Públio José
Jornalista
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Em todo final de ano o mesmo cenário se repete. Na sua casa ou escritório chove um montão de mensagens de fim de ano. São impressos luxuosos, cartões os mais bonitos (alguns nem tanto), outros bastante modernos, criativos, alguns de cunho mais conservador... Já, pelo computador, textos bem escritos (e mau também), acompanhados de melosas trilhas sonoras, entopem sua rotina com os conteúdos os mais diversificados. Nesse contexto, o objetivo se faz comum a todos: desejar ao endereçado da mensagem votos de saúde, paz, prosperidade, sonhos realizados, bonanças enfim. Por outro lado, em ações e gestos mais aprofundados – dependendo dos interesses em jogo – presentes também são enviados. Com a mensagem, enfeixam os desejos do remetente de que o outro seja cumulado de bênçãos, paz, prosperidade, etc., etc... Nada contra essas manifestações. Muito pelo contrário.
Elas tornam, pelo menos nesse período, o mundo menos áspero e mais gentil. Mas nada resolvem. Pois, apesar de tantos cartões, mensagens pelo computador, presentes, firulas e salamaleques o mundo chora. As pessoas choram, embora, na maioria das vezes, as lágrimas não sejam visíveis. E porque choram? Tristezas, agressões, traições, incompreensões, violência, mágoas acumuladas... Um mundo, enfim, de gestos e ações responsáveis por um estado geral de infelicidade que, no período natalino, se tenta mascarar com mensagens, festinhas e presentes. A realidade, no entanto, é que o ser humano ainda não aprendeu a administrar suas vicissitudes interiores, mesmo tendo dominado o átomo e se tornado o senhor da mais avançada tecnologia. E agride, e é agredido, e se parte por dentro, abrindo a guarda para o cultivo de sentimentos negativos e estados mentais depressivos.
Observando todas essas coisas, descobri que apenas uma pessoa, entre bilhões e bilhões de seres vivos sobre a face da terra, tem o condão de mudar, de modificar esse cenário. Seu nome? Jesus Cristo. Cartões natalinos não resolvem, festas de confraternização também não, políticas governamentais idem – como também telefonemas e tapinhas nas costas. Ainda hoje as pessoas se sentem como Jó (Jó.16.16) remoendo a sua circunstância: “O meu rosto está todo avermelhado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte...” Porque isso acontece? É lamentável se constatar, mas o ser humano – tanto o daquele tempo como o de hoje – ainda não aprendeu a administrar suas crises interiores. E a grande maioria (sempre existem exceções) não descortinou ainda o caminho do aprendizado. Daí, como cego às apalpadelas, buscam soluções onde apenas ilusões e quimeras se dizem presentes.
Pois da mesma forma que se aprende sobre um montão de coisas nessa vida, é necessário também sermos ensinados sobre a administração das nossas engrenagens interiores. E nesse campo (volto a repetir) aprendi que só há um Mestre, só um Senhor: Jesus Cristo. Religiosidade, beatice, fanatismo? De jeito nenhum. Pura comprovação. Afinal, só ele teve e tem autoridade para afirmar (João 16.20) “Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria”. Seria Ele um mentiroso, um doido varrido para prometer a transformação (através Dele) da tristeza em alegria se tal fato, efetivamente, não ocorresse? Reflitamos! Custa refletir? Pelo menos em mim, tais palavras deram origem a uma nova realidade de vida. Concreta. Cristalina. E isso não tem nada a ver com religião.
Tem a ver com Jesus e o seu inenarrável poder de transformar choro em alegria. Como também está escrito (a respeito desse poder) em Ap. 21.4: “Ele enxugará de seus olhos toda lágrima”. Como também fica demonstrado na vida da viúva de Naim, cujo filho único ela havia perdido (Lucas 7.13): “E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores”. Ah, que riqueza espiritual incalculável você ter diante de si alguém com autoridade – e amor – para aplacar sua dor, enxugar de seu rosto toda lágrima – e criar no seu íntimo uma nova esperança! E somente Jesus para prometer – e cumprir – tais promessas. Aliás, o mesmo Jesus que fala também (Mateus 11.28): “Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. E as mensagens natalinas? Palavras, palavras, nada mais que palavras. Eu estou com o Consolador, o Mestre, a Solução, o Caminho, a Verdade, a Vida...
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