domingo, 29 de setembro de 2013

Motocicletas e Motos.

Fernando Lins
Músico e professor

Desde que nasci Lambretas, Vespas e motocicletas foram uma constante na minha numerosa família. Meu avô José Canuto no começo dos anos 1960 foi dono de uma loja de peças situada no edifício do IPASE no bairro da Ribeira.
O meu tio José Canuto Filho, participou de corridas aqui no RN e em outros estados e todos os seus irmãos e até algumas irmãs são motociclistas, inclusive meu pai Antônio Machado, foi proprietário de diversos tipos de ciclomotores e um exímio piloto.
Então eu me sinto á vontade pra dissertar sobre algo que vem causando transtornos a motoristas, transeuntes e a cidade em geral. É a modificação dos escapamentos desses ciclomotores feitas por seus proprietários, adulterando as características e especificações da fábrica, deixando a descarga livre ou aberta e com um nível de ruído bem acima do permitido por lei.
99 decibéis para motocicletas fabricadas até 31/12/1998 e a partir de 01/01/1999, máx. 3 decibéis acima do descrito no manual original do fabricante.
Com o tempo a motocicleta passou a ser chamada de moto e isso foi um divisor no trato do piloto com o veículo; chamar o motociclista que participa de algum grupo, clube ou associação de “motoqueiro” é um verdadeiro xingamento.
O motociclista cônscio do que representa a motocicleta no trânsito das cidades e nas estradas age para desfrutar da agilidade e da facilidade de sua locomoção e do prazer de pilotar em uma “highway.” Sentindo o vento no rosto e o contato direto com a natureza.
Perto de hospitais, escolas, repartições públicas e privadas e no próprio trânsito, o barulho ensurdecedor e irritante causado por motos com escapamento “aberto,” incomoda, atrapalha e causa transtorno a quem é obrigado a escuta lo.
As peripécias e manobras arriscadas feitas pelos jovens motoqueiros que culmina algumas em acidentes e quase sempre em sequelas, amputações, gastos financeiros, ocupação de leitos hospitalares e equipe médica é tão grave quanto dirigir alcoolizado.
Só no primeiro semestre de 2013 foram registrados 1502 acidentes no HWG em Natal e pasmem, 1000 foram com motos, é um assunto delicado, pois toda vez que se generaliza alguma estatística, alguns inocentes também são penalizados.
Vejo sempre no trânsito, jovens pilotando motos com o escapamento aberto, desligando e ligando a ignição, fazendo parte do combustível que não foi queimado dentro da câmara de combustão exploda ao contato com o oxigênio ao sair do escapamento aquecido.
Acredito que uma campanha para coibir essa prática de adulterar o escapamento, surtiria um efeito positivo, tanto na paz do trânsito quanto no incentivo a manobras radicais que são um prenúncio de acidentes.

ELEITOR “ASSUM PRETO”

Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)

                       Luiz Gonzaga, na música “Assum Preto”, relata o sofrimento de um pássaro que fora mutilado dos olhos para que passasse a cantar melhor. Seus versos ainda ecoam pelas mentes e corações nordestinos de todos os portes e tendências: “Assum preto seu cantar é tão triste quanto o meu, também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. O lamento mostra o sofrimento do personagem ao se ver privado da presença da amada. Segundo ele, da mesma forma que a vida impusera o furo aos olhos do pássaro “para ele, assim, cantar melhor”, também lhe colocara numa situação de dor, com a perda da mulher amada. Ambos fazem do sofrimento o combustível necessário para aprimorar a inspiração, enquanto também fazem do novo canto motivo para suportar as agruras da vida. Nenhuma penalidade, entretanto, surge para o terceiro personagem da história, o causador de tudo.
                    Este se esgueira pelo anonimato sem pagar pelo seu crime. Afinal, a letra deixa bem claro que alguém, na música não identificado, havia furado os olhos do pássaro. O canto também ressalta o prejuízo sentimental que alguém sofrera porque outro roubara o seu amor, “que era a luz, ai, dos óios meus”. Como se vê, esse terceiro personagem causou sofrimento e dor e, no entanto, nenhuma penalidade lhe aconteceu. Essa pérola do cancioneiro nordestino também serve de metáfora para as práticas atuais na vida política brasileira. Políticos inescrupulosos “furam” os olhos do eleitor, para que este não consiga enxergar a realidade dos seus atos, enquanto outros “roubam” os sonhos daqueles que neles depositaram sua confiança. O resultado é eleitor lamentando a cegueira na qual vem tateando há muito tempo e eleitor que teve tirado de si a luz dos seus anseios, de seus desejos perdidos e destroçados.
                     Políticos atuais representam bem esse personagem. À numerosa galera, ou seja, o eleitorado, os olhos foram furados. Durante longo tempo militantes de certo partido celebraram a pureza ideológica da agremiação sem se dar conta do enorme abismo que separava “as conversas pra boi dormir” da verdadeira realidade. Com raríssimas exceções, ninguém da massa, da famosa militância chegou a enxergar o mastodôntico estelionato que era praticado à vista de todos. Como descobrir o jogo se estavam todos cegos? E, como nos versos da música eternizada por Luiz Gonzaga, o pássaro com os olhos cegos canta – e canta muito melhor! O desempenho da militância era de fazer inveja aos demais partidos. A cegueira motivava inspiração toda especial. Ir às ruas, comprar camisetas, bottons e bonés do próprio bolso, além de brandir, com aguerrida devoção, os dogmas do partido, tudo era feito com cega determinação.
                     Aos demais eleitores sobrou também o lamento pela dura realidade. “Também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. Quanta gente no Brasil embalou seus sonhos, seus maiores anseios civis em cima das promessas defendidas por famosos políticos, não é verdade? Para muitos era como se fosse um novo amor, algo arrebatador, que lhes traria um novo país. No Brasil esse fenômeno aqueceu mentes e corações de milhões e milhões de apaixonados, de embevecidos, que creram em um novo amanhã. A eles, com raríssimas exceções, restou a descoberta da dura realidade: olhos furados de uns; sonhos roubados de outros. De palpável apenas o seguir tranqüilo do causador de tamanha decepção. Pois devagarinho, devagarinho, tal figura vai se esgueirando pelos desvãos da impunidade, deixando atrás de si o som de um forte lamento. “Assum preto meu penar é tão triste quanto o seu...”

Caetanópolis e os nossos sonhos

Walter Medeiros
waltermedeiros@supercabo.com.br

No rumo da Via Costeira, à nossa frente um ônibus nos traz boas lembranças de um tempo em que alimentávamos certos sonhos, alguns realizados outros impedidos pelo curso indomável da vida. Era um ônibus de turismo com a placa de Caetanópolis, Minas Gerais. A maior lembrança naquele momento era de um churrasco que comemos naquela cidade em um restaurante com bela decoração de bambu. Um churrasco inesquecível, num ambiente que era um verdadeiro encanto. O lugar parecia o portal para um belo futuro.
Até chegar àquele lugar de Minas Gerais onde passavam os ônibus de linha no rumo de Brasília, havíamos – Graça e eu enfrentado dois dias de estrada a partir de Natal, por Caicó e demais cidades por onde passavam os ônibus da Viação Planalto. Era a viagem de retirantes que seguiam em busca de seus sonhos na capital federal. Ao nosso lado um cidadão gordo com um neto de uns sete anos chamado Cristiano, que comia tudo que se pode imaginar saído de uns sacos e pacientemente diziam que estava perto de chegarem ao lar, em Itumbiara.
Redator da Rádio Planalto e free-lancer da Agência Apoio, depois de uma promessa de emprego frustrada, eu insistia em ficar em Brasília. Graça havia ingressado no SESC nacional como assistente social e se sentia realizada com atividades junto a idosos. Morávamos numa casa de cômodos – suíte - da W3-Sul, 706, em frente à Casa do Pão e a duzentos metros do Restaurante Espanhol. Para nós era melhor que a distância do Guará, onde poderíamos ter alugado um apartamento até por menos que o preço que pagávamos a seu Jonas, um paulista de sotaque carregado.
Aquela viagem em 1979 nos levou a acompanhar momentos importantes de Brasília, como as manifestações de solidariedade aos presos políticos de Itamaracá, realizadas na Praça Goiás toda semana; a primeira manifestação de professores do Governo do Distrito Federal, onde minha falta de olfato por ser fumante me fez ficar parado enquanto a multidão se dispersava, sem perceber o cheiro do gás lacrimogêneo aos meus pés; a chegada da Anistia política; e as reações do regime militar.
Os parcos recursos de que dispúnhamos nos trouxeram o benefício de conhecer Brasília e cercanias de forma espetacular. Todo fim de semana tínhamos uma cidade satélite para visita e conviver com amigos. Dona Ceci, em Sobradinho; Arlete, secretária de Henrique Eduardo Alves e seu marido, Pinto, no Núcleo Bandeirante; alguém do Gama; e colegas de trabalho do próprio plano piloto. Aí destacam-se Auxiliadora Targino e Amantino Teixeira; Alexandre Cavalcante e Dulcinéia; e Vanilza e Edinho.
Brasília era tudo isso e muito mais para nós. Uma vida de encontro no Venâncio 2000 ou no Conjunto Nacional; alguma noite no Centro Gilberto Salomão; o pastel com caldo de cana da Rodoviária; a varanda do aeroporto para assistir a partida dos conterrâneos que despachávamos. Do restaurante Roma e da Escola da 302 onde faziam saraus os jovens poetas; conhecemos e almoçamos com Sílvio Caldas, que amava Natal; e onde ouvíamos um poeta dizer: “Minha namorada / viajou para Porto Alegre / e eu fiquei aqui a ver Ministérios”.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Céu acampado em Extremoz


O espetáculo Auto da Aldeia do Guajiru, a Batalha de São Miguel revive a realidade e a lenda em cenário mítico   

Neste domingo, 29, às 20h30, a peça Auto da Aldeia do Guajiru, a Batalha de São Miguel, com texto e direção de Ricardo Veriano, revive a realidade e a lenda da História de Extremoz em cenário mítico entre as ruínas da mais antiga Igreja Jesuíta do Rio Grande do Norte, no Centro antigo da cidade, com cerca de 150 atores, a maioria formada por habitantes do município. O evento, que já faz parte do calendário cultural do estado e vem ao longo tempo se consolidando e atraindo centenas de visitantes. Nesta 5ª edição ele está sendo especialmente preparado pela Prefeitura de Extremoz, por meio da Fundação de Cultura Aldeia de Guajiru.

