quinta-feira, 27 de maio de 2010

A importância do transplante de órgãos

Sensibilizar os profissionais para que entendam a importância do transplante, tendo como meta maior o aumento no número de captações de órgãos e tecidos no Rio Grande do Norte. Para isso a Central de Transplantes, através do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), vem realizando desde setembro de 2009 capacitações a cada sexta-feira do mês com profissionais de diversas especialidades da área da saúde.
Participam enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas entre outros profissionais dos hospitais Walfredo Gurgel, Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina), da Policia Militar e do Onofre Lopes. As capacitações vêm acontecendo no Sest/Senat, e são 8 horas de treinamento com equipes de 50 a 55 alunos. No ano passado 160 servidores passaram por essa sensibilização, este ano a meta é que pelo menos quatro mil profissionais possam participar desta jornada de sensibilização.
Os principais temas abordados são: a organização do Sistema Brasileiro de Transplantes e das Centrais de Transplantes, aspectos éticos e legais, papel e ação da enfermagem na retirada multiorgânica, remoção de córneas e bancos de olhos, como funcionam os processos de doação e transplante, diagnóstico de morte encefálica, como deve ser realizada a entrevista com os familiares do doador e o papel da Organização de Procura de Órgãos (OPO). Para isso a Central conta com o apoio de profissionais como o nefrologista do Hospital Walfredo, Marco Lima, pelo oftalmologista, Uchoandro Uchoa, pelo nefrologista do HUOL, Maurício Galvão, pela diretora geral do HMWG, Hélida Bezerra, por representantes do OPO, entre outros profissionais. Segundo Francinete Guerra coordenadora da Central de Transplantes a meta é realizar as capacitações até dezembro de 2010. Mas a intenção da Central é de que o curso só deixe de ser ministrado quando todos os servidores forem capacitados. Paralelo a isso estão sendo desenvolvidas várias outras atividades intercaladas, como forma de conscientizar e sensibilizar não só profissionais da área, mas toda a sociedade. Pois Quando todo mundo se envolve, todo o processo se dá de forma mais consistente - conclui.
Atualmente, a central possui 908 pacientes a espera de um rim, sendo 75 ativos e 833 inativos. Os ativos são aqueles que estão com exames em dia. São 292 o total de pessoas na espera de córnea, dos quais 245 são ativos e 47 inativos. Para receber um coração, quatro pessoas estão na lista. Na de fígado, são seis. Para ser um doador o passo principal é conversar com a família e expressar seu desejo. Não é preciso deixar nada por escrito. A doação de órgãos pode ocorrer a partir do momento da constatação da morte cerebral ou encefálica - perda definitiva e irreversível das funções cerebrais relacionadas com a existência consciente. Em algumas situações, a doação em vida também pode ser realizada, em caso de parentesco até 4º grau ou com autorização judicial, quando as pessoas envolvidas não são parentes.

Um comentário:

  1. Olá blogueiro,
    A doação de órgãos é sem dúvidas um ato de solidariedade e amor ao próximo. É sempre importante lembrar que para ser doador de órgãos não é preciso deixar nada por escrito, no entanto os familiares devem se comprometer a autorizar a doação após a morte. Por isso o passo mais importante é deixar claro para a família o seu desejo de doar.
    Para mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Ministério da Saúde

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