Desde sua criação no final do século XIX, o cinema tem sido um dos fenômenos sociais e culturais mais populares e difundidos em todo o mundo. De Chaplin a Spielberg, de Godard a Kurosawa, de Eisenstein a Glauber Rocha, a chamada “sétima arte” tem encantado multidões e levantado debates sobre o papel do cinema na sociedade contemporânea.
Contudo, para além da vertente social e cultural, o cinema existe em outra possibilidade, a economia. A indústria cinematográfica movimenta bilhões de dólares todos os anos e é um dos ramos mais lucrativos e importantes da economia mundial. Aliado a isso, o cinema tem um papel notável na divulgação de estilos de vida, modas e ideias.
Segundo o cineasta e diretor do Curso de Cinema da UnP, Fábio DeSilva (foto), apesar de ser um ramo caro e elaborado para se produzir, é possível se criar essa vertente em âmbito local e até mesmo nacional. “Natal pode ser uma das cidades a impulsionar o Brasil nesse mercado, a exemplo da cidade de Paulínia (interior de SP) com o crescimento e consolidação do seu polo cinematográfico. A junção de políticas públicas, compreensão dos empresários, e a qualificação de mão-de-obra local é um bom começo para criar uma indústria cinematográfica consistente, que seja capaz de turbinar a economia local. Até porque o audiovisual é uma mídia que converge a outras expressões, as películas ou até mesmo os “digitais”, têm o poder de fazer à publicidade de produtos ou de padrões de consumo, assim como simplesmente contar histórias, expressar”, declara DeSilva.
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