O espetáculo começa com um cortejo ditirâmbico de recepção entre atores e platéia. Em seguida é encenado o ato de Roma, do século XVI, que envia para as terras do Guajiru os soldados de Cristo da Companhia de Jesus. Depois vem a Ode a Lagoa de Extremoz, com o “Balé das Águas”. Após a dança, o cego Dedé do Araçá conta toda a História, material e imaterial do Guajiru, incluindo a catequização – Jesuítas e índios ‐ passatempo indígena – a dança e outros hábitos, depois vem os negros escravos presentes no Guajiru, a expulsão dos Jesuítas soldados de Cristo, a lenda do carro de boi caído, ou o sino desaparecido e o português degredado como modelo social de família mambembe em Extremoz.

A peça continua com o “Coro do bem Ângelus versus Sombra do Mal Demus”, seguido da grande Batalha que submeteu a ‘cobra da lagoa’ ao julgo de São Miguel e por fim “O céu acampado em Extremoz”, terminando com show pirotécnico.

Ambiente

O ambiente traz uma dosagem de realidade à cena da chegada dos jesuítas à Vila de Extremoz, assim como configura um cenário grandioso para as outras cenas, que contam o convívio entre índios, europeus e negros naqueles tempos coloniais.

O Auto da Aldeia do Guajiru, a Batalha de São Miguel é encenada desde setembro de 2009, sendo, ao longo do tempo, fruto de um processo contínuo de discussões coletivas públicas, estudos e outras ações conjuntas da cidade de Extremoz e seus distritos. A identidade cultural da cidade flui através do teatro e suas linguagens, recheadas de novas interpretações a favor ou contra a História oficial dos seus autores, os vencedores, que contaram a história corrente em detrimento dos seus atores: o índio, o português e o negro. (LS).

Serviço

Auto da Aldeia do Guajiru, a Batalha de São Miguel
Domingo, 29 de setembro de 2013, às 20h30.
Ruínas da antiga Igreja Jesuíta, Centro antigo de Extremoz
Entrada: gratuito
Mais informações: Leda Medeiros – 3279 – 2872 / 8801 – 1608.

Foto: Edição de 2012 / LeoSodré.

Feira de Arte de Petrópolis oferece vasta programação a partir de sábado, 28

A 7ª edição do projeto conta com artistas plásticos, artesãos, antiguidades, flores e plantas ornamentais e gastronomia regional, além de shows musicais

A 7ª edição da Feira de Artes de Petrópolis será nos dias 28 e 29 de setembro, na Praça das Flores, em Petrópolis, a partir das 10h, sob a coordenação da Organização Potiguar o Desenvolvimento Sustentável (OPDS), que já fechou toda a programação, inclusive com a participação do saudoso Berlim Bar, que revive sob a orientação de Lourdinha Alencar, que ofertará comida alemã.

“A programação está fechada. Além dos expositores habituais, como a artista plástica Rosa Spencer, apresentando uma grande variedade de peças desenvolvidas em mosaico, as senhoras Maruska Santos e Eliana Alencar trás uma rica produção de peças bordadas, além da artesã Márcia Pereira, conhecida pela riqueza dos seus trabalhos em crochê”, informou Graça Queiroga, coordenadora da feira. “Nesta Edição contaremos, também, com a presença do arquiteto Luiz Mário, expondo trabalhos com técnicas artesanais em madeira de demolição”, completou.

Agregando valor ao evento cultural, haverá a participação de rendeiras da região do Cariri Paraibano, que desenvolvem trabalhos criativos em parceria com artesões do Seridó Potiguar, em renda renascença - vestidos, camisetas, jogos americanos, além de Pascoal, colecionador de gravuras européias de reconhecido valor artístico.

Música

De acordo com informações da equipe de coordenação da Feira de Artes de Petrópolis, que tem a produção cultural sob a responsabilidade do Jornalista Toinho Silveira, foi definido para esta Edição, uma intensa programação musical com o objetivo de tornar o ambiente do espaço público mais atrativo para o visitante.

“Assim, além da exposição de vários segmentos culturais – artistas plásticos, artesãos, objetos antigos, flores e plantas ornamentais, gastronomia regional, com destaque dos deliciosos doces caseiros sem conservantes, durante todo o dia o visitante terá apresentações de shows musicais, inclusive com as participações da Banda 4 Cantos e de Bah D’Ávila”, ressaltou Graça Queiroga, informando que toda programação é gratuita.

Sinhá Jambô

A novidade musical desta edição será a apresentação do Grupo Sinhá Jambô que apresentará show de voz e percussão, tendo na sua harmonia os instrumentos escaleta e rebeca e que é composto por só de mulheres, com Fernanda Esteves (voz, escaleta e rebeca), Leila Bezerra (voz e percussão) e
 Vânia Maia (voz percussão e composição).

“Esse grupo assimilou a influência dos diversos tipos de batidas de ‘Coco de Roda’, samba e ciranda, interpretando-os acompanhado pela batida de tambores e a singular melodia da rebeca e escaleta, sob a condução das vozes das Sinhás. “A junção de todos esses elementos resulta numa atuação contagiante e dançante”, comentou Graça Queiroga.

Serviço

7 ª Feira de Artes de Petrópolis
Dias 28 e 29 de Setembro de 2013, às 10h.
Praça das Flores / Petrópolis / Natal / RN

Programação musical

Sábado

11h às 15h: Discotecagem: Ju Ataíde
 15h às 16h30: Show MPB: Rafaela Estrela (voz e violão)  
 17h às 18h: Música instrumental com solo de sax: Álef Balduwin  
 18h às 20h: Grupo 4 Cantos – MPB, samba jazz e blues
20h às 22h: Show MPB: Bah D’Ávila  

Domingo

11h às 15h: Discotecagem: Ju Ataíde
15h às 16h: Show de música regional: Grupo Sinhá Jambô    
16h às 16h30h: Música instrumental com solo de sax: Álef Balduwin      
17h às 18h: Discotecagem e encerramento da Feira de Artes

Mais informações e entrevistas: Graça Queiroga (9441 – 8000)

Dia do Turismo é lembrete para bons projetos, afirma diretor da Coohotur

“Ela serve para nos lembrar que bons projetos existem e que precisamos e temos condições de captá-los”, a frase é do diretor executivo da Cooperativa do Desenvolvimento da Atividade Hoteleira e Turística (Coohotur), Nailson Azevedo, e resume o sentimento da Entidade na data (27 de setembro) que se comemora o Dia do Turismo.

Neste dia, é celebrado em todo o mundo o Dia do Turismo. A data foi instituída pela Organização Mundial do Turismo (OMT), órgão que compõe o Sistema das Nações Unidas, em setembro de 1979. A escolha da data se deu em homenagem à implantação do Estatuto da entidade, adotado desde 1970. “Um dia fundamental para todos os que trabalham com a atividade e que sabem de sua importância para a geração de empregos, a conservação de patrimônios históricos e a verdadeira identidade de um povo ou nação”, comentou o diretor da Coohotur.

Aqui no estado, a Cooperativa do Desenvolvimento da Atividade Hoteleira e Turística é a responsável pela administração de um dos locais fomentadores do turismo potiguar: o Centro de Convenções de Natal. “Não podemos citar o turismo e, toda uma gama de atividades que circulam o seu entorno, sem citar o Centro de Convenções. Ele é peça-chave em diversos pontos desse segmento no Rio Grande do Norte”, afirmou Nailson Azevedo.

Homenagem diária

 Azevedo explica ainda que o Centro de Convenções de Natal reúne diferenciais que não são contemplados pelos concorrentes dos estados do Ceará e Paraíba, como a sua localização estratégica, integrada a rede hoteleira e próximo ao bairro de Ponta Negra. “Aqui, o Turismo e os que trabalham em favor dele, são homenageados todos os dias. No Centro, temos o desejo de valorizar mais e mais a nossa atividade”, finalizou o diretor executivo da Coohotur.

Tropa Trupe apresenta Oficina de Corda Bamba no Solar Bela Vista

O desafio de estar na corda bamba e se tornar um corajoso equilibrista... É essa a proposta da próxima oficina circense da Tropa Trupe, que acontece no próximo domingo, no Solar Bela Vista. A oficina de corda bamba faz parte do Ciclo de Oficinas Eu Quero Ser Grande! que está sendo oferecida pela Tropa Trupe. A oficina de corda bamba será ministrada pelo artista Rodrigo Bruggemann em duas turmas, das 14h às 16h e das 16h às 18h, e a participação é gratuita.

Além de desafiador, o equilíbrio da corda trabalha da concentração, a consciência corporal, a velocidade de reação e coordenação motora e ainda é uma atividade divertidíssima e que trabalha os músculos de todo o corpo. "O equílibrio na corda trabalha tanto o corpo e a mente. Apesar de parecer difícil, quem começa a praticar logo vê que é uma prática que se aprende aos poucos e que é muito gratificante, pois desenvolve a paciência e capacidade de superar dificuldades", afirma Rodrigo Bruggeman.

Ficou interessado?

Para se inscrever na oficina basta ir na secretaria do Solar Bela Vista. São 15 vagas (em cada turma). A atividade é gratuita. Mais Informações pelo no telefone: 3201-1131.

