A candidata a sucessão do presidente Lula da Silva, a ex-ministra Dilma Rousseff, disse hoje em Natal que iria ser a “mãe de todos os brasileiros”. Na era Lula - que por ser o seu criador -, será o nosso avô, tudo pode ser dito e tudo é assimilado porque ele é um fenômeno; muito maior do que o seu primo Paul, o polvo alemão, que profetizou todos os resultados da Copa do Mundo da África do Sul.
Enquanto minha irmã Simone Sodré se debate em torno de um controle maior sobre as más notícias na imprensa, sugerindo que os veículos devam ter uma espécie de conselho - não de censura -, para avaliar o que deva ser veiculado sobre violência, os candidatos violentam nossa percepção dizendo tolices. Eu não quero ser filho de Dilma e tampouco neto de Lula da Silva. Argh!
Não me interessa esse tipo de discurso. A Nação quer debater sobre questões concretas e urgentes, como educação e segurança, por exemplo. Essa história de querer ser mãe, esse discurso antigo que se remonta ao anos 1930, é tão tênue quanto o ar que respiramos, com a diferença que o ar impõe vida e essa fala impõe medo. Sim, porque esse palavreado fácil não combina com o passado de violências da candidata enquanto guerrilheira durante os anos de chumbo imposto pelo golpe militar de 1964.
O fato é que quando Dilma diz que quer ser nossa mãe ela nos lembra que nesta eleição estamos sem pai e nem mãe, porque nenhum dos três candidatos que polarizam a preferência do eleitorado brasileiro, empolga. Todos têm discursos mecânicos e talvez por isso o marketing da candidato de vovô Lula tenha feito ela dizer essa asneira que irá soar como um discurso novo nas mentes que recebem os benefícios sociais do governo lulático. Mas, mamãe reclamou: "chega para lá que o filho é meu"! (LS).
LEO,
ResponderExcluirparabéns pela crônica. Espalhe-a aos quatro ventos. Minha mãe era uma mulher de bem.
abr. sílvio caldas.