Médica
A divulgação incontrolada de sutilezas cruéis e a predominância da morte como notícia, não me soam absolutamente como manifestação livre do verbo.
Acho que os organismos de divulgação devem ser livres às idéias, mas deve sim, haver um mecanismo regulador no que tange à crueldade. Isso não deverá ser humano.
Nunca.
Defendo que haja uma equipe comprometida com a ética social, preocupada com as crianças e com os adultos no campo da divulgação. Uma comissão de ética em cada jornal escrito e falado.
O mundo sofre uma crise de valores. O mundo é triste hoje. Os seres (humanos) já não tem seu próprio regulamento; esperam que o limite venha de fora. Uma câmera, uma cobrança judicial, qualquer coisa que o diga que está errado. Perdemos a noção do erro. A noção do acerto ficou com o que é maioria, ou com o que é banal.
Isso não é liberdade de expressão; isso não é democracia. Que ponham outro nome.
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