Serviço:
Oficina de Equilíbrio na Corda com Rodrigo Bruggeman
Domingo (29/09), das 14h às 16h e das 16h às 18h
Solar Bela Vista
Gratuito

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

RN tem encontro ecológico


O Rio Grande do Norte sediará nesta sexta-feira, 27, às 15h, Encontro Ecológico. O evento, que será realizado em Natal/RN, no Espaço Eco Auditorium, terá como objetivo discutir os rumos da política estadual de investimentos de proteção ao meio ambiente, além de discutir as consequentes repercussões na saúde, segurança e educação.

O encontro, promovido pelo PEN – Partido Ecológico Nacional, ainda terá como objetivo organizar o Partido no Estado. Será a oportunidade de discutir o cenário político estadual, bem como definir o planejamento para as eleições de 2014.

O Partido realizará o cadastramento e início de definição de nomes para concorrer as eleições para Deputado Federal, Estadual, Senador e Governador. O evento terá participações de líderes de todas as regiões do Estado para definir a formação das Comissões e Direção do PEN-RN nos Municípios, além de debater sobre as plataformas de sustentabilidade e encaminhamentos para as eleições de 2014 e 2016.

Na oportunidade será lançado, às 19h, o livro Eleições na era digital – Como vencer os novos desafios de autoria do jornalista e sociólogo, João Alves Tiradentes. Ainda assinam o livro um especialista em Direito Eleitoral (dr. Marcelo Augusto Melo Rosa de Sousa), um estrategista em criação de Plano de Governo (prof. Antonio Luiz de Carvalho) e um experiente profissional de pesquisa de mercado e eleitoral (Antonio Luis Poggi Rodrigues) e o especialista em marketing digital Marcos Ferreira. Tiradentes estará em Natal para lançar o seu livro, juntamente com Marcos Ferreira, para ministrar uma palestra sobre o assunto, às 19h, no Espaço Eco Auditorium.



Ficha Técnica:

Encontro Ecológico do RN promovido pelo PEN e Lançamento do livro Eleições na era digital – Como vencer os novos desafios de autoria do jornalista e sociólogo, João Alves Tiradentes

Dia 27/9/2013 – Sexta, às 15h

Local: Espaço Eco Auditorium (próximo ao Tribunal Regional do Trabalho 21ª Região)

Endereço: R. Dr. Lauro Pinto, 1496 | Lagoa Nova | Natal – Brasil



Contatos: PEN – Partido Ecológico Nacional: Fone/Fax: 84 3204-0600.

Presidente do PEN/RN: Dr. Luiz Gomes (84) 9135-0600.

Conferência Estadual de Cultura discute políticas culturais públicas

A Secultrn/FJA sedia o encontro entre delegados municipais, eleitos pelo voto direto, para a conferência que discute propostas que serão encaminhadas à Conferência Nacional, programada para o mês de novembro, em Brasília.

O Governo do Estado, através da Secretaria Extraordinária de Cultura, realiza a IV Conferência Estadual de Cultura, nos dias 26 e 27, em Natal. A abertura se realizará no Teatro Alberto Maranhão, às 18h30, no Salão Nobre, e logo após, os conferencistas assistirão ao concerto Mass of the Children, com Orquestra Sinfônica do RN e Coral Canto do Povo, que comemora 25 anos de atividade. O evento é aberto ao público.

O tema geral da Conferência Estadual de Cultura será “Uma política de estado para a cultura: desafios do sistema municipal de cultura”, na organização da gestão e no desenvolvimento da cultura local, estadual e nacional, conforme definido no Artigo 2º do Regimento Interno da 3ª Conferência Nacional de Cultura.

A professora Cléa Bacurau, organizadora da conferência, estima que pelo menos 60 municípios estejam representados no evento, que tem por objetivos propor estratégias de articulação e cooperação institucional entre os poderes públicos e a sociedade civil, incluindo povos indígenas e comunidades tradicionais, para dinamizar a participação e controle social na gestão das políticas públicas de cultura. O objetivo central é a implementação e consolidação do Sistema Estadual de Cultura.

A Conferência também tem a coordenação do produtor Josenilton Tavares, que participou da elaboração do Plano Estadual de Cultura, o qual será encaminhado à Assembleia Legislativa como anteprojeto de lei. “Nesta conferência, propomos discussões para a cultura local nos seus aspectos de identidade, da memória, da produção simbólica, da gestão, da sua proteção e salvaguarda, da participação social e da plena cidadania”, esclarece.

Na manhã do dia 27, no Teatro de Cultura Popular, após o credenciamento, será aprovado em plenária o regimento interno da Conferência, e em seguida, terão inícios os grupos de trabalho, que discutirão estratégias para reconhecimento e fortalecimento da cultura como um dos fatores determinantes do desenvolvimento sustentável. Serão avaliados os resultados obtidos nas Conferências Municipais e Estaduais de Cultura anteriores. Ao final da etapa estadual, serão eleitos os delegados que participam da conferência nacional, prevista para novembro, em Brasília-DF.

Serviço:

IV Conferência Estadual de Cultura - Dia 26, às 18h30, abertura oficial no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão, e às 20h, concerto Mass of the Children, com Orquestra Sinfônica do RN e Coral Canto do Povo. Dia 27, a partir das 8h, Teatro de Cultura Popular. Mais informações: (84) 3232-5325/5320.

Natal vai estudar implantação do Plano Municipal do Livro e da Leitura

A exemplo do que ocorre em várias capitais do Brasil, Natal poderá ter seu Plano Municipal do Livro e da Leitura. O assunto foi debatido nesta quarta-feira (25) pelo prefeito Carlos Eduardo e a diretora executiva do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Cláudia Santa Rosa, com a participação da secretária de Educação, Justina Iva, e do presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), Dácio Galvão.

Conforme Cláudia Santa Rosa, o objetivo da audiência foi oferecer a contribuição do Instituto para que o município implante o seu Plano Municipal do Livro e da Literatura.  Ela disse que o prefeito deve conduzir o processo de instalação do Plano, constituindo um grupo de trabalho. “É preciso que se tenha uma política de bibliotecas. Sentimos que o cenário é muito favorável no momento. A recomendação é que o município tenha pelo menos uma biblioteca em cada região administrativa”, sugeriu

Extremoz participa da 4ª Conferência Estadual de Cultura


Por Gláucio Câmara

O município de Extremoz, por meio da Fundação de Cultural Aldeia de Guajirú, participa da 4ª Conferência Estadual de Cultura que está sendo realizada entres os dias 26 e 27, nos teatros Alberto Maranhão (TAM) e o de Cultura Popular (TCP). No dia 26, abertura do evento será no TAM, às 20h. No dia seguinte, das 08h às 12h e das 14h às 18h, no TCP.

O município, que realizou no dia 07 de agosto a 2ª Conferência Municipal de Cultura, com a participação de mais de 300 pessoas, entre populares, representantes civis, gestores públicos e artistas, promoveu o debate para a elaboração e implementação dos planos municipais de cultura, discussão sobre a cultura local nos seus aspectos de direitos e cidadania, identidade, memória, produção simbólica e diversidade cultural, gestão e participação social, irá agora, por intermédio dos seus delegados, promover o debate para a elaboração dos planos municipais de cultura, discussão sobre a cultura local nos seus aspectos de direitos e cidadania, identidade, memória, produção simbólica e diversidade cultural, gestão e participação social.

Delegados sociedade civil: Honório Barbosa de L. Júnior, Maria de Fátima Santos Rocha, José Cícero da Costa e Camila Alves do Nascimento. Delegado do poder público: Valmira Bezerra da Costa

 Serviço

IV Conferência Estadual de Cultura
Dia 26, às 18h30, abertura oficial no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão, e às 20h, concerto “Mass of the Children”, com Orquestra Sinfônica do RN e Coral Canto do Povo.
Dia 27, a partir das 8h, Teatro de Cultura Popular.
Mais informações: (84) 3232-5325/5320.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teatro e percussão são atrações do Conviver no CCHLA de setembro


            O Projeto Conviver no CCHLA de setembro será realizado no dia 26, das 18 às 19h, no estacionamento do centro. Esta é uma iniciativa do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) em parceria com o Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

           Realizado todas as últimas quintas-feiras de cada mês, o projeto tem como objetivo incentivar atividades artísticas nos espaços de convivência do campus, apresentando produções culturais de alunos, professores e funcionários.

            A edição de setembro conta com a participação do Grupo de Percussão da Escola de Música da UFRN, coordenado pela professora Germana Cunha, além da apresentação teatral “Damas”, dirigida por Luana Camila, aluna do curso de Teatro da universidade. O evento é gratuito.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rui Barbosa


Dois pontos estão impróprios há quatro semanas

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), em parceria com Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), divulgou sexta-feira (20) o resultado da balneabilidade das praias do litoral de Natal e Região Metropolitana. O resultado revelou que dois pontos continuam impróprios há quatro semanas.

Areia Preta (Praça da Jangada) e Redinha (Rio Potengi) são os locais que devem ser evitados devido à reincidência dos altos índices de coliformes fecais. É o que revela o resumo do boletim de Balneabilidade Nº38/2013 do Programa Água Azul.

Os trechos analisados estão distribuídos entre as praias de Tabatinga, em Nísia Floresta, até a praia de Pitangui, em Extremoz.

Além do Idema e IFRN, outras entidades fazem parte do programa Água Azul: Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

Por acidente, EUA quase jogaram bomba nuclear sobre si mesmos, mostra documento

ED PILKINGTON
DO "GUARDIAN", EM NOVA YORK

Um documento secreto inédito, que o "Guardian" publica depois que sua classificação de confidencialidade foi alterada, revela que a Força Aérea dos EUA chegou dramaticamente perto de detonar uma bomba atômica sobre a Carolina do Norte cuja potência teria sido 260 vezes maior que a da arma usada para devastar Hiroshima.

