Por Mércia Carvalho
Em 29 de agosto de 2013.
Há exatos 34 anos, às 10h de uma manhã de Sol, na Maternidade Januário Cicco, nascia Milena a minha filha mais velha, o meu primeiro verdadeiro amor. Sim, primeiro por uma questão cronológica, porque depois veio o segundo, minha filha Lucinha, o terceiro, meu filho Eduardo e o quarto Tomás, o meu neto. Por todos eles nutro o meu amor verdadeiro como se cada um deles fosse único - juntos e misturados -, não dá pra mensurar nem separar, coisas que só o coração de mãe sabe ver e sentir.
Mas, hoje quero homenagear a minha menina-flor, primeira, que desde pequenininha encantou com sua beleza e inteligência. Tagarela como ninguém - falava pelos cotovelos - tinha um vocabulário e uma concordância verbal perfeitos para a idade. Sua desenvoltura em apresentar suas “corografias” – assim ela chamava coreografia - as quais ensaiava por horas a fio para mostrá-las sempre que havia algum espectador.
Movida à música, sua voz melodiosa enchia a casa de sons, como se assim quisesse transmitir ao mundo sua alegria de viver. Apaixonada por Rita Lee vivia a cantar: “quero voltar invisível pra dentro da barriga da mamãe” e quase me mata de ciúmes quando, certo dia, me declarou que queria ser filha dela.
Pelas suas performances, achei que poderia um dia ser mãe de uma cantora ou uma atriz. Mas, que nada! A minha flor desabrochou e, daquela criança linda e inteligente, vi surgir uma mulher admirável. E, é a esta mulher guerreira, justa e determinada, de quem tenho orgulho de ser mãe, que quero homenagear, agradecendo a Deus pela filha que Ele me concedeu. Pela mulher que se tornou!
A você, minha flor amada, o meu verdadeiro amor.
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