Passei recentemente 15 dias internado em um hospital de Natal devido a uma infecção que afetou meus pulmões e que se transformou numa pneumonia com consequências perigosas na seqüência de evolução da doença. Isso gerou uma rotina de exames, alguns desagradáveis. Mas, o que me chamou a atenção nesses dias foram duas coisas: o carinho e o profissionalismo das equipes médicas e o péssimo cardápio oferecido ao doente. Sem gosto e sem graça; inibidor de apetite.
Nos anos 1980 tornei-me criador de cães Rotweiller. Para melhor entender a raça, que havia ficado conhecida mundialmente pela participação de um exemplar no filme “A Profecia”, de 1970, comprei um livro sobre ela. A primeira informação, depois da capa, já na página três, escrito com letras grandes: “O cão é o que ele come”.
Começo a pensar que o conceito do nutricionismo em hospitais deveria ter um caráter evolutivo, inclusive sem apegos a horários e antigas regras de servir comida em bandejões que mal cabem nas bancadas aonde o doente vai comer. O nutricionismo dos hospitais bem que podia dar a impressão de ser acolhedor, como um restaurante, mas ao contrário, até no servir dão a impressão de alimentar o gado. Imagino que numa ação conjunta com os setores médicos a nutrição dos hospitais poderia ajudar na cura do doente, evoluindo e dando sabor a um cardápio que estimulasse o apetite.
Durante o internamento houve um dia em que fui instado ao jejum, durante seis horas, para realizar um exame. Na sétima hora fui avisado que estavam aguardando o anestesistas e na oitava que o exame havia sido adiado devido à incompatibilidade de um remédio com o contraste que seria aplicado e que poderia afetar o rins. A compensação pela falta do almoço e do lanche foi uma esquálida torrada e um suco de laranja.
Triste de fome, com saudade das comidas “light”, mas saborosas, da minha casa, me lembrei do livro sobre os rotweillers e pensei que o setor nutricional daquele hospital estava indo na contramão do meu organismo, cheio de antibióticos e outros remédios. Como eu poderia ficar bom sem comer direito? Como meu organismo poderia reagir a doença e ajudar os remédios, se usava um combustível sem pressão? Pensei, preocupado, naquela noite.
Insisto que os nutricionistas deveriam avaliar cuidadosamente os prontuários dos pacientes, conversar com os médicos, enfermeiros e imaginar que comida e o estimulo ao apetite é essencial ao doente. Por enquanto, buscam a solução preguiçosa de manter o doente numa dieta sem graça, que desestimula a vontade de comer.
Nesse dia da triste torrada, me lembrei de minha tia Lúcia, que disse ao marido faminto, tarde da noite:
- Essa fome é psicológica, tome água e vá dormir...
Vai ver os setores preguiçosos do nutricionismo hospitalar também se achem no direito de pensar que remédio é alimento e que a fome do doente tem um valor, digamos, relativo.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
As palavras
Simone Sodré
Médica
Amontoado de códigos, desenhos para traduzir, pregar peças.
Tão lento quão veloz é o pensamento.
Atropelam-se, por vezes. Por muitas vezes.
Porém, o sentimento de paz traz uma moldura aos códigos e tinge uma tela de genuinidade que alisa, acaricia e põe serenidade em qualquer mensagem.
Mesmo que em dialeto, seja como for.
Parece que o olhar vai impresso e que braços enormes prontos a enlaçar estão ali.
O perdão é um abraço.
Médica
Amontoado de códigos, desenhos para traduzir, pregar peças.
Tão lento quão veloz é o pensamento.
Atropelam-se, por vezes. Por muitas vezes.
Porém, o sentimento de paz traz uma moldura aos códigos e tinge uma tela de genuinidade que alisa, acaricia e põe serenidade em qualquer mensagem.
Mesmo que em dialeto, seja como for.
Parece que o olhar vai impresso e que braços enormes prontos a enlaçar estão ali.
O perdão é um abraço.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Zenir Teixeira, da CTB, disse que os trabalhadores deverão parar após o Carnaval.
As principais centrais sindicais do país deverão convocar uma greve geral dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. O anúncio do movimento foi realizado depois de o presidente da Câmara, deputado Michel Temer [PMDB-SP], fazer uma proposta alternativa a dos trabalhadores: reduzir de 44 para 42 horas semanais.
O diretor da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil [CTB], seção Paraná, Zenir Teixeira, disse que os trabalhadores não podem abrir mão da redução da jornada para 40 horas, sem redução salarial. Segundo o dirigente da CTB, o acordo entre as seis centrais sindicais, de lutar pelas 40 horas semanais, deverá ser mantido. “Será intensificada a mobilização dos trabalhadores, após o Carnaval, para aprovar a medida”, adiantou Zenir.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Ciro adia discussão sobre candidatura à presidência
O mundo política vai dar uma pausa. Nada de importante será decidido. Tudo ficará para depois da festa de Momo. O deputado federal Ciro Gomes [PSB-SP], pré-candidato a presidente da República, resolveu adiar uma conversa com o PSB, PT, PDT, PC do B, PTC, PRB, PSC e PTN para depois do Carnaval. É cada vez maior a possibilidade de Ciro disputar a sucessão de Lula. O deputado já avisou que não abre mão de apoios, muito menos a favor dos tucanos.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Diretores de escolas estaduais onde não houve eleições já foram nomeados
Os diretores das escolas estaduais onde não foi possível haver o processo de seleção por meio dos votos dos alunos, professores, funcionários e pais, já foram nomeados pela Secretaria de Educação.
Bom humor e maturidade
O deputado Fábio Faria [PMN], ao ser perguntado pelo jornalista Joaquim Pinheiro sobre a possibilidade de Rosalba - caso seja eleita governadora do Estado -, transferir a sede do governo para Mossoró, durante o programa “Conexão Política, da TV União, o parlamentar, numa demonstração de maturidade política e com muito bom humor, desarmou o jornalista ao responder que se Juscelino Kubistchek transferiu para Brasília a sede do governo federal, Rosalba poderia fazer isso. A gargalhada entre os presentes foi geral. Falando sério, Fabio declarou que uma hipótese absurda como essa, só poderia ser boato dos adversários que demonstram reconhecer a força da senadora e querem a qualquer custo, inclusive com idéias inimagináveis, tentar confundir o eleitor.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Burro Elétrico entrega kits e vende os finalmentes na Atlàntico Operadora de Turismo e Paçoca de Pilão, em Pirangi
Os kits do famoso Burro Elétrico estão voando na Atlântico Operadora de Turismo e, a partir de sexta, no Paçoca de Pilão. A entrega é imediata e o bloco promete ser a melhor opção para a turma mais velha e, até para os jovens que curtem uma folia sadia e prazerosa. Sai sábado no Carnaval de Pirangi.
Animado pela banda Salada Sonora num mini-trio e por orquestra de frevo, na avenida principal de Pirangi e, depois no Paçoca de Pilão, o bloco promete a mesma alegria e irreverência que tem no Carnatal, distribuindo de graça cerveja, whisky e água mineral.
A saída em Pirangi é do cajueiro, por volta das 20h e os kits estão sendo vendidos na Atlântico Operadora de Turismo no Shopping Sea Way, fone 3642-3335.
Animado pela banda Salada Sonora num mini-trio e por orquestra de frevo, na avenida principal de Pirangi e, depois no Paçoca de Pilão, o bloco promete a mesma alegria e irreverência que tem no Carnatal, distribuindo de graça cerveja, whisky e água mineral.
A saída em Pirangi é do cajueiro, por volta das 20h e os kits estão sendo vendidos na Atlântico Operadora de Turismo no Shopping Sea Way, fone 3642-3335.