Obtido nos termos da Lei de Liberdade de Informação americana pelo repórter investigativo Eric Schlosser, o documento traz a primeira prova de que os EUA escaparam por muito pouco de um desastre de proporções monumentais quando duas bombas de hidrogênio do modelo Mark 39 foram lançadas acidentalmente sobre Goldsboro, Carolina do Norte, em 23 de janeiro de 1961.

As bombas caíram após um bombardeiro B-52 se desfazer em voo, e uma das armas se comportou do exato modo como uma arma nuclear foi projetada para funcionar em guerra: o paraquedas de arrasto se abriu, os mecanismos de detonação foram ativados e só um comutador de baixa voltagem impediu uma carnificina inimaginável.

Cada bomba tinha potência explosiva de quatro megatons --o equivalente a 4 milhões de toneladas de TNT. Se a arma tivesse explodido, uma onda fatal de radiação se espalharia sobre Washington, Baltimore e Filadélfia e chegaria a Nova York --pondo milhões de vidas em risco.

Editoria de Arte/Folhapress

Acidente com avião fez com que duas bombas atômicas caíssem sobre os EUA em 1961

POR POUCO Acidente com avião fez com que duas bombas atômicas caíssem sobre os EUA em 1961
Ainda que tenham surgido especulações persistentes quanto à margem ínfima de escape do acidente em Goldsboro, o governo americano negou repetidamente em público que seu arsenal nuclear tenha colocado em risco as vidas de cidadãos do país devido a falhas de segurança.

Mas, em documento recentemente publicado, o engenheiro Parker F. Jones, dos laboratórios Sandia (ligados ao Departamento de Energia dos EUA), avaliou que as bombas que caíram sobre a Carolina do Norte três dias depois do discurso de posse do presidente John Kennedy eram inadequadas em seus controles de segurança e que o comutador final que impediu a detonação poderia facilmente ter sofrido um curto-circuito, o que causaria uma detonação nuclear. "Teria sido uma péssima notícia, a pior possível", ele escreveu.

Jones deu ao seu relatório sigiloso, escrito oito anos após o acidente, o sarcástico título "Goldsboro, ou como eu aprendi a desconfiar da bomba-H" --uma referência a "Dr. Fantástico", filme que Stanley Kubrick lançou em 1964 e trazia o subtítulo "como aprendi a não me preocupar e amar a bomba".

O acidente aconteceu quando um bombardeiro B-52 enfrentou problemas depois de decolar da base Seymour Johnson da Força Aérea para um voo de rotina sobre a Costa Leste norte-americana.

O avião entrou em parafuso, e as duas bombas de hidrogênio que ele transportava se soltaram. Uma delas caiu num campo perto de Faro, na Carolina do Norte, com o paraquedas preso aos galhos de uma árvore; a outra mergulhou em um riacho perto da Big Daddy's Road.

Jones constatou que, dos quatro mecanismos de segurança da bomba que caiu em Faro, cujo objetivo era impedir a detonação acidental, três foram desativados pela queda ou não funcionaram como planejado.

Quando a bomba atingiu o solo, um sinal de detonação foi enviado ao núcleo atômico da arma, e apenas o comutador, altamente vulnerável, impediu uma calamidade. "A bomba Mark 39 modelo 2 não conta com segurança adequada para o papel de alerta aéreo exercido pelo B-52", concluiu o engenheiro.

O documento foi localizado como parte da pesquisa para um novo livro de Schlosser sobre a corrida nuclear, "Command and Control" (comando e controle).

Schlosser descobriu que pelo menos 700 acidentes e incidentes "significativos" envolvendo 1.250 armas nucleares foram registrados de 1950 a 1968.

"O governo norte-americano vem consistentemente tentando ocultar informações do povo do país a fim de impedir que perguntas sejam feitas sobre nossa política de armas nucleares", diz ele.

"Fomos informados de que não havia possibilidade de essas armas detonarem acidentalmente, mas em pelo menos um caso a detonação quase aconteceu."

Tradução de PAULO MIGLIACCI

“Miguilins no sertão da cabaça azul” de Ednalda Soares será lançado na Cooperativa Cultural


        O livro “Miguilins no sertão da cabaça azul” de autoria de Ednalda Soares será lançado nesta terça (24) na Cooperativa Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) durante a programação do Festival Mithos Logos do Imaginário.

          A obra é resultado de pesquisas para sua dissertação na área de Ciências Sociais.  De acordo com a autora, a publicação “Empreende uma leitura poética da novela Campo Geral, de Guimarães Rosa, do filme Mutum, baseado na novela citada e dirigido por Sandra Kogut e da investigação em campo realizada em cidades de Minas Gerais-MG envolvidas na realização desse filme”.

            A programação do Festival Mithos é promovida pelo grupo Mithos Logos e terá início as 14h com a exibição do filme “Mutum” e, posteriormente, haverá conversa com Ednalda Soares e Ilza Matias, professora do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem. O lançamento está previsto para as 17h.

Projeto de extensão da UFRN debate a mulher nas cantigas medievais e a América erótica

     Promovido pelo Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas (DLLEM), o projeto Me explica, me ensina de setembro traz como tema “A representação da mulher nas cantigas medievais e uma interpretação da imagem da América erótica”. O debate acontecerá amanhã, 24, a partir das 19h no auditório B do Centro de Ciências Humanas, letras e Artes. A entrada é gratuita.

            Coordenado pela professora Izabel Nascimento, o projeto de extensão foi criado para que todo mês sejam discutidos novos temas, geralmente não abordados nas grades curriculares dos cursos. Para o debate, são convidados professores ou profissionais da área. Este mês o projeto terá a participação de Martha Gonçalves e Regina Simon, dos Departamentos de Letras e Literaturas Estrangeiras Modernas, respectivamente.

        As inscrições podem ser realizadas através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ou no local do debate. Haverá certificados para os ouvintes.

domingo, 22 de setembro de 2013

Micheline Borges e a Justiça

Walter Medeiros
waltermedeiros@supercabo.com.br

A comoção que se seguiu à infeliz declaração da jornalista conterrânea Micheline Borges sobre as médicas cubanas parece ter sido capaz de impedir qualquer reflexão mais equilibrada sobre o fato. Agora o episódio toma um rumo mais duro ainda, que é a cobrança que passa a ser feita no Judiciário por parte do Sindicato das Empregadas Domésticas, cuja categoria se sentiu ofendida, com razão, pelas declarações.
Neste momento é preciso olhar o episódio como algo resultante dos vícios arraigados na nossa sociedade e dele oferecer e tirar as lições que forem possíveis, por mais difíceis e lamentáveis que se configurem. Desde o primeiro momento em que vi a declaração na internet senti que se tratava de uma tentativa de fazer graça com coisa séria, o que finda se transformando sempre em brincadeira de mau gosto. Entretanto, imediatamente, certa ou errada, bem ou mal, porém a seu modo, a jornalista fez uma espécie de retratação, mesmo que enviesada. Na ânsia de repercutir, propagar e condenar com toda veemência, pouca atenção foi dada ao que ela tentou mostrar.
Inicialmente, a jornalista Micheline Borges afirmou que “Foi um comentário infeliz”. Esta frase já mostrava o início do reconhecimento de que não agira de forma aceitável. Em seguida, ela disse que “só gostaria de pedir desculpas”. Mais uma mostra de que tentava se redimir de um ato condenável e impensado, mas que já havia sido praticado; estava sem jeito. Na mesma sentença, a jornalista revelava: “fiquei muito angustiada.”. Ninguém gostaria de estar em seu lugar nessa hora de angústia, nem cabe a mim, pelo menos, duvidar do seu sofrimento. Tenho de olhar como verdadeiras as suas palavras.
“Não tenho preconceito com ninguém, não quis atingir ninguém, nem ferir a imagem nem a profissão de ninguém”, disse mais a jornalista, em palavras que não explicavam nem justificavam, mas que ninguém pode ignorar e deixar de enxergar o que disse. Da mesma forma que não foi muito feliz a explicação que tentou dar ao dizer que o fato “Ganhou uma proporção muito grande nas redes sociais, onde as pessoas interpretam do jeito que querem.”. Ali não se tratava de interpretação. A afirmação infeliz foi muito clara e não tinha nada para se achar que ninguém iria distorcer.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn), em sua nota, lamentou a "postura equivocada, falta de zelo e respeito" da colega. Aproveitou para explicar que atua na vigilância constante contra "qualquer tentativa de cercear o direito de imprensa e opinião", mas "não admite nenhum tipo de preconceito".
Esse fato deve servir de exemplo, mas as pessoas, as entidades e a Justiça precisam fazer a sua cobrança com um mínimo de respeito e humanidade. Não seria porque ela foi desrespeitosa que deveria ser tratada de forma idêntica pelas instituições a quem cabe promover a reparação. Já vimos que o fato infortunado gerou para ela grande sofrimento. Pelo menos uma retratação ela já fez, imediatamente, aliás. O que mais dever, que seja cobrado de forma respeitosa.
Se a jornalista tem e externou opinião condenável, que o chamamento sirva para lhe mostrar que a sociedade e a humanidade não admitem tal postura de ninguém; não só dela. É possível acreditar que ela pode mudar e aprender a lição, passando até mesmo a buscar entender com clareza o significado antissocial da sua atitude. Esperamos que a Justiça conduza o caso de forma a sanar o problema e não a o agravar.

TER

Tem o motivo: livro marcado
na página do meio. Metade
devorada em traço. O sinal
sublinhando a frase. Eu te amo
diz o personagem. E tu morres
em mim. Desnorteado tem o ensejo
de se fazer longe no estático
monumento aos mortos. O amor
avança páginas de palavras
na dominação dos personagens.
Tem a razão elencada em cisma.
Sismo: a gradação da tragédia.

