Petronilo Hemetério Filho |
Ele fala com alegria sobre como foi publicado o livro sobre sua cidade
O produtor rural, professor de História e diretor do Sindicato Rural de Patu, Petronilo Hemetério Filho, concedeu entrevista sobre o livro de sua autoria “A História do Município de Patu”, que foi lançado em 1983 pela Gráfica do Senado e reeditado em 2005 pela Coleção Mossoroense. Na conversa, o professor falou um pouco sobre o processo de criação do livro, as suas pesquisas em várias cidades e da alegria de ser um educador em um estado que valoriza muito pouco a educação e o seu passado.
- Professor Petronilo, conte um pouco a sua história com a educação em Patu.
- Eu comecei a me interessar pelo magistério com a inspiração maior do meu bisavô, Aderaldo José de Moura. Que foi o primeiro professor de Patu. Sobre a minha História, como professor, ela começou com o meu curso de História em Natal. Depois disso, lecionei durante 30 anos em Patu e formei muitas turmas. Atualmente a cidade possui mais de 150 professores formados pelo meu velho mestre, o professor Aderaldo.
- Como foi a pesquisa para o livro e a sua publicação?
- Como você sabe, a História de vários municípios e estados está apagada ou esquecida por muita gente. E lhe afirmo que não foi fácil a minha pesquisa. Comecei pela busca de dados nas prefeituras de Patu, Martins, Apodi, Portalegre e Caraúbas e também nas arquidioceses desses municípios e em seus cartórios. Sobre a publicação, eu contei com a inestimável ajuda do ex-senador Martins Filho, que possibilitou que o livro fosse impresso na Gráfica do Senado, em 1983. Nessa primeira edição, foram 11 anos entre a pesquisa inicial e sua publicação. Ao todo foram 200 livros nessa safra.
- E sobre a reedição de 2005, pela Coleção Mossoroense?
- Essa edição de 2005 foi maior. Levei mais três anos em novas pesquisas para ampliar o livro, que saiu com o apoio total da Coleção Mossoroense. Nessa leva foram 476 livros.
- O senhor pretende escrever novos livros?
- Tenho esse sonho sim, mas acredito que ele vai aguardar mais um pouco. Vamos dar tempo ao tempo. Já fui cobrado até pelo desembargador Rafael Godeiro sobre uma nova publicação (Risos).
- Uma última palavra professor...
- Eu acredito que quando se faz um trabalho por vocação ele tende a ser bem feito. E foi o que fiz durante esses 30 anos no magistério de Patu.
Com entrevista de Paulo Correia
Agência ECO
de Patu RN
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