A imagem de um menino retirado dos escombros do terremoto do Haiti, uma semana depois de ficar preso, comoveu o mundo. O sorriso do garoto e os seus braços abertos falaram mais do que mil palavras. O menino abraçou a vida e o mundo num gesto universal de paz.
Kiki, esse é o seu nome, saiu feliz do que poderia ser o seu túmulo, coberto de pó, cheio de fome e de sede, mas com um sorriso grande que lembrou a misericórdia de Deus em meio a tanto sofrimento. Kiki deu uma lição de bom humor e de respeito à vida, quando saiu feliz para o mundo. Com apenas oito anos parecia dizer a natureza, quando abriu os braços: “que venham as intempéries, eu as enfrentarei com o manto da felicidade, porque eu nasci novamente”.
O sobrevivente mais emblemático de uma das piores catástrofes já ocorridas no mundo, vítima de um país marcado pela discórdia e pela falta de governo, mostrou uma determinação fora do comum, passando mais de oito dias sem comer e sem beber, debaixo de toneladas de escombros.
Ninguém está preparado para morrer e ninguém pode prever os ajustes do jovem planeta Terra. Tampouco podemos atribuir a Deus, que nos deu a vida, esse tipo de catástrofe, porque não conhecemos seus desígnios e tampouco compreendemos suas vontades.
Resta, a nós, a vontade de viver, como Kiki, e sermos alegres nas vitórias cotidianas do dia a dia, vendo em cada um a face da vida, como se cada um fosse Kiki abraçando o mundo. Resta a felicidade de todos os dias para vencermos os escombros que se apresentam no nosso caminho. Um exercício de ver o melhor de cada um. Esquecendo a palavra “não” por uma legião de “sim” em favor da vida e da felicidade.
Viva o amor e a paz! Parabéns pelo texto
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