Aroldo Alves lamentou a ausência de representantes do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público do Meio Ambiente. “É uma pena que esses órgãos não estejam aqui para debater sobre esse tema tão importante. Há assuntos que precisávamos tratar com os Bombeiros, como a exigência de documentos que não são acessíveis para as quadrilhas juninas. Já com o MP, era preciso discutir a questão do horário limite para as festas. Mas vamos tratar outros assuntos importantes, pois nosso objetivo aqui é valorizar esse pessoal que traz tanta alegria para o povo”, destacou.
Os representantes da Semsur e Urbana fizeram um apelo para que os organizadores de festejos e quadrilhas juninas se antecipassem em relação às solicitações, que devem ser feitas através de ofícios. Já a representante da Sempla explicou que o orçamento destinado aos festejos são definidos em votação do Plano Plurianual. Dácio Galvão, da Funcarte, ressaltou que as demandas sempre são maiores que a oferta e que a contemplação será feita através de consulta pública aos editais. Ele destacou que a realização da Copa do Mundo é uma grande oportunidade de mostrar o potencial da cultura nordestina. “Os olhos da mídia mundial estarão voltados para Natal. Essa é uma grande oportunidade para mostrarmos a riqueza da nossa cultura”, argumentou.
No entanto, a maior reclamação dos representantes foi a respeito da burocracia que envolve ações como o repasse de verbas para os grupos juninos, a limpeza, iluminação e interdição de ruas e o horário limite para a finalização das festas. Segundo Reginaldo Marcolino, presidente de uma quadrilha junina tradicional na zona Leste, o processo de realização dessas festas acaba se tornando uma verdadeira “peregrinação”. Outros participantes manifestaram a preocupação com a manutenção das atividades desses grupos fora do período junino. “Estamos perdendo nossos jovens para as drogas simplesmente porque não temos como oferecer outras atividades fora da época do São João”, desabafou um dos participantes.
Por fim, os participantes parabenizaram a iniciativa do vereador Aroldo Alves em promover um debate rico em participação popular. Estiveram presentes na audiência os vereadores George Câmara, Aquino Neto, Dagô, Marcos Antônio, Sandro Pimentel, Adão Eridan e Hugo Manso.
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