Na reunião com o Coordenador Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, com os secretários de saúde do Estado, Domício Arruda, e do município de Natal, Maria Perpétuo Nogueira, foram definidas metas e ações que serão trabalhadas e fortalecidas emergencialmente durante 60 dias, com o objetivo de conter o aumento da incidência da doença e, principalmente, evitar os óbitos.
“A nossa grande preocupação é evitar o aumento dos casos mais graves”, afirmou Domício Arruda.
Dentro das ações foi definido um Plano Emergencial na assistência aos municípios, priorizando as cidades da Região Metropolitana de Natal e Mossoró. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) deverão apresentar ao Ministério um relatório com propostas de investimento para que seja analisada a possibilidade de disponibilização de recursos financeiros.
O município de Natal, onde há o maior número de notificações em todo o estado, ficará responsável pela implantação da classificação de risco nas unidades de pronto-atendimento e pela contratação de profissionais para os leitos que serão disponibilizados na regulação estadual.
Serão 10 leitos no Hospital Maria Alice Fernandes e, de 09 a 14 leitos, no Hospital Walfredo Gurgel - entre semi-intensivo e UTI - além dois leitos no Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.
Para Giovanini Coelho, do Ministério da Saúde, se comparado com Amazonas e Acre os números da dengue no Rio Grande do Norte são menores. “O que chama a atenção do Ministério é a ocorrência de casos graves no estado, a maior da Região Nordeste. Estes casos são uma preocupação porque podem evoluir para óbitos”, afirmou o coordenador nacional de controle da dengue.
Mesmo em situação de declínio da epidemia, há uma necessidade de se priorizar as notificações em todo o estado, através dos municípios.
“No Oeste tivemos um índice crescente pela falta de investigação dos municípios na área da vigilância”, disse o diretor técnico do Hospital de Caraúbas, Alfredo José.
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