Na tarde desta quinta-feira, 08, a equipe da Comissão Permanente de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais da UFRN (CAENE) e alunos com deficiência visual do Projeto de Extensão Flauta Doce, coordenado pela professora Catarina Shin, da Escola de Música da UFRN (Grupo Esperança Viva), visitaram a exposição fotográfica coletiva “O rosto real nunca é suave”, que contou com a curadoria do consagrado fotógrafo Numo Rama, dos fotógrafos Carla Belke, Rhovani Bezerra, Silvia Batistuzzo, Simone Sodré e Hugo Macedo, todos participantes do Grupo de Estudos Fotográficos 50 milímetros e do Movimento Alumiar.
“Os visitantes, além de disporem do Braille, contaram com a presença de pessoas da CAENE (Aparecida e Ricardo, entre outros), que fizeram a descrição das fotos e instalações”, informou a expositora Silvia Batistuzzo. “Depois desse primeiro momento, fizemos uma roda de conversa e discutimos sobre as fotos, as impressões das pessoas e sobre a acessibilidade do evento”, continuou a fotógrafa.
A idéia do grupo Grupo de Estudos Fotográficos 50 milímetros e do Movimento Alumiar foi muito elogiada e parabenizada. “Eles disseram que foi a primeira vez em Natal que viram uma exposição acessível a pessoas com necessidades especiais e também que os autores estavam disponíveis para conversar e ouvir, além de debater o tema da acessibilidade”, revelou Silvia Batistuzzo. “Um momento interessante foi quando um senhor do grupo de musica, que perdeu a visão e uma perna, visitando a minha instalação e ouvindo a descrição e discutindo sobre o porquê da existência de um muro, fez questão de, com sua bengala, contribuir para a derrubada do preconceito, derrubando uma pedra”, contou.
Presente
Depois das discussões sobre exposição e acessibilidade, onde ouvimos muitas sugestões os alunos presentearam os expositores com apresentação de musica popular brasileira em flautas doce. “A tarde não poderia ter terminado mais doce que isso!” Concluiu Silvia Batistuzzo. (LS).
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