Leonardo Sodré
Jornalista e escritor
Chama atenção nesses dias de muitas notícias ruins, de trânsito incomum onde todos reclamam da enorme quantidade de carros, embora todos precisem deles porque transporte público de qualidade na capital e na Grande Natal passa do imaginário para o sonho. Ou seria pesadelo?
Confesso-me escravo da alegria.
Diferentemente de muitas pessoas que conheço e algumas que convivo, não sei o que é acordar de mau humor, por exemplo. Enquanto escravo da alegria, não sei o que é o aborrecimento ou o pessimismo constante. Claro, que vez em quando, me entristeço e muitas vezes me aborreço. Mas, tais sentimentos passam tão rapidamente que não existe tempo e ou espaço para mágoas.
Um dia escrevi sobre o bom dia, a boa tarde e a boa noite... Cumprimentos corriqueiros sobre os quais dificilmente alguém faz uma reflexão. Ora, o que direis de um “bom dia” amargurado?
Como posso desejar o bem ou o bom de “cara feia”, de mal com a vida, que de tão curta deve ser alegre?
Enquanto escravo da alegria rascunhei este texto num bloco de anotações surrado, escutando música popular brasileira num bar e restaurante que tem três nomes, numa tarde de sábado: Original, Chapéu de Couro e Chapéu de Palha, tomando uma cerveja gelada.
E, enquanto não aparece um ser tristonho, viva a vida, a alegria e um sorriso franco.
E pronto!
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