segunda-feira, 30 de maio de 2011

Também não gostei, presidentA

 Sílvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)

         Aos poucos a presidentA Dilma vai imprimindo sua própria marca, sua maneira de ser. Quanto ao estilo, é mais positivo, a meu ver, que a escorregadia maneira do presidente a quem substitui se posicionar, embora haja um certo continuísmo no governo.

         A presidentA foi muito clara ao se pronunciar sobre o indigitado e tão badalado kit gay. “Vi e não gostei”. Curta e grossa, como certas coisas devem ser rebatidas.

         Ninguém de bom senso está necessariamente contra as preferências de cada um, sejam sexuais ou de qualquer outra natureza. Até porque preferência sexual é uma coisa muito pessoal, depende da natureza de cada um e ninguém pode ir contra a forma de ser de cada um/a. Agora, uma coisa é certa: é importante respeitar o entendimento, valores e escolhas do vizinho e vice-versa. Ninguém pode pretender que eu contrarie a minha natureza. Compreendo as preferências sexuais de cada um e pronto. Quero que respeitem as minhas.

         Por outro lado, chega a ser ridículo o puxassaquismo do marqueteiro que a título de enfatizar sua “campanha” chega a comentar a profundidade de penetração da língua da garota lésbica, ao beijar a coleguinha da hipotética escola. Acho que Dilma também não gostou do infeliz comentário do ridículo senhor.

         Gostei muito da sinceridade da presidentA em relação à questão. Contudo, gostaria de saber quem vai bancar as despesas que já foram feitas em relação à produção do referido kit. Sem falar na baboseira da cartilha do “Nós pode”. São milhões de reais que se esvaem do bolso do já combalido contribuinte brasileiro.

                 E afinal de contas, quando o Brasil vai realmente enfrentar a problemática da educação do seu povo?

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