Na luta pelo governo do RN vale golpe da cintura para baixo
O blog recebe texto abaixo e torna público por considerar o tema pertinente e atual
Por Luciano de Castro e Silva
Economista e militante do PP
Embora o deputado estadual Robinson Faria [PMN], presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e pré-candidato a vice-governador na chapa da senadora Rosalba Ciarlini [DEM], tenha sempre buscado soluções políticas por meio do diálogo, a mesma postura não é mais usada pelo vice-governador e pré-candidato ao governo do Estado, Iberê Ferreira [PSB], antes considerado ponderado e calmo.
Iberê mudou de estilo e revelou um lado truculento desconhecido dos norteriograndenses depois que, juntamente com o deputado federal Henrique Eduardo Alves [PMDB] – que não consegue resolver as pendências interna do seu partido e fica se metendo no dos outros -, foi até o presidente do Partido Progressista [PP)] senador Francisco Dornelles [RJ], para pedir uma intervenção na Executiva do Rio Grande do Norte. Ele conseguiu e isso fez com que houvesse o cancelamento do congresso estadual da legenda.
A candidatura de Iberê, a exemplo da candidatura da deputada Fátima Bezerra [PT] em 2008, para Prefeitura de Natal, vem descendo de goela abaixo desde Brasília e o presidente Lula da Silva não quer nem ouvir falar de o PP se coligar em favor da candidatura da senadora Rosalba Ciarlini, que conta com o apoio do seu arquiinimigo, o senador José Agripino [DEM].
A maioria dos filiados do PP não está gostando nem um pouco desse posicionamento do partido a partir da vontade soberana do maior mandatário da Nação, o presidente Lula, que já vem amargando um desgaste profundo com o PSB, mesmo diante do frescor de um “Dimple” 20 anos, com três pedras de gelo.
Restará aos aliados de Rosalba, caso o PP seja mesmo obrigado a apoiar Iberê, torcer para que o presidente Lula venha fazer pelo menos uns três discursos pelo Rio Grande do Norte..
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
O secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Ruy Pereira, morreu há pouco, vítima de acidente automobilístico
Ruy estava indo para para a capital pernambucana [Recife], onde mora a mulher e segundo informações o motorista que o conduzia o carro perdeu o controle provocando o acidente nas proximidades de Goiana, Pernambuco. Ruy morreu na hora. O corpo foi transportado para o IML do Recife.
O secretário de Educação nasceu na região do médio oeste potiguar na cidade de Lucrécia, e era irmão de do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, e do ex-vereador Fernando Lucena. Também foi prefeito de Serra Negra do Norte. Ainda não há informações sobre o local e o horário do sepultamento.
Prefeito do Assu inaugura novas instalações do Terminal Turístico de Porto Piató nesta sexta-feira, 12
O prefeito do Assu, Ivan Júnior, inaugura nesta sexta-feira, 12, às 16h, as novas instalações do Terminal Turístico de Porto Piató, que foi ampliado com a construção de cinco quiosques e recebeu melhoramentos na estrutura. Ivan Júnior, desde o início da sua administração, vem apostando na vocação turística do município. “Considero o turismo como uma importante ferramenta para a geração de emprego e renda”, disse o prefeito.
Os elefantes brancos
Ailton Salviano
Concluinte de Jornalismo (UFRN)
Para quem defende ardorosamente a demolição do Machadão e a construção em seu lugar da Arena das Dunas, é recomendável tirar lições do que acontece com os estádios de futebol construídos em Portugal para sediar a Eurocopa de 2004. Os cinco estádios públicos edificados(o Machadão não será construído, e sim demolido para ser edificado outro... Já seria um elefante branco?) para aquela competição transformaram-se em crônicos problemas financeiros para os seus gestores. Os gastos com suas manutenções tornaram-se tão elevados ( o custo de manutenção do novo estádio será menor, pois o concreto do ATUAL Machadão está em constante processo de corrosão) que surgiu a absurda idéia de suas demolições.
A euforia portuguesa de sediar a Eurocopa atropelou a exigência de projetos que contemplassem a manutenção dos estádios pós-competição. O orgulho lusitano e o desejo de tornar-se campeão europeu de seleções conceberam o problema. A seleção portuguesa, treinada por Felipão, perdeu o título na final para o time grego e hoje, o que se percebe são prefeituras endividadas e obrigadas a manter verdadeiros elefantes brancos sem qualquer utilidade.
Entre amortizações de empréstimos e gastos com manutenções dos estádios, as limitadas prefeituras de cidades portuguesas desembolsam grandes fortunas anualmente. Segundo reportagem do jornalista Hugo Daniel Sousa veiculada neste domingo, 7 de fevereiro de 2010, as seis prefeituras que construíram estádios gastam anualmente 19,9 milhões de euros e com uma forte tendência de aumentar por conta do aumento das taxas de juros.
Os problemas com esses estádios portugueses são os mais diversos. Na cidade de Leiria, por exemplo, lamenta-se que a obra foi construída numa área nobre da cidade (semelhante à Natal !sic!!!?) (o Machadão não será construído, e sim demolido para ser edificado outro ele já está localizado numa área nobre) ocupando um terreno que não dá mais espaço para outras benfeitorias urbanas. Noutro extremo, as populações de Aveiro e Braga reclamam porque os estádios foram erguidos fora do perímetro urbano da cidade. Enquanto moradores do Algarve lastimam não ter nenhuma equipe na Primeira Divisão (também nosso caso).
Não adianta dizer que aqui em Natal, o futuro estádio será passado para a iniciativa privada. Isto é simplesmente transferir o problema. Com os nossos times disputando os últimos lugares na “série B” do campeonato brasileiro, vai ser difícil atrair torcedores para grandes jogos. Os otimistas hão de dizer: o estádio poderá ser utilizado para shows musicais. Boa saída, mas será que a economia da cidade suporta esses shows semanalmente?
A China, sede dos Jogos Olímpicos de 2008, está conseguindo manter o seu formoso estádio, popularmente conhecido como o “Ninho de Pássaro”, onde foram gastos 500 milhões de dólares, cobrando a visita diária aos turistas. Todos querem ver a pista onde o corredor jamaicano Usain Bolt bateu dois recordes mundiais. Curiosidade esta que poderá desaparecer após a próxima olimpíada.
Na Inglaterra, atualmente sede do futebol mais caro do mundo, a empresa Wembley National Stadium Ltd. sofre para manter o novo Estádio de Wembley. Obrigada a desembolsar anualmente 30 milhões de euros somente em juros, a gestora de Wembley tem apelado para os grandes jogos de qualificação do English Team e outros eventos como partidas de futebol americano e concertos de famosas bandas internacionais.
Um consenso internacional está se formando com base na afirmação de Zhang Hengli, vice-gerente do consórcio, responsável pela administração do Ninho de Pássaro chinês: “A maioria dos estádios do mundo administrados com métodos normais não consegue dar lucro". Daí a expressão “Elefante Branco”, algo grande, bonito mas, sem utilidade e que só dá despesa!
Concluinte de Jornalismo (UFRN)
Para quem defende ardorosamente a demolição do Machadão e a construção em seu lugar da Arena das Dunas, é recomendável tirar lições do que acontece com os estádios de futebol construídos em Portugal para sediar a Eurocopa de 2004. Os cinco estádios públicos edificados(o Machadão não será construído, e sim demolido para ser edificado outro... Já seria um elefante branco?) para aquela competição transformaram-se em crônicos problemas financeiros para os seus gestores. Os gastos com suas manutenções tornaram-se tão elevados ( o custo de manutenção do novo estádio será menor, pois o concreto do ATUAL Machadão está em constante processo de corrosão) que surgiu a absurda idéia de suas demolições.
A euforia portuguesa de sediar a Eurocopa atropelou a exigência de projetos que contemplassem a manutenção dos estádios pós-competição. O orgulho lusitano e o desejo de tornar-se campeão europeu de seleções conceberam o problema. A seleção portuguesa, treinada por Felipão, perdeu o título na final para o time grego e hoje, o que se percebe são prefeituras endividadas e obrigadas a manter verdadeiros elefantes brancos sem qualquer utilidade.
