terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Geraldo Pinto: “A disputa de Garibaldi e Henrique é pela liderança deixada por Aluízio Alves”



O presidente do PT do Rio Grande do Norte, Geraldo Pinto, o Geraldão, acha que as discordâncias entre o senador Garibaldi Filho (PMDB) e o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) não estão centradas apenas no apoio de Garibaldi a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) para sucessão da governadora Wilma de Faria (PSB) e sim numa disputa pela liderança exercida pelo falecido ex-governador Aluízio Alves. As declarações foram dadas hoje em entrevista na rádio FM95,9.

Geraldão justifica sua análise: “Não acredito que o PMDB feche aliança com Rosalba Ciarlini”. Ele acha, que a exemplo da eleição para a prefeitura de Natal, o PMDB apoiará a candidatura do vice-governador Iberê Ferreira (PSB).

O dirigente partidário, há quatro anos na direção do Partido dos Trabalhadores, declarou que é pré-candidato a deputado federal. Se aprovado pela convenção do partido, disputa junto com a deputada Fátima Bezerra uma cadeira na Câmara. “O processo eleitoral, que tem que ser revisto”, analisou Geraldão. “Tem gente que tem 40 anos na Câmara dos Deputados – fazendo uma alusão ao deputado Henrique Alves, que ocupa uma vaga de deputado desde 1970.

Código de ética

Ele também defende a adoção de um código de ética para os jornalistas. E, se deveria haver, então, um código de ética para os políticos, disse que com relação a isso é problema da justiça. O dirigente do PT esqueceu que com relação ao assunto, também é problema da justiça qualquer deslize de jornalistas.

Iberê

Geraldão acha natural o desejo da governadora Wilma de eleger o vice-governador Iberê Ferreira. “Nós do PT estamos com mais maturidade política. Ele será nosso candidato caso haja aliança no plano nacional”, disse. O pré-candidato a deputado federal acha que Ciro Gomes será candidato ao governo de São Paulo e que Serra terá muitas dificuldades para obter os votos dos nordestinos e dos riograndenses do Sul. “Serra disse que o problema de São Paulo era os nordestino e que o Rio Grande do Sul queria uma ditadura. Isso é uma dificuldade”, sorriu.

Voltando a sua candidatura, com relação à candidatura a reeleição de Fátima Bezerra, disse que o PT tem que ofertar a renovação. “Há um sentimento do novo, da renovação”, reforçou. “Há um espaço para a minha candidatura. Muitos novos federais foram eleitos na última eleição e a sociedade, hoje, dialoga com o PT”, enfatizou.

Aliança

“Quando a governadora Wilma criticou a saúde dizendo que era problema do PT, nós entregamos todos os cargos. O governo é dela”, lembrou, acrescentando que poderia ser o vice de Iberê, mas que isso dependeria do partido. O PT é dividido entre duas lideranças: Fátima Bezerra e o deputado estadual Fernando Mineiro.

Senado

Para o Senado o voto de Geraldão é declarado: vota no ex-vereador Fernando Lucena, presidente do PT de Natal, em detrimento de Wilma de Faria, que almeja uma cadeira naquela Casa de Leis, embora sejam aliados.

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