terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um prêmio Nobel para o Brasil


Sílvio Caldas 
jsc-2@uol.com.br

          O primeiro brasileiro a ser cogitado para o honroso prêmio, por duas indicações infrutíferas, foi o grande marechal Cândido Rondon, patrono da arma de Comunicação do Exército brasileiro.
         Depois ocorreram umas poucas outras indicações, como por exemplo, Celso Furtado, Dom Hélder Câmara, e outras mais, igualmente infrutíferas.
 Enfim, o Brasil jamais recebeu a honraria.
         Se acaso houvesse o Nobel do Futebol, sem dúvida alguma já a teríamos obtido. Ao menos o rei Pelé ou mesmo Garrincha, quem sabe!
         Pelo menos no ramo da literatura creio que também de há muito já merecemos a tal distinção. Mas, nada.
       Se eu tivesse alguma influência nessa avaliação sugeriria que os organizadores do Prêmio criassem uma nova modalidade: a da corrupção.
         Aí, sim, duvido que alguém nos passasse para trás nessa matéria.
         Por falar nisso, foi interessante a manifestação de certos setores do povo a respeito da matéria. Esses movimentos, quando não são manipulados pelos políticos, começam tímidos, minguados, como as fontes que fazem nascer os grandes rios. Aí, dependendo da sua autenticidade, começam a engrossar as fileiras e vão se avolumando.
         Alguém se lembra do padre Payton?
         E as diretas já?
         E os estudantes que deram início ao movimento que derrubou Collor?
         Pois é, o atual movimento se irá adiante, não sei. Só sei que ele passou a existir e numa data muito simbólica: o nosso Sete de Setembro.
         Tomara que vingue.
         E se são realmente boas as intenções da Presidente Dilma, ela que se cuide, pois já existem boatos de franca sabotagem contra seu governo.
         E se realmente são boas as intenções dela, embora nela não tenha votado, terá meu apoio e meu aplauso, e, de resto, dos homens de bem desse país.

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