(Pedro Du Bois, inédito)

O VANTAJOSO É GANHAR SEMPRE. SERÁ?

Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)

                     Desde que o homem se entende por gente, por mais diversos que sejam os hábitos, as tradições, a cultura, a hora e o lugar, o negócio é levar vantagem. A História está cheia de exemplos de homens e mulheres extremamente sabidos, ardilosos, manhosos, cuja máxima de vida era levar vantagem – sempre.  Aqui no Brasil, logo após a Copa do Mundo de 70, notabilizou-se o jogador Gérson quando, ao estrelar um comercial para uma marca de cigarros, afirmava que o negócio era levar vantagem. Criou-se o estigma de que Gérson é que tinha inventado a Lei da Vantagem. Bobagem, conversa pra boi dormir. E onde ficariam Cleópatra, Lucrécia Bórgia, Jacó, Saul, Herodes e tantos outros personagens que fizeram do levar vantagem, do atropelar os outros, a expressão máxima do governar, do guerrear, do conquistar, do sempre chegar primeiro?
                        Ou por outra, quem é Gérson diante de tão sabidas criaturas? Não estou aqui para defender Gérson, mas para estabelecer uma análise fria, real, sem emocionalismos, entre o viver somente em busca da vantagem e a vantagem verdadeira que isso acarreta. Aliás, pelo que se nota, querer viver sempre na vantagem acarreta uma desvantagem incrível. Cleópatra, por exemplo, teve de se suicidar arrodeada de cobras, venenos e outras maldições em razão da opção de vida que escolhera; Saul terminou seus dias de Rei de Israel espetado numa lança de um amalequita, povo ao qual combatera e vencera tempos atrás com galhardia, mas através do qual encontrara a morte após querer ser sabido demais diante de Deus. O próprio Gérson depois do comercial que instituiu a Lei da Vantagem nunca mais foi o mesmo, amargando uma vida de ostracismo e isolamento das massas. Como se vê, desvantagem pura.
                        Hitler, louvado e celebrado como estadista e líder super dotado, que sempre sobrepujava os seus oponentes, inventou de enlarguecer seu horizonte de guerra abrindo uma nova frente na Rússia e se deu extremamente mal. Terminou seus dias ilhado num bunker, onde a única alternativa que lhe restou foi abraçar a morte. Judas, o mais letrado entre os discípulos de Jesus, imaginou ser uma grande vantagem vender o Mestre por 30 moedas e terminou tendo também a morte como a melhor das companheiras. A lista é enorme e permanecerá sempre inconclusa. Abrange políticos, atletas, profissionais liberais, religiosos... Enfim, líderes dos mais diversos quadrantes e especialidades. Todos almejando o melhor da vida, o reconhecimento dos adversários e amigos e a glória das massas. De comum entre eles os métodos e a indiferença pelos que foram atropelados e ficaram para trás.     
                        Mas, graças a Deus, também temos exemplos de pessoas que fundamentaram suas vidas em razão do outro. Que se doaram sem nada pedir. E que, através desse caminho, encontraram uma prazerosa razão de existir.  Exemplos como o de Moisés, Maria, Samuel, Daniel, Pedro, João, Paulo. Mais recentemente Ghandi, Teresa de Calcutá, e tantos outros. Uns mais reconhecidos, outros que preferiram a estrada do anonimato. Todos, porém, encarando um estilo de vida que contempla o ser ao invés do ter, a alegria pelo espaço ocupado positivamente na vida do próximo ao invés do sucesso efêmero. É interessante fazer uma comparação para se ver, verdadeiramente, com quem ficou a vantagem. Ou por outra, qual a glória melhor. Se a de Cleópatra ou a de Maria, a de Moisés ou a de Faraó, a de Nero ou a de Ghandi, a de Saul ou a de Davi, a de Pilatos ou a de Jesus?
                        Jesus, por sinal, é um caso a parte. Ninguém se doou tanto, se deu tanto quanto Ele. Tem o que comemorar? Com seus gestos impregnados de amor dividiu a história do homem em antes e depois Dele. Praticando uma vida plena de sabedoria e dedicação ao outro, introduziu na mente e no coração dos homens conceitos que permanecem inalteráveis, imutáveis e eternos até os dias de hoje. Todas as religiões do mundo bebem Dele; escritores – principalmente os de auto-ajuda – se lastreiam Nele para ditar aos leitores receitas da boa vida; a Ciência hoje se dobra à essência do que Ele ensinou; a Medicina proclama a validade de suas máximas. O sorrir, o abraçar, o perdoar sempre, o orar diante das dificuldades, tristezas e decepções são iniciativas largamente difundidas em todos os quadrantes.  Jesus é, portanto, o mensageiro da vantagem. Da boa, da verdadeira vantagem. Tem vantagem melhor?

sábado, 21 de setembro de 2013

Dominguinhos chegando no céu.


Luiz Gustavo Oliveira
Campina Grande - PB
23/07/2013

- Manda chamar São Pedro ai menino! Avisa um senhor robusto de passo vagaroso e sorriso tímido ao anjo que o recebe na portaria do céu. E o anjo, tomado pela surpresa do pedido, emenda sem muita convicção:

- São Pedro essa hora está dormindo!

E o homem de gestos lentos e voz baixa, com sua sanfona do lado não perde tempo:

- Eu  sabia. Só pode estar dormindo o santo, com tonta seca no Sertão! E continuou:

- Pois me diga uma coisa, meu filho, onde é que fica aqui o pessoal do forró, do baião, do xote, do xaxado, do pé de serra?

E o anjo já irritado já com tanta perguntação, dispara:

- O senhor pegue sua sanfona e entre tocando do mesmo jeito que fez a vida toda e eles vão reconhecer na hora pois pra tocar como o senhor, aqui nunca chegou ninguém.

E assim, querendo agradar, Seu Domingos aprumou sua velha companheira e emendou sua cantiga mais linda:

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo 
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade 
Que bom, 
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando 
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Seus olhos brilhavam, a medida que os amigos de tantos anos iam aparecendo.

Veio Jackson com um pandeiro na mão acompanhando a toada. Deu um abraço e disse:

- Tamo junto. Hoje o côro vai comer.

Veio Patativa do Assaré com um maço de papel rabiscado e emendou:

- Não vinha simbora não homem? Olha o tanto de letra pra você botar musica.

Veio Marinês com uma chinelinha rasteira e não perdeu tempo:

- Até que enfim, Neném! Pensei que tú não vinha mais. Termine logo essa ladainha que eu quero matar a saudade de tocar um xote contigo.

Addias na sua sanfona de oito baixos rasgava solos de arrepiar as penas dos anjos que se aproximavam pra ver aquela "confusão" que se formava na entrada do céu.

Um sujeito de uma brancura que doía nos zóio puxou também seu fole que logo Dominguinhos reconheceu. Com uma deferência sanfonada, abraçou o velho amigo:

- Se achegue, mestre Sivuca. Eu lhe disse que a gente ainda se encontrava.

E assim, tantos outros grandes mestres da musica popular nordestina. Tantos amigos, tantos companheiros desses longos anos de estrada.

O forró começou e era uma música atrás da outra.

- Eita forró bom como o diabo! Gritou Dominguinhos. Pra quê?

Os amigos quase que em coro advertiram:

- Hômi! Se ajeite no linguajar que você tá no céu. Aqui não se fala no coisa ruim.

Dominguinhos deu aquela sua risada macia que lhe é caracteristica.

- Oxe, e é mesmo né? Pois tá combinado.

Com meia hora de forró, Dominguinhos olhava pra um lado e pro outro como que procurasse alguém que ainda não tinha dado as caras naquela animação. Todos já sabiam de quem se tratava mas como já estava tudo combinado, faziam de tudo pra aumentar  ainda mais o suspense. A esta altura, já faziam parte da plateia em deleite, um milhão de anjos e querubins, Santa Luzia, São Pedro (ainda com uma cara de sono bem dormido) e São João que não podia faltar depois de tantos anos vendo o velho sanfoneiro tocar em suas festas. Até o Todo Poderoso mandou seu filho na frente pra avisar que esperassem ele chegar pra presenciar o grande encontro. Apesar de toda sua onipresença, esse encontro ele fazia questão de ver com os próprios olhos.

Foi então que, chegando de mansinho por trás, o velho amigo pousa a mão no ombro do sanfoneiro de Garanhuns, que numa alegria que não se via há anos, puxava os versos animados de "Olha! Que isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha! Quem tá fora quer  entrar Mas quem tá dentro não sai..."

Dominguinhos não precisou nem virar. Reconheceu o amigo pelo cheiro. Aquele cheiro. Aquele cheiro bom. Aquele cheiro lá das bandas do Exú.

E nesse instante, o céu se alumiou ainda mais e se cumpriu a Prece a Luiz escrita por Dominguinhos anos atrás e cantada agora entre um longo abraço e lagrimas de saudade e alegria pelo reencontro.

Prece a Luiz
Por Dominguinhos

Se Deus me desse outra vida
Além dessa que vivo
Iria viver de novo pertinho de seu Luiz
E aprender outra vez, os segredos da sanfona
O canto de amor a terra e esse apego ao chão

Se Deus me desse outra vida 
Gastava ela na estrada
Varando noites a fio
Fazendo o povo dançar
Só queria teus abraços pra descansar da sanfona
Depois de nela tocar, o mais bonito baião
Pois Asa Branca, na vida triste do povo
Para o nordeste alegrar trazendo amor e paixão
Légua tirana deixa distante do povo
Seca martírio e miséria trás alegria ao sertão
Faço uma prece ao Luiz
Peço pra me iluminar
Que eu não esqueça a raiz do rumo do meu cantar

E as lagrimas que caiam dos olhos de Dominguinhos, do Gonzagão e de todos aqueles que ai estavam carregaram as nuvens do céu e depois de tantos dias, choveu no Sertão do Brasil.