Entre amortizações de empréstimos e gastos com manutenções dos estádios, as limitadas prefeituras de cidades portuguesas desembolsam grandes fortunas anualmente. Segundo reportagem do jornalista Hugo Daniel Sousa veiculada neste domingo, 7 de fevereiro de 2010, as seis prefeituras que construíram estádios gastam anualmente 19,9 milhões de euros e com uma forte tendência de aumentar por conta do aumento das taxas de juros.
Os problemas com esses estádios portugueses são os mais diversos. Na cidade de Leiria, por exemplo, lamenta-se que a obra foi construída numa área nobre da cidade (semelhante à Natal !sic!!!?) (o Machadão não será construído, e sim demolido para ser edificado outro ele já está localizado numa área nobre) ocupando um terreno que não dá mais espaço para outras benfeitorias urbanas. Noutro extremo, as populações de Aveiro e Braga reclamam porque os estádios foram erguidos fora do perímetro urbano da cidade. Enquanto moradores do Algarve lastimam não ter nenhuma equipe na Primeira Divisão (também nosso caso).
Não adianta dizer que aqui em Natal, o futuro estádio será passado para a iniciativa privada. Isto é simplesmente transferir o problema. Com os nossos times disputando os últimos lugares na “série B” do campeonato brasileiro, vai ser difícil atrair torcedores para grandes jogos. Os otimistas hão de dizer: o estádio poderá ser utilizado para shows musicais. Boa saída, mas será que a economia da cidade suporta esses shows semanalmente?
A China, sede dos Jogos Olímpicos de 2008, está conseguindo manter o seu formoso estádio, popularmente conhecido como o “Ninho de Pássaro”, onde foram gastos 500 milhões de dólares, cobrando a visita diária aos turistas. Todos querem ver a pista onde o corredor jamaicano Usain Bolt bateu dois recordes mundiais. Curiosidade esta que poderá desaparecer após a próxima olimpíada.
Na Inglaterra, atualmente sede do futebol mais caro do mundo, a empresa Wembley National Stadium Ltd. sofre para manter o novo Estádio de Wembley. Obrigada a desembolsar anualmente 30 milhões de euros somente em juros, a gestora de Wembley tem apelado para os grandes jogos de qualificação do English Team e outros eventos como partidas de futebol americano e concertos de famosas bandas internacionais.
Um consenso internacional está se formando com base na afirmação de Zhang Hengli, vice-gerente do consórcio, responsável pela administração do Ninho de Pássaro chinês: “A maioria dos estádios do mundo administrados com métodos normais não consegue dar lucro". Daí a expressão “Elefante Branco”, algo grande, bonito mas, sem utilidade e que só dá despesa!
Indústria cinematográfica pode movimentar a economia local
Desde sua criação no final do século XIX, o cinema tem sido um dos fenômenos sociais e culturais mais populares e difundidos em todo o mundo. De Chaplin a Spielberg, de Godard a Kurosawa, de Eisenstein a Glauber Rocha, a chamada “sétima arte” tem encantado multidões e levantado debates sobre o papel do cinema na sociedade contemporânea.
Contudo, para além da vertente social e cultural, o cinema existe em outra possibilidade, a economia. A indústria cinematográfica movimenta bilhões de dólares todos os anos e é um dos ramos mais lucrativos e importantes da economia mundial. Aliado a isso, o cinema tem um papel notável na divulgação de estilos de vida, modas e ideias.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Frevo? Não!
A prefeita Mazé, de Martins proibiu Carnaval na cidade sob a alegação que o município tem vocação para retiros religiosos nesta época.
A medida deixou os poucos foliões estupefatos. O jeito agora é engrossar os blocos das cidades vizinhas.
Um poder que tudo pode. (LS).
A história mudou
O Partido dos Trabalhadores chega aos trinta anos bem diferente de como nasceu, em 1980. Hoje, não concorre a todos os cargos e luta por alianças com partidos de pensamentos bem diferentes da motivação de sua criação.
O PT hoje é um partido político igual aos outros que condenou quando surgiu. Extremamente ligado ao poder e suas benesses.
Deputado Fábio Faria pensa na eleição de 2010 com coerência e não descarta apoios
O deputado federal Fábio Faria (PMN) fez uma analise sobre a eleição de 2010, reafirmando sua candidatura a reeleição no programa “Expressão Política”, da TV União, nesta terça-feira, 09, aos jornalistas Túlio Lemos e Marcos Aurélio Sá, reportando-se a eleição de 2006, quando foi o deputado que teve o maior número de votos.
Instado a falar sobre a falta do apoio do vice-governador, Iberê Ferreira, que estará em lado oposto nesta eleição, o parlamentar demonstrou coerência e disse ter ciência de que talvez não repetisse a expressiva votação de 2006, de 195 mil votos. Aproveitou para agradecer o apoio do vice-governador Iberê Ferreira, que na época lhe proporcionou 18 mil votos nas regiões onde lidera politicamente. Ele também disse que todo apoio é importante.
O parlamentar vem trabalhando em projetos importantes para o Brasil e particularmente para o Rio Grande do Norte. Uma das preocupações de Fábio é com relação ao consumo de drogas. Tanto, que no dia 24 de janeiro promoveu um amplo debate por meio to Twitter sobre a questão.
Twitterdebate
O encontro virtual realizado no Twitter começou às 16h (horário de Brasília) e contou com centenas de postagens que refletiam os pensamentos de jovens, adultos, estudantes, políticos, empresários e profissionais de diversas áreas interessados na discussão da causa. A falta de políticas públicas que incentivem a educação e o esporte entre crianças e adolescentes; a ausência de uma estrutura familiar; a falta de um sistema público de saúde eficiente para o atendimento a dependentes químicos; e a necessidade de uma atuação mais incisiva por parte dos órgãos de segurança e de leis mais severas para punir os criminosos do tráfico de drogas foram os pontos mais assinalados pelos participantes do Twitterdebate. (LS).
FAPERN realiza noite de divulgação científica
Com a finalidade de valorizar a cultura potiguar, a FAPERN, lança nesta quarta-feira (10) às 19h, no Teatro de Cultura Popular, cinco novas publicações da Coleção Patrimônio Potiguar. O múltiplo lançamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (FAPERN) é composto pelo livro Bom Dia Sertões; Bom Dia América de 500 nos; Bom Dia Moderno Potiguar; 1935 Setenta anos depois; Ciência e Imprensa: Convergências Possíveis.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Sábado tem Burro Elétrico em Pirangi
Sábado de carnaval (13/02) tem Burro Elétrico em Pirangi saindo do cajueiro às 20h. O bloco seguirá pela av. Márcio Marinho, a principal da praia, com distribuição de alegria, uísque, cerveja e água mineral, além do som de bandas de frevo e Salada Sonora no trio. Depois que acabar a av. a festa continuará para os foliões no Espaço Paçoca de Pilão, tudo com bebida free.
Vendas na Atlântico Operadora de Turismo, shopping Sea Way, na av. Roberto Freire, fone 84-3642-3335 e, três dias antes do carnaval, também no Paçoca de Pilão em Pirangi.
Vendas na Atlântico Operadora de Turismo, shopping Sea Way, na av. Roberto Freire, fone 84-3642-3335 e, três dias antes do carnaval, também no Paçoca de Pilão em Pirangi.
Exposição “Toda Forma de Amar Vale Apena”
Com toques carnavalescos a Artista plástica Flor Atirupa envolve cores, formas, purpurinas e lantejoulas em telas que vão expressar as várias formas de amar que tocam nossos corações dia-a-dia. Imaginem uma Escola de samba chamada UNIDOS PELO AMOR com samba enredo TODA FORMA DE AMAR VALE APENA. Imagem só quem seria o mestre sala e a porta bendeira? Como seria a comissão de frente? Quais formas de amar estariam desfilando em alas pela avenida?
