Por trás de toda a celeuma da construção de espigões nas proximidades do Morro do Careca, em Ponta Negra, estava a conveniência ou não de eliminar a desconfiança dos investidores, visto que as obras foram embargadas depois de autorizadas pela Prefeitura de Natal, ou de evitar enormes prejuízos financeiros por causa de ações que se multiplicariam caso novos prédios não fossem autorizados.
A questão é que não autorizando a construção dos espigões a prefeitura será alvo de uma única ação – estimada pelos donos do empreendimento em R$ 18 milhões.
Mesmo autorizando, correria o risco de ser acionada pelos empreendedores, que estão com as obras paradas desde 2006, época em que o prefeito Carlos Eduardo Alves bateu o martelo contra a autorização da Prefeitura de Natal, e, portanto, acumularam prejuízos.
Por outro lado, outros investidores iriam querer construir com base na autorização legal. E haja ações na justiça! Desgaste político e prejuízos financeiros para o erário público municipal.
Mas, o que será feito daquele canteiro de obras?
Ninguém ainda falou sobre o assunto e ele está servindo para abrigar marginais e viciados, fato já denunciado por moradores daquela região.
O que Natal precisa é de uma grande discussão em torno da pequenez geográfica do município, que não tem mais para onde crescer. Aliás, de todos os municípios do Nordeste, Natal é o menor entre as capitais.
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