O evento, organizado pela Associação Brasileira de Fissuras Labiopalatinas (ABFL), terá palestras com profissionais do Brasil e exterior
Durante os dias 28 e 29, Natal será sede de mais um evento internacional. Desta vez, voltada para especialistas da saúde. Trata-se do 2º Simpósio Norte-Nordeste de Fissuras Labiopalatinas e Deformidades Crânio-maxilo-faciais, sendo uma iniciativa da Associação Brasileira de Fissuras Labiopalatinas em parceria com a Smile Trains, que é um programa internacional de auxílio aos paciente fissurados.
O simpósio ocorrerá no Hotel Holliday IN, em Ponta Negra e a programação conta com palestras, conferências e mesas redondas que irão discutir as recentes descobertas sobre o assunto no meio científico, assim como as formas de tratamento dos pacientes portadores das fissuras labiopalatinas. Entre os palestrantes, uma equipe multiprofissional com nomes de destaque internacional, como os argentinos Ricardo Bennun, cirurgião plástico e Anália Langsan, ortopedista dos maxilares, além de nomes nacionais, como Renato Lage, cirurgião plástico e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O evento será voltado para profissionais e especialistas na área, com algumas palestras abertas para graduandos na área de saúde. O investimento será de 100 reais para profissionais e 50 reais para graduandos. Para mais informações e ficha de inscrição, no site da ABFL. http://abfissuraspalatinas.blogspot.com/
Fissurados
As fissuras lábiopalatinas são deformidades congênitas em que o bebê apresenta o lábio ou o palato (céu da boa) partido – uni ou bilateralmente. São conhecidas popularmente como lábio leporino. De 650 crianças nascidas no Brasil, uma pode apresentar a deformidade.
O tratamento é bastante longo e dependendo do grau, pode incluir mais de oito cirurgias, além de vários anos de acompanhamento profissional para reabilitação. Por vezes, pode exigir uma equipe multiprofissional para compreender a complexidade do problema.
De acordo com o cirurgião plástico Leonardo Spencer, é essencial o trabalho de uma equipe de profissionais diversificados, uma vez que o tratamento dos fissurados é longo e bastante complexo. “Temos que compreender a necessidade dos pacientes e dos seus familiares”, completou. Spencer faz parte do comitê organizador do simpósio, além de ser um dos conferencistas do evento.
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