Dessa forma foram os pensamentos iniciais da Flor Atirupa e durante toda a sua criação o amor foi pesquisado, delicadamente escolhido para nascer as 15 tela que estarão expostas e a venda na semana que antecede o carnaval em meio a confetes e serpentinas.
Data: de 09 a 21 de fevereiro de 2010.
Local: Praia shopping ( Na loja ao lado dos caixas eletrônicos)
A abertura da exposição será no dia 09 de fevereiro as 19 hrs com participação do grupo de chorinho Nem choro nem vela.
Contato: Viviane Mendonça - 84 8862-3176
Flor Atirupa: 84 8874-5509
Hoje tem Kengas no Bardallos
O dia do Frevo é comemorado com muita irreverência na “A Lavagem da Peruca’’, com o ensaio da banda das Kengas comandada pelo Maestro Neemias. O evento acontece nesta terça-feira, 09, a partir das 19h na Rua Gonçalves Lêdo .
O ensaio aberto ao público é a última prévia de um dos blocos mais tradicionais e irreverentes da cidade. O domingo de carnaval é oficialmente o grande dia do bloco que há 27 anos realiza o desfile para a escolha da Kenga do carnaval. O desfile integra a programação do Carnaval 2010, promovido pela Prefeitura Municipal de Natal através da Fundação Cultural Capitania das Artes – Funcarte.
No domingo, 14, será montado um palco na Rua Vigário Bartolomeu com a Ullisses Caldas, atraindo uma grande multidão que irá assistir e aplaudir a descontração e criatividade das Kengas.
Prefeito do Assu cobra realização de obras de infraestrutura prometidas pelo Governo do Estado
O prefeito do Assu, Ivan Júnior, está cobrando do Governo do Estado mais rapidez para obras de infraestrutura no seu município, prometidas pela governadora Wilma de Faria. “São empreendimentos que foram discutidos pelo prefeito e a governadora no dia 11 de janeiro”, informou o secretário de Governo do Assu, Ivan Pinheiro Bezerra.
Na ocasião do encontro o prefeito Ivan Júnior formalizou a apresentação de dois expedientes endereçados à governadora Wilma de Faria contendo as mencionadas reivindicações. “Os pleitos foram debatidos por ocasião de um contato pessoal que mantive com a governadora, oportunidade em que ela acenou favoravelmente ao fechamento de uma parceria administrativa com o município”, informou o prefeito. (LS).
Extremoz recebe 60 casas populares da Ceahb
A Prefeitura de Extremoz, em parceira com o Governo do Estado apresentou nesta terça-feira, 09, na sede da Secretaria de Assistência Social, os detalhes da construção de 60 casas populares no município, que serão feitas por meio do Programa de Subsídio Habitacional. De acordo com informações do presidente da Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Ceahb), engenheiro Damião Pita, até 15 de maio, 31 casas serão entregues à População. (LS).
A popularidade é real?
No último dia 04 o jornalista Cláudio Humberto (http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php) comentou no seu site o que se segue, fazendo uma referencia, inclusive, ao Rio Grande do Norte:
“Pesquisa dá peso maior a municípios remotos e “bolseiros
A pesquisa CNY/Sensus, indicando “empate técnico” entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), deu peso expressivo, nas entrevistas, a municípios remotos alvos de programas assistencialistas de Lula, como o Bolsa-Família. O Sensus informou ao TSE que no Rio Grande do Norte, por exemplo, ouviu nove pessoas em Natal (508 mil eleitores), onde o PT perdeu em 2008, e 13 em Sítio Novo (quatro mil eleitores, 803 bolsas)”.
A informação de Cláudio Humberto aguçou as dúvidas mais recorrentes da popularidade do presidente da República, que já alcançou mais de 80%.
Ora, se as pesquisas são feitas em locais onde o presidente é mais “estimado”, nos recantos onde o Bolsa-Família atua poderosamente, não há dúvida de que ele terá essa popularidade.
Uma coisa, que já foi comentada por aqui, é que com tanta popularidade o filme que conta a História do presidente deveria ter sido um estouro de bilheteria, como está sendo o filme de ficção Avatar, mas está se revelando um fracasso.
Será que sua popularidade é real ou uma ficção imprópria para maiores de 18 anos?
Proibir os espigões foi a solução mais barata
Por trás de toda a celeuma da construção de espigões nas proximidades do Morro do Careca, em Ponta Negra, estava a conveniência ou não de eliminar a desconfiança dos investidores, visto que as obras foram embargadas depois de autorizadas pela Prefeitura de Natal, ou de evitar enormes prejuízos financeiros por causa de ações que se multiplicariam caso novos prédios não fossem autorizados.
A questão é que não autorizando a construção dos espigões a prefeitura será alvo de uma única ação – estimada pelos donos do empreendimento em R$ 18 milhões.
Mesmo autorizando, correria o risco de ser acionada pelos empreendedores, que estão com as obras paradas desde 2006, época em que o prefeito Carlos Eduardo Alves bateu o martelo contra a autorização da Prefeitura de Natal, e, portanto, acumularam prejuízos.
Por outro lado, outros investidores iriam querer construir com base na autorização legal. E haja ações na justiça! Desgaste político e prejuízos financeiros para o erário público municipal.
Mas, o que será feito daquele canteiro de obras?
Ninguém ainda falou sobre o assunto e ele está servindo para abrigar marginais e viciados, fato já denunciado por moradores daquela região.
O que Natal precisa é de uma grande discussão em torno da pequenez geográfica do município, que não tem mais para onde crescer. Aliás, de todos os municípios do Nordeste, Natal é o menor entre as capitais.
A questão é que não autorizando a construção dos espigões a prefeitura será alvo de uma única ação – estimada pelos donos do empreendimento em R$ 18 milhões.
Mesmo autorizando, correria o risco de ser acionada pelos empreendedores, que estão com as obras paradas desde 2006, época em que o prefeito Carlos Eduardo Alves bateu o martelo contra a autorização da Prefeitura de Natal, e, portanto, acumularam prejuízos.
Por outro lado, outros investidores iriam querer construir com base na autorização legal. E haja ações na justiça! Desgaste político e prejuízos financeiros para o erário público municipal.
Mas, o que será feito daquele canteiro de obras?
Ninguém ainda falou sobre o assunto e ele está servindo para abrigar marginais e viciados, fato já denunciado por moradores daquela região.
O que Natal precisa é de uma grande discussão em torno da pequenez geográfica do município, que não tem mais para onde crescer. Aliás, de todos os municípios do Nordeste, Natal é o menor entre as capitais.
Discursos
Paulo Correia
Jornalista
Na terça-feira, dia 02 de fevereiro, depois de 40 dias de puro descanso, os nobres deputados e senadores do Brasil voltaram ao trabalho no Congresso Federal. Nessa data, os trabalhos na Câmara Legislativa de Brasília também se iniciaram. No Congresso, os senadores ouviram as palavras do Vice-presidente José Alencar, que falou um pouco sobre a sua luta contra o câncer, depois foram convidados a ouvir o discurso do senador José Sarney, presidente do Senado. Na Câmara Legislativa, os deputados leram a mensagem enviada pelo governador José Roberto Arruda.
Nos dois eventos, uma coisa não me saiu da cabeça: os discursos dos distintos senhores. O primeiro, presidente do Senado Federal e ex- presidente do Brasil é um primor. Sarney começou os seus trabalhos em 2010 lendo o seu discurso de posse de 1995, quando na ocasião o bigodudo do Maranhão falou sobre ética e respeito a instituição, que naquela época atravessava mais uma entre suas inúmeras crises políticas. No texto enviado pelo governador Arruda, as metas que deverão ser cumpridas pela sua administração nesse ano. O engraçado e patético disso tudo é que os dois senhores são os responsáveis diretos pelos casos de corrupção que enlameou o Senado e o governo do Distrito Federal.
