Diante da notícia da morte do poeta, escritor e dramaturgo brasileiro, o queridíssimo e talentoso intelectual nordestino Ariano Suassuna, ocorrida ontem dia 23 de julho de 2014, na cidade do Recife-PE e dentro do imenso sentimento de perda que tomou conta do nosso país neste momento de luto, ouso revitalizar uma glosa de minha lavra, baseada em um mote dito ao Léo pelo grande Suassuna: “eu não troco meu oxente/ pelo o OK de ninguém!”
A você, grande mestre Ariano, uma humilde e sincera homenagem deste pequeno poeta... Descanse em paz grande homem!
Mote:
Eu não troco o meu “oxente”
Pelo o “Ok” de Ninguém
Glosa:
Só se eu fosse um demente,
Metido à besta, um frescote...
Mesmo lanhado a chicote
Eu não troco o meu “oxente”.
Sou um homem diferente,
Nem a tudo digo amém...
Ouço com muito desdém,
Um falar desaprumado...
Não vou ser apalermado
Pelo o “OK” de ninguém!
Natal-RN, 12/dez./ 2011.
Gibson Azevedo – poeta.
Excelente, Sodré, o desenvolvimento dado pelo Poeta Gibson. Suassuna era um dos últimos baluartes da literatura pura: ele e o seu trabalho. Irreparável. Abraços. Pedro.
ResponderExcluir