A palavra “ódio” voltou ao noticiário político. Muito usada nos embates dos anos 1950 e 1960, passou um período sendo evitada pelos políticos, que de algumas décadas para cá estão travando suas lutas de forma mais branda.
Ressurge agora pela boca do vice-governador Iberê Ferreira, que disse ao Novo Jornal desta segunda-feira, 02, enxergar ódio na decisão do deputado Robinson Faria, presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, de romper com a governadora Wilma de Faria para apoiar a candidatura da senadora Rosalba Ciarlini e votar nos dois candidatos da oposição para o senado, os senadores Garibaldi Filho e José Agripino.
Agora, para estender ainda mais o sentimento de ódio analisado pelo vice-governador, a expectativa revelada pelos analistas políticos da terra de Poti é a de que, em que momento, a governadora vai exonerar todos os indicados por Robinson que têm cargos no Governo do Estado?
Insistem que o desconforto de Wilma é grande a menos de 60 dias para deixar o governo porque ela não quer atrair a antipatia dos muitos eleitores de Robinson que têm emprego no seu governo, em busca de uma vaga no Senado Federal.
É provável, na opinião de alguns, que ela deixe a função de guilhotinador para Iberê. O ato em si, entretanto, mesmo sendo pelas mãos do vice-governador, respinga em Wilma que quer fazê-lo governador e retira dela a marca da guerreira corajosa, que enfrenta tudo e todos sozinha.
Eis o dilema.
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