Leonardo Sodré
Jornalista e escritor
É inegável que na maioria das vezes a gente vê e não enxerga. Não percebemos as particularidades que vemos. Não sentimos a profundidade da luz ou da escuridão à nossa frente. O nosso olhar é vital e como tal tende a ser profundo, se quisermos sair da apatia das milhares de imagens que vemos todos os dias.
Por isso é tão bom olharmos pela janela do carro enquanto trafegamos. Nas viagens podemos enxergar coisas bonitas e boas e também coisa feias e negativas. O olhar pode ser a mágica do dia; pode nos levar ao bom humor ou não.
Mas, nosso olhar brilha diante das coisas boas, das coisas que emocionam.
É a luta solitária dos nossos olhos para que o nosso coração se renda ao otimismo e a vontade de vencer e ser feliz. E é por isso que ele fala para outros nos dizerem: “Como você gostou! Seus olhos brilham...”
Uma vez li um texto de um cientista que garantia que alguns craques do futebol, como Pelé, por exemplo, raciocinavam cerca de dois segundos antes dos outros jogadores. Obviamente a ligação desse raciocínio vem de um olhar que avisa, um olhar de rapina, tal qual uma águia.
Convencido que a mansidão é vital para uma vida boa, estou de disposto a perceber melhor o meu olhar. Quero ver e ser avisado por ele, assim como os grandes pintores e fotógrafos, porque o olhar está intimamente ligado a nossa vontade de perceber, de enxergar e separar o bem que se vê do mal que não queremos enxergar para o nosso coração.
Jornalista e escritor
É inegável que na maioria das vezes a gente vê e não enxerga. Não percebemos as particularidades que vemos. Não sentimos a profundidade da luz ou da escuridão à nossa frente. O nosso olhar é vital e como tal tende a ser profundo, se quisermos sair da apatia das milhares de imagens que vemos todos os dias.
Por isso é tão bom olharmos pela janela do carro enquanto trafegamos. Nas viagens podemos enxergar coisas bonitas e boas e também coisa feias e negativas. O olhar pode ser a mágica do dia; pode nos levar ao bom humor ou não.
Mas, nosso olhar brilha diante das coisas boas, das coisas que emocionam.
É a luta solitária dos nossos olhos para que o nosso coração se renda ao otimismo e a vontade de vencer e ser feliz. E é por isso que ele fala para outros nos dizerem: “Como você gostou! Seus olhos brilham...”
Uma vez li um texto de um cientista que garantia que alguns craques do futebol, como Pelé, por exemplo, raciocinavam cerca de dois segundos antes dos outros jogadores. Obviamente a ligação desse raciocínio vem de um olhar que avisa, um olhar de rapina, tal qual uma águia.
Convencido que a mansidão é vital para uma vida boa, estou de disposto a perceber melhor o meu olhar. Quero ver e ser avisado por ele, assim como os grandes pintores e fotógrafos, porque o olhar está intimamente ligado a nossa vontade de perceber, de enxergar e separar o bem que se vê do mal que não queremos enxergar para o nosso coração.
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