Sarney falou para todos ouvirem: “Assumi este cargo não num momento de glória do Poder Legislativo, mas numa fase em que a instituição atravessa profunda crise de identidade, exposta a permanente crítica e censura." José Roberto Arruda também procurou ser firme: “Toda crise passa. O que diferencia é como cada pessoa descobre para atravessá-la. Minhas escolhas estão claras, minha opção é pelo trabalho. Optei por me desvincilhar de qualquer amarra partidária e pretensão política" Mais pilantras impossível.
Até quando teremos que agüentar esse tipo de gente, que usa seus cargos para roubar a nação de forma tão deslavada e ainda saem impunes? Até quando os cidadãos de bem terão que ler no jornal discursos falsos desse tipo e suportar calados essas manobras de quadrilhas formadas por bandidos engravatados e com palavreado bonito? Quando o brasileiro vai se revoltar de vez com essa turma?
Não se engane caro leitor, esses vampiros estão no poder a décadas e nada de mal acontece com eles. Não existe TCU, MPF, PF, TRE que dê jeito nesses larápios. Eles estão grudados nos gabinetes e são escorregadios como cobras. Esses nobres senhores sabem que mandam e ponto final.
Também não se enganem com ternos bem cortados, com frases bonitas, com refinamento intelectual. Isso tudo é fachada. Esses homens têm a mesma sanha predadora e maligna desde muito tempo. A sujeira já faz parte do sangue que corre em suas veias. São coronéis inescrupulosos e jagunços bajuladores ao mesmo tempo.
Uma pena que muitos de nossos vizinhos estão mais interessados na bunda da morena do BBB ou nos 50 reais que vão ganhar do candidato em outubro.
Uma pena que o brasileiro não se revolta.
Jornalista
Na terça-feira, dia 02 de fevereiro, depois de 40 dias de puro descanso, os nobres deputados e senadores do Brasil voltaram ao trabalho no Congresso Federal. Nessa data, os trabalhos na Câmara Legislativa de Brasília também se iniciaram. No Congresso, os senadores ouviram as palavras do Vice-presidente José Alencar, que falou um pouco sobre a sua luta contra o câncer, depois foram convidados a ouvir o discurso do senador José Sarney, presidente do Senado. Na Câmara Legislativa, os deputados leram a mensagem enviada pelo governador José Roberto Arruda.
Nos dois eventos, uma coisa não me saiu da cabeça: os discursos dos distintos senhores. O primeiro, presidente do Senado Federal e ex- presidente do Brasil é um primor. Sarney começou os seus trabalhos em 2010 lendo o seu discurso de posse de 1995, quando na ocasião o bigodudo do Maranhão falou sobre ética e respeito a instituição, que naquela época atravessava mais uma entre suas inúmeras crises políticas. No texto enviado pelo governador Arruda, as metas que deverão ser cumpridas pela sua administração nesse ano. O engraçado e patético disso tudo é que os dois senhores são os responsáveis diretos pelos casos de corrupção que enlameou o Senado e o governo do Distrito Federal.
Sarney falou para todos ouvirem: “Assumi este cargo não num momento de glória do Poder Legislativo, mas numa fase em que a instituição atravessa profunda crise de identidade, exposta a permanente crítica e censura." José Roberto Arruda também procurou ser firme: “Toda crise passa. O que diferencia é como cada pessoa descobre para atravessá-la. Minhas escolhas estão claras, minha opção é pelo trabalho. Optei por me desvincilhar de qualquer amarra partidária e pretensão política" Mais pilantras impossível.
Até quando teremos que agüentar esse tipo de gente, que usa seus cargos para roubar a nação de forma tão deslavada e ainda saem impunes? Até quando os cidadãos de bem terão que ler no jornal discursos falsos desse tipo e suportar calados essas manobras de quadrilhas formadas por bandidos engravatados e com palavreado bonito? Quando o brasileiro vai se revoltar de vez com essa turma?
Não se engane caro leitor, esses vampiros estão no poder a décadas e nada de mal acontece com eles. Não existe TCU, MPF, PF, TRE que dê jeito nesses larápios. Eles estão grudados nos gabinetes e são escorregadios como cobras. Esses nobres senhores sabem que mandam e ponto final.
Também não se enganem com ternos bem cortados, com frases bonitas, com refinamento intelectual. Isso tudo é fachada. Esses homens têm a mesma sanha predadora e maligna desde muito tempo. A sujeira já faz parte do sangue que corre em suas veias. São coronéis inescrupulosos e jagunços bajuladores ao mesmo tempo.
Uma pena que muitos de nossos vizinhos estão mais interessados na bunda da morena do BBB ou nos 50 reais que vão ganhar do candidato em outubro.
Uma pena que o brasileiro não se revolta.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
A tirânica estética ensandecida
Plínio Sanderson
Escritor
Há quase um ano, no gregoriano atual plena segunda de cavarnal, amigo Mersons me liga na matina, logo cedo, e diz: Plínio Santos, tô chegando com um presente. Chegou as nove e alguns frames. Numa camioneta, e motorista descarregando uma tela imensa, caixotes de tintas acrílicas, espátulas, pincéis, cavalete, munição completa para uma produção iconográfica coletiva.
Nosso marchant havia virado à noite, depois de encenar personagem próprio na Banda da Ribeira. Chegando a conclusão de quê? “Plínio-Plínio (Emerson nunca conseguiu dizer Plínio, apenas uma vez), ainda consigo seduzir alguém”. Numa gagueira típica de bobeira ou de uma ânsia inerente ao filosofar, emitir juízos de valor - logo ele, que todos dizem de uma ausência total juízo.
Pois bem, os convivas vão chegando sem pressa. Mesa armada como manda o figurino familiar, em babetiana simbiose de manjares (sempre achei antropologicamente que todo caicoense é um italiano do Seridó) e BALBURDIAESCULHAMBAÇÃO, no mínimo cinco falando (aos berros) ao mesmo tempo na ágora praiana sob Távora quadrática.
Cavalete armado, tela montada, algazarras plásticas de iconoclastas lombráticos em transe. Alguns arriscam pinceladas, ensaiam ícones, simulam desenhos, Fernandão Kalon de Maracajau, Carlinhos Bem, um representante do movimento cigano das Minas Gerais, Leozito, Serrote, Euzim, transeuntes em geral, e claro, Mersons, nosso (é) terno herói, que pintou freneticamente, inclusive a si mesmo, primeiro, levantou a camisa, espalhou tinta vermelha perscrutando o coração bobo; sentou em cima de tinta derramada propositalmente criando matiz glute gutural. Deixou vestígios até hoje impressos do teto ao chão, das paredes as iluminarias, em luminuras visuais. Dunga, grog com siempre, levanta-se impávido e tasca sua assinatura: dunga/09. Não contribuiu com um traço, uma cor, um palpite. Assina a obra comemorativa aos 46 anos da aparição de P.S. - desde daquele sábado de Zé Pereira, lá pelas veredas do arcaico Caicó.
Mersons, paladino dos pincéis, protesta irado. Pô Dunga, você não fez nada e ainda que ser dono da obra? Motivado pelo ato sovina dunguiano outros assinaram (ou assassinaram) a tela: Serrão e até um tal de Eu. Mersons ainda enlouquecido, incorporou persona beat vândalo, o vídeo feito como mimo, pelo cineasta Carlos Tourinho teve como título o áspero: “Sábado Violento”. Dublê de artista deformático, Mersons estrelou a película divertida.
Quadro concluído. Conforme anexo. Percebo que havia uma particularidade ou unidade estética (na minha visão, claro, desembocando no limiar do Merlou-Ponty, donde “arte é tudo que gera emoção poética”) na área pintada por Mersons e alguns carimbos com a paleta meus. Olhei com os olhos livres e vaticinei: vou cortar, passar a serra. As pessoas discordavam, deixe de ser idiota, vai quebrar a história? Matar o momento mágico? A celebração instantânea?
Oremos, cortar o quadro não é também fazer história? E essencialmente, paz com minha bel estética? Se reie as convenções. Tudo pela arte, inclusive o sublime ato de serrar. Lembro das histórias pregressas de um certo marchant potiguar que ampliavam a mais valia serrando a obra, multiplicando o vil capital.
