Na noite do dia 05 de agosto de 2013, quase “twilight time”, Natal literalmente parou, as artérias principais da outrora pacata cidade, estavam entupidas, consequências de uma paralisação dos motoristas de ônibus e de um protesto dos associados da TELEXFREE, (Empresa ligada à comercialização de VOIP, que é um produto baseado em transmissão de voz), utilizando tecnologia IP. (Internet Protocol).
Não quero entrar no mérito nem na polêmica que vem sendo travada em relação a esses protestos, passeatas, paralisações, acredito que todos têm sua lógica, mas o que realmente não pode acontecer é que em detrimento de uma classe, toda sociedade seja penalizada.
Desde o médico que está a caminho de uma cirurgia, até o estudante e a balconista da loja, que se encaminham pra casa, ficam prejudicados ao final do dia e consequentemente, também no dia seguinte.
Toda reivindicação de uma classe é um brado em favor dos seus membros e um direito consuetudinário digno e justo; no entanto há de se respeitar o direito de ir e vir do cidadão comum; cercear de maneira coercitiva o livre trânsito é mesclar a reivindicação de atitudes antissociais, dando margem para que os vândalos e oportunistas de plantão entrem em cena e denigram o movimento, tirando o foco da ação.
É para cada um dos participantes cuidar, para que haja comprometimento com a causa, dando um aspecto único e limpo ao protesto.
Humberto Galeano em “As veias abertas da América latina”, cita que a dispersão dos valores da massa a torna fraca e suscetível a tiranias.
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