O prefeito Carlos Eduardo recebeu na manhã desta quarta-feira, 13, uma comissão de moradores de Mãe Luiza, bairro que foi duramente castigado pelas chuvas caídas no último dia 03 de junho. O encontro teve por objetivo esclarecer as ações que estão sendo empreendidas pela Prefeitura do Natal para recuperar o bairro e minimizar os danos dos moradores.
Entre os assuntos discutidos mereceu destaque a evolução do trabalho permanente de infraestrutura, o auxílio moradia, a reforma e reconstrução das casas danificadas. A reunião também contou com as presenças dos secretários municipais de Obras Públicas e Infraestrutura, Tomaz Neto, Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes, Homero Grec, Segurança e Defesa Social, Paulo Cesar e do Trabalho e Assistência Social, Ilzamar Pereira.
“A Prefeitura do Natal fez um projeto, em tempo recorde, que inclui a recuperação da área atingida, da drenagem, da encosta e da reconstrução das casas. O projeto e o orçamento (em torno de R$ 8 milhões) foram entregues há 10 dias quando estivemos em Brasília junto com um pedido de agilidade visto que o próprio ministro das cidades esteve aqui e viu de perto todo o problema de Mãe Luiza”, relatou o prefeito Carlos Eduardo.
O prefeito disse, ainda, que voltou a capital federal para saber o porquê do atraso da liberação dos recursos sendo informado, na ocasião, que o problema não estava só em Natal, mas também em outras cidades. Isso motivou a realização de uma série de vistorias de técnicos do Ministério das Cidades em todos os locais também atingidos. Em Natal, a visita dos técnicos ocorreu na manhã terça-feira (13).
O secretário da Semopi, Tomaz Neto, que acompanhou a vistoria em Mãe Luiza disse que o ministério pediu um prazo de sete dias para finalizar a análise técnica dos projetos apresentados. “Vamos esperar esse prazo do ministério. O contrato entre o Governo Federal, a Caixa Econômica (que será o órgão responsável pelo repasse dos recursos) e a Prefeitura. A licitação das obras para execução para então começar os serviços e só parar quando terminar.”
Na oportunidade, a comissão de moradores demonstrou preocupação com a evolução dos trabalhos na cratera, a reconstrução das casas destruídas e a reforma das casas interditadas. “No que é tocante ao município tudo está sendo feito”, enfatizou Homero Grec. De acordo com ele, foram concluídos 136 processos e pagos o auxílio moradia correspondente a um salário mínimo.
O secretário pediu a parceria dos moradores com o município para que as coisas aconteçam a contento. Revelou que a Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe) está desenvolvendo projetos na área e levantando alternativas para construção das casas no próprio bairro de Mãe Luiza, que será feita pelo programa Minha Casa Minha Vida. Garantiu que o município vai assumir sozinha a recuperação das casas danificadas, mas o processo só poderá ser iniciado quando a Semopi concluir as obras de infraestrutura para evitar danos nos referidos equipamentos.
Com relação ao trabalho emergencial, o secretário Tomaz Neto informou que a lona colocada na encosta e na Rua Guanabara vai continuar até o município receber o aval da empresa para execução da obra permanente.
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