Um curioso descobriu o seguinte:


"Galera olha só que legal que eu descobri e vou repassar essa ideia:

Sem querer, eu tinha um Pendrive da marca Sandisk e de tanto puxar o pendrive do computador, sem antes dar o comando de encerrar, ele queimou. Eu achava que tinha perdido todos meus trabalhos salvos nele, eu até iria jogar fora, mas aí resolvi abrir só pra estragar antes de jogar no lixo e daí tive a surpresa:

O Pendrive nada mais é que um adaptador de cartão de memoria Micro SD. O que queimou foi o adaptador que tem um pequeno fusível dentro dele. Depois foi só colocar o cartãozinho em outro adaptador e tudo estava salvo. Pode ser útil caso você use o pendrive para armazenar dados".

(Circula na Internet, sem identificação do autor)

7ª edição da Feira de Artes de Petrópolis começa dia 28 na Praça das Flores


Haverá também expositores de flores e plantas ornamentais

Com produção cultural do jornalista Toinho Silveira, a 7ª Feira de Artes de Petrópolis será nos dias 28 e 29 de setembro na Praça das Flores, iniciando ás 10h, contando com exposições variadas de artistas do Rio Grande do Norte, sendo que no sábado, às18h, haverá show da Banda 4 Cantos, que chega com uma nova proposta de MPB, samba, jazz e blues.

A professora Graça Queiroga, diretora da Organização Potiguar para o Desenvolvimento Sustentável (OPDS), organizadora da feira disse que a procura de expositores tem superado todas as expectativas. “A Feira de Artes de Petrópolis vem a cada edição se superando por causa da qualidade do que é oferecido ao público”, comemorou.

“Teremos exposições de peças de mosaico, vitrais, fusão de vidro, murano, telas e imagens sacras, caixas de madeiras machetadas, pintura abstrata, esculturas de madeira, além da participação de vários artesãos, com uma boa diversificação de produtos, entre bordados, renda renascença, palha de carnaúba, cerâmicas de ceramistas renomados, artesanatos variados, inclusive utilizando a folha da bananeira e muitas outras novidades, além de expositores de flores e plantas ornamentais”, lembrou a coordenadora.

Apoios

“Contamos com o apoio cultural do Governo do Estado, SESI, SESC, Prefeitura de Natal, Água Mineral Cristalina, Semsur, Sebrae e Secretaria de Turismo do Estado”, lembrou a coordenadora da feira. “Sou sempre grata ao secretário Ranieri Barbosa, da Semsur, a Zeca Melo e João Hélio, do Sebrae, a Leda Medeiros, presidente da Fundação de Cultura Aldeia de Guajiru, de Extremoz, e a Isaura Rosado, secretária de Cultura do RN”, concluiu Graça Queiroga. (LS).

Serviço

4ª Feira de Artes e Antiguidades de Petrópolis, dia 28 e 29 de setembro de 2013, das 10h às 22h no sábado e até às 20h no domingo. Exposição e vendas de antiguidades, artesanatos, artes plásticas, gastronomia regional, plantas ornamentais e show cultural.

Fotos: Divulgação

Tropa Trupe apresenta Oficina de Tecido e Acrobacia Aérea no Solar Bela Vista

Que tal se sentir nos ares e ao mesmo tempo trabalhar concentração, equilíbrio, força e coordenação? 

No próximo domingo tem mais uma oficina circense no Solar Bela Vista com a desafiadora técnica de Tecido e Acrobacia Aérea, ministrada por  Luísa Guedes, da Tropa Trupe, em duas turmas, das 14h às 16h e das 16h às 18h.

Luísa explica que a modalidade é indicada para jovens e adultos e possibilita trabalhar todos os grupos musculares ao mesmo tempo. "Duas horas de treino consecutivos no tecido equivalem a dois dias de treino na musculação. Além de ser possível colocar para fora todo o lado artístico que pode estar escondido no stress do dia a dia".

Para participar da oficina basta se inscrever na secretaria do Solar Bela Vista. São 15 vagas (para cada turma) e é cobrada uma taxa de R$ 30 para comunidade e R$ 20 para industriários e/ou dependentes. Mais Informações pelo no telefone: 3201-1131. A etapa de oficinas circenses de setembro se encerra no domingo (29) com as aulas de Equilíbrio na Corda com Rodrigo Bruggeman.

E para quem deseja se aprofundar na atividade ainda tem vagas na Oficina de Tecido e Acrobacia Aérea realizada pela instrutora na nova sede da Tropa Trupe, nas terças e quintas, em duas turmas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 21h.

Serviço: 
Oficina de Tecido e Acrobacia Aérea com Luísa Guedes
Domingo (22/09), das 14h às 16h e das 16h às 18h
Solar Bela Vista
Valor: R$ 30 (comunidade) e R$ 20 (industriários/dependentes)
Mais informações: Renata Marques - produtora - 8825-2312 / Ana Paula Silva - assessoria - 9909-6782

Nós na Tela conta histórias do RN


Mostra de Audiovisual Nós na Tela será realizada no período de 23 a 25 de setembro, noTeatro de Cultura Popular. Os filmes exibidos foram produzidos por alunos das oficinas realizadas pelo interior do Estado desde 2008, sob a coordenação de Geraldo Cavalcanti.                                              

Imagine você se transformar em ator, roteirista, produtor ou diretor de cinema de uma hora para a outra.  O Coletivo Nós na Tela trabalha com essa perspectiva em cidades do interior do RN, desde 2008, em parceria com a Secretaria Extraordinária de Cultura do RN, viabilizada por meio de patrocínio do BNB e BNDES. Através de cursos que beneficiaram diretamente cerca de 200 pessoas, em 30 cidades, foram produzidos curtas que serão exibidos na mostra Nós na Tela, no período de 23 a 25 de setembro, a partir das 19h, no Teatro de Cultura Popular. A entrada é gratuita.

Coordenador pelo cineasta Geraldo Cavalcanti, com direção de arte de Guaraci Gabriel, oficinas de interpretação por Silbene Sil, além de outros profissionais, a equipe passa um mês em cada cidade visitada, beneficiando as comunidades como um todo. "O Nós na Tela é um coletivo de profissionais ligados ao audiovisual. Nas oficinas, participamos mais intensamente do dia a dia de pessoas que sequer sonhavam em atuar no cinema”, explica Geraldo.

Os filmes que serão exibidos na mostra começam por Belísssima, realizado em Caicó na primeira leva do projeto, em 2008, e os demais foram produzidos a partir de 2010 (ver programação abaixo). A cada oficina, os alunos – de faixas etárias e graus de instrução variados – surgem os trabalhos baseados em argumentos que recontam histórias e “causos” dos lugares percorridos. “Estamos muito orgulhosos com o resultado das oficinas, porque as pessoas não se imaginam capazes de participar do processo de elaboração e produção de um filme”, destaca Geraldo.

As ações contribuem para melhorar a auto-estima das pessoas, que vêem suas histórias recontadas na tela. “A gente percebe como tem gente com intuição e sensibilidade”, frisa. Mantendo o objetivo de levar o cinema a quem nunca se permitiu sonhar enm realizar filmes, o Coletivo Nós na Tela ultrapassa as fronteiras do do RN, através de ideias compartilhadas em eventos internacionais, como é o caso de uma ação realizada no Ceduc em que reeducandos foram convidados a fazer desenhos sobre o que é liberdade.

As ilustrações foram impressas em camisetas e presenteadas a cineastas. “Teve uma repercussão tão boa que fomos convidados a ir para Nova York conhecer a Ghetto Film School, escola idealizada pelos cineastas Spike Lee e Danny Boyle”, disse. A equipe do Nós na Tela é formada por Geraldo Cavalcanti (direção), Guaraci Gabriel (direção de arte),  Silbene Sil (interpretação), Nilson Eloy (áudio), Suerda Morais (edição), Gidiel Freire (exibição), Raniere Fernandes e Amanda Oliveira (produção).

Serviço:
Curta Nós na Tela – Mostra de Audiovisual – 23 a 25/09, a partir das 19h30. Teatro de Cultura Popular (R., Jundiaí, 641. Tirol). Tel.: (84) 3232-5307.  Entrada franca.
Programação:
Dia 25/09 - Filmes: Os Causos de Tomás Cabé (Docudrama/12min/São Tomé/RN), Belíssima (Docudrama/10min/Caicó-RN), Esquizofrenia (Suspense/21min/São José do Mipibu-RN).
Dia 24/09 - Filmes: Lendas do Catu (Docudrama/22min/Goianinha-RN) e O Reencontro  (Drama/26min/Jardim do Seridó-RN).
Dia 25/09 - Filme: Em Família (Drama/44min/São José de Campestre-RN).

Por Eliade Pimentel

Expedição Fotográfica João Pessoa PB


Centro Histórico, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Estação Ciência, Farol do Cabro Branco, Ponta do Seixas, praia de Tambaú e o por do sol na Praia do Jacaré, são motivos para fazer boas fotografias numa Expedição Fotográfica para João Pessoa, capital da Paraíba, uma boa oportunidade de fazer amigos e conhecer novas terras.

A Expedição Fotográfica é uma realização da Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto) e será no dia 29 de setembro (domingo), saindo às 06h00 da matina, da escola de fotografia Engenho de Fotos, localizada por trás da Igreja do Galo, no centro de Natal. A turma vai num ônibus confortável com ar, wc, tv e vídeo.