Cortei sem trauma, matemático, cirúrgico, emoldurei e como encanta Zeca Baleiro em “Bienal”, “um resultado estético bacana”, massa mesmo, para deleite Plínio, digo, Pleno. Detalhes curiosos no ato de tamanho (e tacanho) vandalismo sentimentalóide: depois do serrote permaneceu a assinatura de Serrão, sem o mesmo ter participado da parte perpetuada. Ele desenhou o poeta de perfil fidelíssimo, com um cocar de pajé tapuya. O artista plástico criador da Galeria do Povo, militante excitante Eduardo Alexandre, nunca, jamé assinou um quadro como: DUNGA! Guardarei a exceção para a prosperidade, como trunfo para quando a sociedade entender e aceitar a obra do Eduardo Alexandre - e venerar, por tabela, o saudoso Chulepa.
O tal resultado estético bacana está à disposição do excelentíssimo público em santa Rita dos Bebeus - bem ali na Ponta do Giz, onde o continente faz a curva, numa vírgula dunar nas águas atlânticas.
Escritor
Há quase um ano, no gregoriano atual plena segunda de cavarnal, amigo Mersons me liga na matina, logo cedo, e diz: Plínio Santos, tô chegando com um presente. Chegou as nove e alguns frames. Numa camioneta, e motorista descarregando uma tela imensa, caixotes de tintas acrílicas, espátulas, pincéis, cavalete, munição completa para uma produção iconográfica coletiva.
Nosso marchant havia virado à noite, depois de encenar personagem próprio na Banda da Ribeira. Chegando a conclusão de quê? “Plínio-Plínio (Emerson nunca conseguiu dizer Plínio, apenas uma vez), ainda consigo seduzir alguém”. Numa gagueira típica de bobeira ou de uma ânsia inerente ao filosofar, emitir juízos de valor - logo ele, que todos dizem de uma ausência total juízo.
Pois bem, os convivas vão chegando sem pressa. Mesa armada como manda o figurino familiar, em babetiana simbiose de manjares (sempre achei antropologicamente que todo caicoense é um italiano do Seridó) e BALBURDIAESCULHAMBAÇÃO, no mínimo cinco falando (aos berros) ao mesmo tempo na ágora praiana sob Távora quadrática.
Cavalete armado, tela montada, algazarras plásticas de iconoclastas lombráticos em transe. Alguns arriscam pinceladas, ensaiam ícones, simulam desenhos, Fernandão Kalon de Maracajau, Carlinhos Bem, um representante do movimento cigano das Minas Gerais, Leozito, Serrote, Euzim, transeuntes em geral, e claro, Mersons, nosso (é) terno herói, que pintou freneticamente, inclusive a si mesmo, primeiro, levantou a camisa, espalhou tinta vermelha perscrutando o coração bobo; sentou em cima de tinta derramada propositalmente criando matiz glute gutural. Deixou vestígios até hoje impressos do teto ao chão, das paredes as iluminarias, em luminuras visuais. Dunga, grog com siempre, levanta-se impávido e tasca sua assinatura: dunga/09. Não contribuiu com um traço, uma cor, um palpite. Assina a obra comemorativa aos 46 anos da aparição de P.S. - desde daquele sábado de Zé Pereira, lá pelas veredas do arcaico Caicó.
Mersons, paladino dos pincéis, protesta irado. Pô Dunga, você não fez nada e ainda que ser dono da obra? Motivado pelo ato sovina dunguiano outros assinaram (ou assassinaram) a tela: Serrão e até um tal de Eu. Mersons ainda enlouquecido, incorporou persona beat vândalo, o vídeo feito como mimo, pelo cineasta Carlos Tourinho teve como título o áspero: “Sábado Violento”. Dublê de artista deformático, Mersons estrelou a película divertida.
Quadro concluído. Conforme anexo. Percebo que havia uma particularidade ou unidade estética (na minha visão, claro, desembocando no limiar do Merlou-Ponty, donde “arte é tudo que gera emoção poética”) na área pintada por Mersons e alguns carimbos com a paleta meus. Olhei com os olhos livres e vaticinei: vou cortar, passar a serra. As pessoas discordavam, deixe de ser idiota, vai quebrar a história? Matar o momento mágico? A celebração instantânea?
Oremos, cortar o quadro não é também fazer história? E essencialmente, paz com minha bel estética? Se reie as convenções. Tudo pela arte, inclusive o sublime ato de serrar. Lembro das histórias pregressas de um certo marchant potiguar que ampliavam a mais valia serrando a obra, multiplicando o vil capital.
Cortei sem trauma, matemático, cirúrgico, emoldurei e como encanta Zeca Baleiro em “Bienal”, “um resultado estético bacana”, massa mesmo, para deleite Plínio, digo, Pleno. Detalhes curiosos no ato de tamanho (e tacanho) vandalismo sentimentalóide: depois do serrote permaneceu a assinatura de Serrão, sem o mesmo ter participado da parte perpetuada. Ele desenhou o poeta de perfil fidelíssimo, com um cocar de pajé tapuya. O artista plástico criador da Galeria do Povo, militante excitante Eduardo Alexandre, nunca, jamé assinou um quadro como: DUNGA! Guardarei a exceção para a prosperidade, como trunfo para quando a sociedade entender e aceitar a obra do Eduardo Alexandre - e venerar, por tabela, o saudoso Chulepa.
O tal resultado estético bacana está à disposição do excelentíssimo público em santa Rita dos Bebeus - bem ali na Ponta do Giz, onde o continente faz a curva, numa vírgula dunar nas águas atlânticas.
O vale tudo, vale médio e o vale nada do cenário mundial
Por Flávio Rezende*
Minha querida e doce Mel, seu pai, sua linda mãe Deinha e seu carinhoso irmão Gabriel vivem neste momento os primeiros dias do segundo mês do ano 2010, fevereiro, conhecido no calendário gregoriano como o mês do carnaval, uma festa que hoje, serve tanto para relaxar e alegrar famílias e gente de bem, como para a prática de abusos de diversas ordens, com predominância para a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas e a prática de sexo sem cuidados, causando problemas futuros para muitos seres.
O nome fevereiro vem do latim “Februarius”, que intitulava as festas em que os romanos festejavam Juno ou Februa, deusa das purificações.
Aqui em Natal, cidade onde moramos, um tema domina a sociedade atualmente. No bairro que habitamos, Ponta Negra existe um belo cenário que deverás conhecer futuramente - espero que da maneira que o observamos hoje e, que, é quase unanimidade, deve ser preservado do avanço das edificações.
A sua preservação é lei, mas nas proximidades, muitos prédios e casas foram construídos. Até o momento todos dentro de um tamanho que deixa o Morro do Careca, esse cenário ao qual me refiro, maior que tudo, sobressaindo sobre o concreto, à beleza natural de sua duna e vegetação nativa.
Recentemente a prefeitura local concedeu a um empresário o direito de construir um prédio perto do Morro do Careca. Com a licença concedida ele começou a obra. Um amigo do seu pai, jornalista Yuno Silva, descobriu a construção e viu que ela ia manchar essa paisagem natural.
Com ajuda de muitos outros começou um movimento. O então prefeito deu razão à turma de Yuno e mandou parar a obra. O tempo passou e uma nova administração assumiu e baseada em decisão de um conselho, liberou. O construtor se animou. No dia seguinte, a prefeita voltou atrás e proibiu. O construtor broxou e reclamou.
Analisando tudo isso, nestes primeiros dias de fevereiro, mês de festas e de idas e vindas, percebemos que as leis são assim: feitas para valer, mas nem sempre valem tudo. Às vezes valem médio e, às vezes, não valem nada.
Tudo bem que às vezes deixam de valer para beneficiar a população, como no caso citado, mas se lei é lei, como podem ter tantas interpretações, derivações, indefinições?
