou Hermano sob os aplausos da plateia.
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