A Universidade Federal do Rio Grande do Norte está entre as 100 melhores universidades da América Latina, atingindo o 97º lugar, com 32,4 pontos. O ranking foi divulgado nesta terça-feira, 4 de outubro, pela Quacquarelli Symonds (QS), do Reino Unido. A UFRN obteve a 30ª colocação entre as universidades brasileiras e a quarta melhor colocação do Nordeste, atrás apenas das Universidades Federais do Ceará, Pernambuco e Bahia.
Este é o primeiro ranking que reúne apenas as universidades latino-americanas elaborado pela QS, uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.
A pesquisa se utiliza de sete indicadores distintos para conferir as pontuações, que são: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), estudantes da faculdade (10%), profissionais com doutorado (10%), artigos publicados (10%), citações por artigo (10%) e impacto na internet (10%).
A classificação é liderada pela Universidade de São Paulo, seguida da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em segundo lugar, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em terceiro.
COLETIVA
Sobre esse assunto a reitora Ângela Paiva Cruz concedeu entrevista coletiva à imprensa potiguar, na tarde desta terça-feira, 4, destacando os principais indicadores da UFRN: credibilidade, qualificação do quadro docente, produção científica e citações.
Nos últimos anos a universidade investiu na capacitação do quadro docente, chegando a um percentual de 67% de doutores, com a meta de chegar ao 100% nos próximos anos. A UFRN procura priorizar a contratação de doutores nos concurso público e, internamente, desenvolve o Programa de Qualificação Institucional (PQI), com custeio próprio.
No que diz respeito à credibilidade, a reitora disse que os registros da UFRN na mídia local e nacional são aspectos importantes. Além disso, a instituição tem sido bastante procurada para sediar eventos científicos nacionais e internacionais e já tem eventos agendados até 2014.
Outros pontos relevantes são a ampliação do número de matrículas, avanços nas áreas de recursos humanos e a integração com grupos internacionais. Segundo a reitora, a maior parceria hoje é com a França, mas a UFRN tem relações de cooperação internacional importantes com países do continente africano e da América Latina.
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