quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A internet nas campanhas: a revolução que não aconteceu

Quando o presidente americano Barack Obama se elegeu, após fazer uma campanha apoiada na internet e nas mídias sociais, correu mundo a idéia de que as eleições nunca mais seriam as mesmas. No Brasil, o uso da web cresceu significativamente no pleito de 2010, mas não foi suficiente para melhorar o desempenho dos candidatos nas pesquisas. Antes mesmo do final da disputa, já tem muita gente tentando identificar o que deu certo e o que deu errado nas estratégias articuladas via rede.

Especialistas no assunto apontam alguns dos problemas que ocorreram.
Na ânsia de estar na internet, e por conta disso parecerem inovadoras, as campanhas eleitorais acabaram esquecendo de questões fundamentais: qual o papel da web, o que informar e como ajudar o eleitor a se decidir? Esses são os princípios defendidos por Crawford Kilian, em seu livro “Writing for the Web”.

Kilian foi o primeiro a analisar a importância do conteúdo na web. Para ele, erra quem se preocupa mais com o visual do que com o conteúdo, pois é o conteúdo que está por trás de tudo e o que as pessoas buscam na internet.


Por Alberto Oliveira

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