Era no que pensava.
Pensava no amor:
estrelas, luar, flores, felicidade, tudo lindo, tudo sempre.
Era no que pensava.
Seria possível evitar tudo isso.
Evitar.
Sim, evitar a finitude.
Evitar a entrega.
Evitar o fim das coisas.
Naquele dia, ouviu de um convicto
( há convictos?)
que há o imponderável.
Teria sido isso.
O imponderável fez levitar.
Já não é possível os pés alcançarem o chão...
Saio rápido do norte dessa pirâmide: há cheiro de faraós.
Muito antigo, o fim.
Volto ao começo.
...
O que disse?
...
O imponderável leva e traz.
SimoneSodré
Nenhum comentário:
Postar um comentário