Expedição Fotográfica João Pessoa PB
Data | 29 de setembro (domingo)
Saída | 06h00
Local | Engenho de Fotos (por trás da Igreja do Galo, centro)
Sócio Aphotista | R$ 50,00
Não Sócio | 70,00
Informações | 84 3211-5436 / 8896-5436 / alexgurgel@supercabo.com.br
Bate e volta num ônibus confortável com ar, wc, tv e vídeo.
* Não está incluso o café da manhã e nem o almoço.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Natal participa de evento nacional em defesa do meio ambiente


A ação será realizada simultaneamente em todas as capitais brasileiras e visa promover a conscientização ambiental da população  
 
Várias empresas e entidades ligadas ao setor de asseio e conservação de todo país estarão unidas, no próximo sábado (21), para promover atividades ambientalistas nos principais cartões postais do país e conscientizar as pessoas sobre o manejo correto do lixo. Em Natal, a VI Ação Nacional FEBRAC – Limpeza Ambiental acontece na rótula da Praia de Ponta Negra/Via Costeira, das 8h às 11h, e contará com a participação de aproximadamente cem colaboradores das empresas participantes.  

A VI Ação Nacional FEBRAC – Limpeza Ambiental é um evento promovido pela Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (Febrac) em parceria com os sindicatos locais filiados, sem fins lucrativos e que visa ajudar a diminuir um dos maiores problemas do meio  ambiente na atualidade: o descarte incorreto do lixo.

FRASE


Abraço ao Parque das Dunas

O Comitê Popular da Copa Natal 2014, convida a população e amigos para celebrar o Dia da Árvore, no “Abraço ao Parque das Dunas” que acontece amanhã, 21 (sábado), com a concentração no Supermercado Extra da Roberto Freire, às 15h. Haverá uma extensa programação cultural e artística, finalizando com o plantio de uma árvore gigante de mogno na avenida, como também a distribuição de mudas de pau brasil para os participantes e sorteios de brindes.

Programação
Abraço ao Parque das Dunas
Data: 21/09/13 (sábado)
Concentração: Supermercado Extra da Roberto Freire
Hora: 15h
Performance de dança: 15h30 - “Canto das Árvores” com a psicóloga e artista plástica Eugênia Filgueira
Intervenção Urbana: 16h - “Liberdade para os Pássaros” com a artista plástica Civone Medeiros
Abraço ao parque das Dunas: 16h30
Plantio do Mogno Gigante: 17h30
Distribuição de mudas de pau brasil: 17h40
Sorteio de brindes: 17h50
Realização:
Comitê Popular da Copa Natal 2014
Apoio:
Ong Baobá
AMPA
Contato:
Maria das Neves (84)9695.0201
Haroldo Mota (84)8845.4603

Hazbun patrocina BOOM, comédia com Jorge Fernando



Neste sábado, 21, às 21h, no Teatro Riachuelo,  Natal terá a oportunidade de assistir pela primeira vez, a Comédia BOOM, escrita por Luiz Carlos Góes. Com 14 anos de sucesso nas exibições, o espetáculo faz uma abordagem irônica e bem humorada de temas mediúnicos como reencarnação e materialização apresentando à plateia alternativas hilárias sobre o final da existência.

O espetáculo está centrado na figura de Jorge Fernando que com seu excepcional carisma e empatia comanda o show, representando diversos personagens, brincando com a morte e outras questões espirituais sem cair em discursos religiosos. Aberto a incorporações inesperadas, o paranormal Professor Rebelo “recebe” os espíritos de Ney Luiz , desencarnado enquanto dormia, da cantora lírica Maria Callas, da portuguesa Ruth, amante dos fados, e de uma dançarina de can-can que morreu em pleno Moulin Rouge mas pensa ainda estar viva. Destacam-se também os figurinos e o expressivo cenário, assinados por Cláudio Tovar, que se inspirou nos mestres Toulouse Lautrec e Debret e em motivos circenses.

Jorge Fernando divide o palco com os atores Maria Carol e Marcelo Barro.

Dentro da política de incentivo à cultura, a Construtora Hazbun apoia com patrocínio mais esse espetáculo em Natal.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

RETRATO DE SAUDADE

Por Leonardo Sodré

Até chegar ao fim da tarde eu estava achando aquela terça-feira de setembro de 2013 muito trabalhosa. Tinha saído muito cedo em direção a Extremoz para acompanhar os trabalhos da sessão extraordinária da Câmara dos Vereadores daquela cidade, desde há muito invadida, onde, alguns remanescentes guajirús ainda pululam pelas ruas com suas risadas estridentes e a incrível quantidade de assuntos entre si. Como conversam! Terá sido uma herança dos jesuítas portugueses?

Quando terminou aquela sessão, entediado, e com fome, entrei no meu carrinho e, devagar, fui tentando compor algumas matérias sobre algumas coisas que eu não acho graça nenhuma. Mercinha sabe disso! Um horror escrever sobre acontecimentos de nenhuma significância cultural, no meu parco entender. Mas, o que fazer? Preciso sobreviver e então, tenho que compor às ‘músicas’ que estão acima da minha vontade, da minha saudade da Barreta, do colo de Mercinha, meu amor maduro...

Chego a casa, tarde, almoço alguma coisa de que eu não me lembro – os molhos industrializados me salvam -, e vou escrever o programa de rádio que apresento diariamente. Escrevo e pesquiso. Depois, irresponsavelmente, vou dormir. Nem penso nas notas e releases sobre o fim de semana trágico deste final de semana de festas que eu vivi com Mercinha, coitada, que me acompanhou por causa da meu desejo de não estar sozinho. Desculpa aí, amor...

Às cinco da tarde, apresento o meu programa. Transformo-me! Minha voz – Ah! Minha voz! – Fica diferente, sonora. Eu viro um astro. Ninguém acha. Somente eu na solidão do meu apartamento-escritório. Depois que termino o programa, corro para o Azulão em busca dos meus amigos, do papo nem sempre terno, da diferença da minha solidão enquanto vivo em Natal, pensando na Barreta.

No Azulão encontro o objeto da manchete desta crônica: Mário Henrique de Farias. Meu irmão mais novo (só tenho ele) junto com Mário Gurgel numa mesa. Na outra mesa, Ângelo Barbosa – radicado em Fortaleza, filho do vereador- honesto de Natal – Barbosinha – a capital que teve a sorte de tê-lo nos anos 1970. Do lado de lá e para não variar, a mosca. Um ser, digamos, ‘aguentado’ por todos os frequentadores daquele ambiente alcoólico. Chato por natureza. Que tem o hábito de colecionar inimigos. Um brincalhão sem graça. Mas, antes de ele chegar – graças a Deus! – tivemos a oportunidade de conversar.

- Mário Farias, e a saudade? Perguntei.

- Mandei um e-mail para ela dizendo que a amava e que ela evitasse alguns passeios no Danúbio e que não dançasse de jeito nenhum com o Imperador... Respondeu tristemente.

Estava meio vermelho. Parecia que tinha pescado o dia inteiro. A vermelhidão ficava ressaltada porque estava vestido com uma camisa amarela, com um detalhe vermelho a oeste do fígado do lado direito.  Percebi os olhos cor magenta, como se lágrimas quisessem brotar da teimosia. Que lindo, pensei... A paixão é a melhor das coisas e ela, mesmo em tempos de solidão dá o tom do sentimento.

Ângelo Barbosa estava colando músicas incríveis no seu som cibernético. Mário, cada vez mais ensimesmado, pediu:

- Coloque aí “Royal Cinema”, de Tonheca Dantas... E gritou:

- Dequinha, coloque meu último uísque porque eu vou botar Mário Henrique para dormir...

Depois, pensou em “Danúbio Azul” e outras músicas, mas seu coração estava na Europa... Chegou a pedir outras composições. Eu, Ângelo, Dequinha e Mário Gurgel, insistimos para ele tomar uma saideira.  Mas, com os olhos vermelhos de saudade, a vontade não se rendeu a teimosia. Tinha que ir embora. Já tinha decretado! Depois, na saída, quando fiz o contraponto da vontade e da teimosia, me arrependi. Na verdade ele estava com vontade de dormir. De sonhar com o seu Amorzinho...


Natal/RN, 17 de setembro de 2013.

SETEMBRO NEGRO


Banda D'Vibe faz Tributo a Cazuza


Com a chegada dos festivais Rock in Rio e MADA, o rock volta a ficar em alta, e não dá para não lembrar do maior ícone do rock brasileiro, Cazuza.

Nesse clima, a banda D'Vibe, do músico Diogo das Virgens, faz um tributo ao poeta do Rock, que acontece essa sexta, 20, no Shock bar, em Petrópolis, a partir das 20h, com a participação especial do cantor Pedro Luccas.

A banda promete embalar junto com os fãs todos os hits que marcaram época e imortalizaram o artista Cazuza.

Para abrilhantar a noite, a marca de óculos Chilli Beans irá fazer uma exposição da coleção Cazuza, com peças exclusivas e fotos inéditas.

Serviço:
D'Vibe canta Cazuza
Data: sexta feira 20.09.13
Horario: 20h
Local: Shock bar
Rua Seridó, 375 Petrópolis
Convert: R$10

Sexta da Música - Clube de Engenharia


Nesta próxima sexta feira, 20 de setembro, a partir das 21h30, o Clube de Engenharia trará de volta o grande Adriano Negão fazendo aquele samba de raiz para toda a galera. Programa imperdível.

Avenida Rodrigues Aves, 1004 - Petrópolis.Nossa sede funciona no Clube do radioamador.

Atenciosamente.

Engº Jorge Lira
Diretor Social.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

El Comandante


                                                                                                                                                         




      

Violonista potiguar radicado na Itália lança CD na EMUFRN


O violonista  William Koppen De Oliveira realiza nesta quinta-feira, dia 19, recital e lança seu CD “The Guitar Singing” às 18 horas  no auditório Oriano de Almeida. A apresentação é gratuita e haverá distribuição de ingressos 01 hora antes do evento.