A impressão que está dando neste caso e em tantos outros, é que são feitas de maneira a valerem de acordo com a vontade dos mais poderosos ou da pressão de grupos.
Vejamos, os americanos invadem outros países e pintam e bordam no quintal dos vizinhos. Para eles vale. Quando alguém faz algo contra eles, não vale de maneira nenhuma.
Para algumas religiões, vale matar em nome de Deus, mas morrer de maneira nenhuma. A lei espiritual deles só vale para a interpretação deles.
O cara que aluga um imóvel destaca aspectos da lei que o beneficiam. Já o inquilino só quer ver valendo a proteção à sua condição.
A lei penal vale menos para quem tem dinheiro. Enquanto o pobre vai preso bem rapidinho e para sair é uma novela, o rico nem mesmo entra, já sai. A lei é a mesma, mas vale mais para uns, médio para outros e, não vale nada para alguns.
O texto que orienta a vida dos católicos, protestantes, evangélicos e muitas outras denominações é o mesmo. Para uns vale andar de bermuda, para outros não. Para uns pode trabalhar no sábado, para outros, médio e alguns outros, não total. Uns encontram no texto recomendação para não comer carne, outros dizem que isso não tem nada a ver.
A igreja católica e todas as demais religiões proíbem terminantemente que seus padres, pastores, monges ou místicos tenham envolvimento sexual, principalmente com menores. Não pode! Lendo notícias diariamente percebemos pessoas comuns denunciando o envolvimento desses religiosos nestes atos e, quase nenhuma punição. No dogma não pode, na verdade, pode médio, pode pouco e às vezes, pode mesmo, ao menos assim tem sido.
Minha amada e querida Mel, apesar de regulamentarmos a vida social, esportiva, política e religiosa com leis, decretos, recomendações, bulas e tantas outras invenções eternizadas em livros e em computadores, registradas em cartórios, em constituições e em encíclicas, o que pode e o que não pode são relativos, depende de uma série de circunstâncias.
Impotentes assistimos a esse festival de hipocrisia, de regulamentações nem tanto reguladoras de fato, mas você pode ter uma certeza, o amor de sua família por você tem validade certificada no coração e, por isso mesmo, vale tudo, pois se a frase diz que “a vida é como o mar com várias marés", nosso oceano de carinho por você é imutável na maré que vai e na maré que vem, pois o amor, o puro amor, não tem regulamentação posto que divino, flui lá de dentro e vale por todo o sempre.
Eu, sua mãe Deinha e seu irmão Gabriel torcemos para que no seu tempo, as leis estejam aperfeiçoadas e, valendo, para que a sociedade saiba se guiar, por recomendações que tenham valia e, principalmente serventia, pois melhor que uma lei, é uma conduta que leve a sociedade à justiça social, à paz e à convivência fraterna.
A principal lei que a humanidade deve seguir é a solidariedade entre todos os povos.
* É escritor, ativista social, pai de Mel & Gabriel e jornalista em Natal/RN (jornalistaflaviorezende@gmail.com).
Minha querida e doce Mel, seu pai, sua linda mãe Deinha e seu carinhoso irmão Gabriel vivem neste momento os primeiros dias do segundo mês do ano 2010, fevereiro, conhecido no calendário gregoriano como o mês do carnaval, uma festa que hoje, serve tanto para relaxar e alegrar famílias e gente de bem, como para a prática de abusos de diversas ordens, com predominância para a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas e a prática de sexo sem cuidados, causando problemas futuros para muitos seres.
O nome fevereiro vem do latim “Februarius”, que intitulava as festas em que os romanos festejavam Juno ou Februa, deusa das purificações.
Aqui em Natal, cidade onde moramos, um tema domina a sociedade atualmente. No bairro que habitamos, Ponta Negra existe um belo cenário que deverás conhecer futuramente - espero que da maneira que o observamos hoje e, que, é quase unanimidade, deve ser preservado do avanço das edificações.
A sua preservação é lei, mas nas proximidades, muitos prédios e casas foram construídos. Até o momento todos dentro de um tamanho que deixa o Morro do Careca, esse cenário ao qual me refiro, maior que tudo, sobressaindo sobre o concreto, à beleza natural de sua duna e vegetação nativa.
Recentemente a prefeitura local concedeu a um empresário o direito de construir um prédio perto do Morro do Careca. Com a licença concedida ele começou a obra. Um amigo do seu pai, jornalista Yuno Silva, descobriu a construção e viu que ela ia manchar essa paisagem natural.
Com ajuda de muitos outros começou um movimento. O então prefeito deu razão à turma de Yuno e mandou parar a obra. O tempo passou e uma nova administração assumiu e baseada em decisão de um conselho, liberou. O construtor se animou. No dia seguinte, a prefeita voltou atrás e proibiu. O construtor broxou e reclamou.
Analisando tudo isso, nestes primeiros dias de fevereiro, mês de festas e de idas e vindas, percebemos que as leis são assim: feitas para valer, mas nem sempre valem tudo. Às vezes valem médio e, às vezes, não valem nada.
Tudo bem que às vezes deixam de valer para beneficiar a população, como no caso citado, mas se lei é lei, como podem ter tantas interpretações, derivações, indefinições?
A impressão que está dando neste caso e em tantos outros, é que são feitas de maneira a valerem de acordo com a vontade dos mais poderosos ou da pressão de grupos.
Vejamos, os americanos invadem outros países e pintam e bordam no quintal dos vizinhos. Para eles vale. Quando alguém faz algo contra eles, não vale de maneira nenhuma.
Para algumas religiões, vale matar em nome de Deus, mas morrer de maneira nenhuma. A lei espiritual deles só vale para a interpretação deles.
O cara que aluga um imóvel destaca aspectos da lei que o beneficiam. Já o inquilino só quer ver valendo a proteção à sua condição.
A lei penal vale menos para quem tem dinheiro. Enquanto o pobre vai preso bem rapidinho e para sair é uma novela, o rico nem mesmo entra, já sai. A lei é a mesma, mas vale mais para uns, médio para outros e, não vale nada para alguns.
O texto que orienta a vida dos católicos, protestantes, evangélicos e muitas outras denominações é o mesmo. Para uns vale andar de bermuda, para outros não. Para uns pode trabalhar no sábado, para outros, médio e alguns outros, não total. Uns encontram no texto recomendação para não comer carne, outros dizem que isso não tem nada a ver.
A igreja católica e todas as demais religiões proíbem terminantemente que seus padres, pastores, monges ou místicos tenham envolvimento sexual, principalmente com menores. Não pode! Lendo notícias diariamente percebemos pessoas comuns denunciando o envolvimento desses religiosos nestes atos e, quase nenhuma punição. No dogma não pode, na verdade, pode médio, pode pouco e às vezes, pode mesmo, ao menos assim tem sido.
Minha amada e querida Mel, apesar de regulamentarmos a vida social, esportiva, política e religiosa com leis, decretos, recomendações, bulas e tantas outras invenções eternizadas em livros e em computadores, registradas em cartórios, em constituições e em encíclicas, o que pode e o que não pode são relativos, depende de uma série de circunstâncias.
Impotentes assistimos a esse festival de hipocrisia, de regulamentações nem tanto reguladoras de fato, mas você pode ter uma certeza, o amor de sua família por você tem validade certificada no coração e, por isso mesmo, vale tudo, pois se a frase diz que “a vida é como o mar com várias marés", nosso oceano de carinho por você é imutável na maré que vai e na maré que vem, pois o amor, o puro amor, não tem regulamentação posto que divino, flui lá de dentro e vale por todo o sempre.
Eu, sua mãe Deinha e seu irmão Gabriel torcemos para que no seu tempo, as leis estejam aperfeiçoadas e, valendo, para que a sociedade saiba se guiar, por recomendações que tenham valia e, principalmente serventia, pois melhor que uma lei, é uma conduta que leve a sociedade à justiça social, à paz e à convivência fraterna.
A principal lei que a humanidade deve seguir é a solidariedade entre todos os povos.
