Por Leonardo Sodré
Editor
Com apenas 0,6% de rejeição, conforme a pesquisa do Instituto Perfil / Nominuto sobre os pré-candidatos a Prefeitura de Natal, divulgada no início desta semana, o deputado peemedebista Hermano Morais confirma a confiança do eleitorado na sua atuação como político detentor de quatro mandatos na Câmara Municipal de Natal e, atualmente, exercendo o seu primeiro mandato como deputado estadual. O fato de também não ter envolvimento em nenhum processo e ser considerado um candidato “Ficha Limpa”, também pesa na avaliação dos entrevistados pelo instituto de pesquisa.
A maioria dos analistas políticos avalia os resultados da pesquisa, no que se refere à intenção de votos, sempre lembrando que cerca de 70% do eleitorado de Natal ainda não está pensando no pleito de outubro ou não se decidiram por qual pré-candidato irá direcionar seu voto.
Compartilho do pensamento do jornalista especializado em política, Carlos Alberto Barbosa, que escreveu no seu site (http://blogdobarbosa.jor.br/) : “Considerando mesmo uma disputa sub judice por parte de Carlos Eduardo Alves, ainda assim, a disputa pelo segundo lugar será acirrada. O pleito municipal em Natal, na verdade, tende a ser acirrado entre tucanos e peemedebistas”.
Empate técnico
Barbosa referiu-se a pesquisa hipotética, sem o nome do ex-prefeito Carlos Eduardo, que teve as contas de sua administração desaprovadas pela CMN e que depende de uma peleja jurídica para ser candidato. Ele escreveu: “O tucano marcou 20,8% das intenções de votos, seguido de perto pelo peemedebista, que atingiu 20,7%. Fernando Mineiro (PT) aparece em terceiro com 7,3%. A prefeita Micarla de Sousa (PV) marcou 1,8%. Robério Paulino (PSOL) pontuou 1,1%”.
Outros analistas avaliam que durante a campanha os índices de rejeição serão implacavelmente avaliados e isso tem reflexo nacional diante da grande quantidade de políticos envolvidos em escândalos que vêm sendo denunciados nacionalmente e também no plano local. Ainda é cedo para se avaliar ou contar vitória com base em pesquisa, quando ainda o eleitorado não teve a oportunidade de ouvir as propostas dos candidatos.
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