William nasceu em Natal uma família de músicos. No Brasil estudou violão clássico com Eugenio Lima e piano com Waldemar Ernesto, e trabalhou com conhecidos artistas nacionais como Leci Brandão, Wilson Simonal e Joca Costa. Em 1997 passou a viver em Florença – Itália, onde se tornou pianista e regente da Casa da Música Brasileira e da Cultura “Maracanan”. No ano de 2002 mudou-se para a cidade de Brescia e seguiu com os estudos em Teoria e Solfejo no Conservatório de Brescia Luca Marenzio. Tornou-se professor, trabalhou na composição, gravação e edição de duas músicas “O Mar” e “Mara”, que fazem parte do álbum Chilloutmania vol 3 e Guitar’n'chillhouse, distribuído por Hold Disco e Sony Music. Seu primeiro CD “Escuta”, foi gravado em 2003. Seu segundo disco, e álbum de trabalho, é o The Guitar Singing, com composições do próprio violonista e de nomes nacionais como João Pernambuco e Luiz Gonzaga.

Serviço:
Recital com William Koppen lançamento do CD The Guitar Singing
quinta-feira, dia 19 às 18h
Auditório Oriano de Almeida da Escola de Música da UFRN
Entrada gratuita – Distribuição de ingressos 01 hora antes do evento
Capacidade máxima do auditório Oriano de Almeida – 60 pessoas

Grupo “4 Cantos”


A mais nova formação musical da cidade é composta por músicos experientes dissidentes de outras bandas

O quarteto tem como filosofia resgatar e deixar em evidência dois movimentos importantes da MPB: a Bossa Nova e o Samba Canção da “Velha Guarda”. O primeiro, capitaneado por Tom Jobim, Toquinho, Vinícius de Moraes, João Gilberto, e seus descendentes, Chico Buarque, Caetano Veloso, João Bosco, MPB4, João Donato, Ronaldo Bôscoli, Marcos Valle, etc... . O segundo liderado por Nelson Cavaquinho, Monsueto, Cartola, Dick Farney, Ataulfo Alves, e seus descendentes, Paulinho da Viola, Marisa Monte, Beth Carvalho e tantos outros.

O grupo tem como componentes o engenheiro civil Jorge Lira (violão e voz), professor de educação física Fernando Lins – Bituca - (violão e voz) e a professora universitária Silvinha Benigno (cronner), todos dissidentes da Banda “Anos 60”. Conta, também, com engenheiro civil Eridan Nóbrega (percussão), dissidente do Grupo Vozes.

“Logo de cara se percebeu a empatia musical dos quatro componentes e o amor pelo estilo em questão. O curioso é que não pensamos em nome para a banda, até o primeiro ensaio que realizamos no reservado do Bar Azulão, quando o jornalista Leonardo Sodré chegou e perguntou pelo nome do novo grupo musical”, relatou Jorge Lira. “Naquele momento estávamos somente eu e Silvinha e ficamos olhando um para o outro, sem resposta alguma. Foi quando ele disse”:

- Ora, meu caro, se são quatro músicos que cantam, está resolvido! O nome vai ser “4 Cantos”, e pronto!

“Ele acertou em cheio!” Sorriu Jorge Lira, que também é diretor Social do Clube de Engenharia. O Grupo “4 Cantos” já se apresentou em diversos locais de Natal e aceitação do público tem sido formidável, sendo que todo último sábado do mês o quarteto se apresenta na tradicional Feira de Artes de Petrópolis, com contrato firmado até o final de 2013.

Inscrições abertas para Visita Técnica ao Palco do Festival MADA


A Guria Produtora, responsável pela Feira MIX e Direção de Palco do Festival Mada 2013, promove em parceria com o Festival MADA e a Prof. Andréa Mota uma Visita Técnica nesta quinta-feira, 19 de setembro nos palcos da 15ª Edição do Festival, para mostrar aos participantes a função do Diretor de Palco e dos profissionais que trabalham no backstage.

Além de estar presente nos maiores eventos do Estado, a Guria também atua em eventos nacionais, como o recente Prêmio Multishow (Rio de Janeiro), shows como o da cantora Lady Gaga/POA e Madonna/POA, turnês da Disney On Ice e Disney Live!, também em Porto Alegre.

Com toda essa bagagem, as sócias da Guria Produtora, Camila Pedrassoli e Juliana Furtado, prezam pela profissionalização dos trabalhadores do ramo do entretenimento.

"O mercado do entretenimento em Natal está crescendo rápido e cada vez mais prezamos pela profissionalização dos envolvidos para termos mais organização e segurança na execução dos projetos. Cada mercado tem sua linguagem e no nosso ramo ela é bem específica. Nossa ideia é padronizar isso e facilitar a vida de todos."

As inscrições para a Visita Técnica são gratuitas e as vagas limitadas em até 20 participantes.

Os participantes terão a oportunidade de acompanhar os profissionais do festival e conhecer um pouco da "rotina" do mundo do entretenimento.

Serviço:
Inscrições Gratuitas!
Vagas limitadas: 20 inscritos
Data da Visita: Quinta,19 de setembro
Horário: 15hs
Local: Estádio Municipal João Câmara, Ribeira - Natal/RN
Público: Músicos, roadies, produtores e demais interessados na área.
Inscreva-se pelo contato@guriaprodutora.com.br

Incêndio que destruiu o Mercado Público Municipal de Natal em 1967


Por Fernando Lins

Foto feita por João Maria Cortez Gomes, na manhã do domingo de carnaval de 1967, após o grande incêndio que destruiu o Mercado Público Municipal, localizado no terreno onde hoje é a agência do Banco do Brasil da Cidade Alta, centro de Natal. O incêndio destruiu totalmente o prédio que abrigava mais de 100 pontos comerciais no seu interior, além de levar a falência diversos comerciantes.

A Prefeitura vendeu o terreno ao Banco do Brasil e o comércio em mercados públicos entrou em decadência. Quase quatro anos depois surgiu o primeiro supermercado em Natal, o Nordestão, na avenida Dois, no Alecrim. As más línguas dizem que o incêndio foi criminoso, pois a prefeitura veio a arrecadar um bom dinheiro com a venda do espaço para o Banco do Brasil.

domingo, 15 de setembro de 2013

Triste constatação

Fernando Lins

Heródoto, o Pai da história dizia que em tempos de paz, os filhos enterram os pais, em tempos de guerra os pais enterram os filhos; hoje em dia com uma guerra civil não declarada, as grandes cidades do Brasil estão vivenciando o adágio do historiador, que nunca soou tão real.
Assistir TV ou ler jornais hoje em dia é como ver um filme de Al Capone ou da Cosa Nostra; penso até em por um pano de chão logo a abaixo da TV, com receio que pingue sangue no chão, Jornais  já não os amasso nem os uso para embrulho, pelo mesmo motivo.
Mas brincadeiras à parte, os meios de comunicação estão virando uma verdadeira universidade do crime para os jovens, principalmente da periferia (Infelizmente), que de uma maneira quase escatológica, agem sem escrúpulos, não importando se o fim do mundo para eles será amanhã ou depois.
Há uma verdadeira apologia à violência desde as lutas do Ultimate Fighter, até as insistentes e intermináveis coberturas dos crimes hediondos que assolam as grandes cidades.
É como que de uma maneira quase inconsciente mostrar aos que assistem  um modo de burlar a lei, tramar e executar crimes sabendo que não serão penalizados ou cumprirão uma pena reduzida, principalmente os menores de idade, que são aproveitados pelo crime organizado como mão de obra barata e inimputável.
Lembro-me de uma campanha da Rede Globo intitulada “MEXA SE”, que convocava os jovens a praticar esportes e atividades físicas, e não por coincidência, foi nessa época que a Geração Saúde ganhou espaço nas telas das TVs; sendo o marco desse tempo A séria Malhação em cartaz até hoje.
As tragédias estão sendo banalizadas pelos meios de comunicação e ler qualquer peça de Ésquilo ou Sófocles, já não nos causa impacto emocional. Electra, Ajax, Antígona, são como uma revista em quadrinhos, O que dizer de Édipo Rei, o garoto que ao nascer foi acorrentado pelos pés (Daí o nome Edipodos), e  que o pai mandou matar para se livrar de uma profecia.
Foi poupado pelo algoz recolhido por pastor e adotado pelo rei de Corinto, ao voltar a Delfos.
Já adulto, matou o pai, casou-se com a mãe furou os próprios olhos e foi morar com a filha em Colono.
A chacina da família Pesseghini em são Paulo, onde o menino Marcelo, supostamente  executou o pai, a mãe, a avó, a tia avó e depois se matou, não deve nada a qualquer uma dessas famosas tragédias Gregas; difundir de uma maneira midiática é dar incentivo a mentes desocupadas, que são geralmente a oficina do capeta.

sábado, 14 de setembro de 2013

Domingo tem Oficina de Clown com a Tropa Trupe no Solar Bela Vista

Em setembro a Tropa Trupe e o Solar Bela Vista realizam mais uma série de oficinas circenses voltadas para o público adulto e infantil. Neste domingo (15) teremos a Oficina de Clown com o artista Gabriel Rodriguez (ARG), das 14h às 17h.

A Oficina de Clown tem o intuito de descobrir e encontrar a conexão com o palhaço que vive no interior de cada pessoa. São realizados jogos psicofísicos que promovem uma desconexão com os ruídos externos que interferem no estado puro do palhaço. A atividade é indicada para maiores de 10 anos.

As oficinas circenses continuam em mais dois domingos de setembro, nos dias 22 e 29, com as técnicas de Tecido Aéreo e Equilíbrio na Corda, ministradas pelos artistas Luísa Guedes e Rodrigo Bruggeman, respectivamente.

Se interessou? Então entre em contato com a secretaria do Solar Bela Vista e faça sua inscrição. São apenas 15 vagas e é cobrada uma taxa de R$ 30 para comunidade e R$ 20 para industriários e/ou dependentes. Mais Informações pelo no telefone: 3201-1131.