* É escritor, ativista social, pai de Mel & Gabriel e jornalista em Natal/RN (jornalistaflaviorezende@gmail.com).
Novos números da gripe A
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou novo boletim epidemiológico da Influenza A (H1N1). Segundo os dados informados, até o momento foram notificados 1735 casos no RN. Também houve alteração no quantitativo de casos confirmados, que passou para 104, e de descartados, que totalizam 208. Já o número de óbitos permanece em 17.
Entre as confirmações, quatro se referem a pacientes que começaram a apresentar sintomas neste ano. Nos demais casos, o início dos sintomas se deu em 2009. Quanto à procedência dos pacientes diagnosticados com a gripe A, 66 são residentes de Natal, 17 de Parnamirim, 3 de Mossoró, 3 de Santa Cruz, 2 de Lajes e 9 de municípios com um caso confirmado. Dois dos casos notificados são de outros estados do País e dois advindos do exterior.
Carnaval de Pirangi 2010: A Troça do Peru disponibiliza bonés, viseiras e camisetas, mas avisa que ninguém é obrigado a comprar para sair no bloco
A diretoria da Troça do Peru, o bloco mais irreverente do Carnaval de Pirangi, decidiu colocar à venda bonés, viseiras e camisetas. O boné e a viseira custará R$ 10 reais (cada um) e a camiseta, R$ 20 reais, sendo que o kit completo sai por R$ 25 reais e o comprador ainda leva uma cocada e uma foto dos parrachos de Pirangi para se lembrar como era.
Mas, o presidente do bloco, eleito por ele mesmo, Emmanuel Rocha, avisa: “Não é necessário comprar nada disto para sair no bloco”, apressou-se. “Basta apenas à vontade de brincar o Carnaval. Esperamos apenas algumas contribuições para pagarmos algumas despesas inerentes ao evento”, justificou.
Ele está convocando a todos para participarem da Troça do Peru. “É a troça mais democrática do Carnaval, com kit ou sem kit e ainda mais com gosto de Nostalgia”, disse. “Ajudem nosso peru a engordar” bradou Emmanuel, encerrando.
Mais informações: Emmanuel Rocha (84)-8839-3699
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Programa de prevenção às drogas alcançará 120 mil crianças em 2010
Em todo o Rio Grande do Norte no ano de 2010, 120 mil crianças e jovens serão beneficiados com as ações do Proerd, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Até abril deste ano, ao efetivo do Proerd serão somados outros 25 policiais.
De acordo com os dados do Proerd, 90% dos crimes cometidos no Rio Grande do Norte tem ligação direta com o tráfico e uso de drogas.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Hemonorte realiza campanha para carnaval
O Hemocentro do Rio Grande do Norte “Dalton Barbosa Cunha” (Hemonorte) realizará, a partir desta segunda-feira (8) até o próximo dia 20, campanha em busca de doadores de sangue voluntários, em Natal. O objetivo é reforçar os estoques de bolsas para o período de carnaval. A nova campanha visa a mobilizar a população quanto à regularidade das doações de sangue para este mês, já que, no período carnavalesco, há o risco de aumento do número de emergências hospitalares.
A meta é atingir ao menos 2.800 doações em fevereiro, obtendo-se uma média de 130 bolsas de 450ml por dia.
Dias e locais de funcionamento do Hemonorte de Natal: Sede da instituição (Av. Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol, próximo ao Parque das Dunas/Bosque dos Namorados) – sábado, segunda-feira e quarta-feira, no horário das 07h às 18h e Posto Fixo de Coleta da Zona Norte – sábado, das 8h às 17h e quarta-feira, no horário das 13h às 17h.
Deputado Antonio Jácome defende punição mais forte para usuário de crack
O deputado estadual Antonio Jácome (PMN) defende punição mais forte para usuários de crack. O parlamentar entende que punição leve para os usuários terminam por estimular o uso da droga que está destruindo parte da sociedade brasileira. “Essa droga tem acessibilidade muito fácil”, disse Jácome. “E ainda existem pessoas que - na reforma do Código Penal -, querem punição mais branda para os usuários”, reforçou o parlamentar, que também é médico e conhece bem os resultados maléficos que o dependente do crack adquire.
Recentemente Antonio Jácome fez um pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa do RN sobre o assunto. Na ocasião, enfatizou a indignação da sociedade com relação ao assassinato de pessoas inocentes nos últimos meses no Estado, inclusive de um pastor que pregava para várias pessoas ao ar livre. No discurso, Jácome defendeu penas mais duras, tanto para os usuários da droga quanto para os traficantes. “Todos nós precisamos nos unir contra esse tipo de violência, que já está ficando comum. Virou moda matar”, indignou-se o parlamentar, que cobrou ações preventivas do Governo do Estado.
Execuções
Como a principal característica da droga é a rapidez de sua ação, os viciados usam-na de forma indiscriminada, cada vez precisando de mais. Isso cria uma dependência financeira entre eles e os traficantes e diariamente os jornais noticiam execuções de jovens, a maioria abaixo dos vintes anos e muitos adolescentes, prováveis devedores de traficantes, que utilizam a pena de morte para o viciado que não paga, a revelia da Lei. (LS).
Cantoria de viola hoje, em Parnamirim
Neste sábado, a partir das 20h, no Centro Pastoral da Cohabinal, em Parnamirim/RN, haverá uma cantoria de viola com os repentistas Zé Ribamar (de Mossoró) e Gilson Pessoa (de Pau dos Ferros). Nos momentos que antecedem a cantoria ocorrerá um sarau com a participação do poeta José Acaci e convidados. A entrada é franca.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Lula não transfere votos nem para o filme que conta sua vida
Frase de um anônimo na calçada do Café São Luiz, sobre o fracasso de bilheteria do filme "O filho do Brasil".
Wilma na Assembleia
No próximo dia 18 a governadora Wilma de Faria fará a leitura de sua última mensagem na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte na condição de governadora do Estado.
Será o primeiro encontro dela com o presidente daquela Casa de Leis, Robinson Faria, depois do rompimento anunciado pelo deputado, quando optou por se unir ao grupo da senadora Rosalba Ciarlini na condição de candidato a vice-governador na sua chapa.
Comprou ou não comprou?
A imprensa anunciou que o presidente Lula da Silva e o ministro Nelson Jobim haviam batido o martelo e comprado os caças franceses, desejados por Lula.
A justificativa seria a de que o governo francês havia dado um expressivo abatimento.
Entretanto, ontem, 04, o ministro Jobim disse que o negócio ainda não havia sido fechado.
A novela continua... (LS).
Lá se vai a sombra...
A Prefeitura de Natal resolveu arrancar as árvores da avenida Hermes da Fonseca e Salgado Filho (essa rua muda de nome quatro vezes) para tentar resolver o fluxo do trânsito da cidade.
Promete plantar novas árvores depois que afinar o canteiro central. Mas no caso da avenida Afonso Pena, poderiam ter construído baias de estacionamento sem cortar nenhuma árvore. Compreende-se, entretanto, que a situação das duas avenidas são diferentes.
A prefeitura não mostrou como será o projeto; apenas anunciou o corte e a promessa de que plantaria novas árvores. Resta esperar e torcer por uma sombrinha em meio a um calor de 35 graus. (LS).
Caminho da fortuna
Os assaltantes de bancos estão agora preferindo as pequenas agências do interior. Para eles, as cidades pequenas e desprotegidas do Rio Grande do Norte é certeza de sucesso.
É, na verdade, a volta do “velho oeste” americano com lucro, porque encontram nas pequenas localidades pouco policiamento. Em algumas cidades, como disse há poucos dias um radialista, às vezes só tem um cabo e um sargento da Polícia, desmotivados.
Os bancos, por sua vez, investem pouco no quesito segurança e apenas seguem as regras obrigatórias de segurança. Os altos lucros permitem seguros reparadores e os donos não estão nem aí para a segurança da clientela.
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