terça-feira, 23 de novembro de 2010

Motores do Desenvolvimento

Presidente do Sistema Faern/Senar participa de debates sobre a fruticultura no RN
Na tarde desta segunda-feira (22), o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, participou da edição 2010 do projeto Motores do Desenvolvimento, que neste ano privilegiou a temática do agronegócio potiguar e foi promovido na Casa da Indústria, em Natal.
Na ocasião, José Vieira debateu, juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Segundo de Paula, com Luiz Barcelos, presidente da Agrícola Famosa, com o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, com o superintendente do Sebrae, José Ferreira de Melo e com o presidente do Sindifrutas, Roberto Belarmino de Macedo, a questão da fruticultura no estado.
Na rodada de conversas, o tema da infraestrutura foi o mais acalorado. De acordo com o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, as estradas do Cajueiro e do Melão, na região Oeste, sofrem com a precariedade. “Essas estradas bem que poderiam estar sendo melhor utilizadas pelos produtores rurais do estado, mas estão em um nível tão ruim que muitos desistem. Outro ponto, a questão da estrada do melão, um trecho de 18 quilômetros ligando o entroncamento da RN013 com a BR304, e que é muito importante para a nossa economia, mas que ainda espera a boa vontade do governo.”, ressaltou Barbosa.

Médios produtores

Josivan Barbosa também comentou sobre a importância dos médios produtores para a econômia potiguar. “Eles são de fundamental importancia. Está ai o exemplo da Coopyfrutas, que começou pequena e hoje, com o seu trabalho, já exporta para vários países”, informou Barbosa.

Balanço

O presidente da Faern/Senar, no momento de seu comentário no debate, explicou a real situação da agricultura potiguar e também tocou em uma questão crucial para o setor: os incentivos do governo para os produtores rurais. “Acredito que todos aqui sabem que nossas estradas ainda merecem uma maior atenção, assim como o nosso porto de Natal. Também temos que incentivar os pesquisadores da Emparn e o seu trabalho pelo campo. Mas quero pedir uma máxima atenção é para a questão dos incentivos do governo com os nossos produtores. Sem isso, muitos deles podem não conseguir competir em um mercado maior”, finalizou Vieira.

Paulo Correia
Agência ECO de Notícias
Natal RN



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