sexta-feira, 7 de outubro de 2011

XÔ FUMAÇA

Redução de fumantes

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está trabalhando para a redução do tabagismo no Rio Grande do Norte, capacitando profissionais com o curso "Tratamento do Fumante na Rede SUS" e mantendo grupos de prevenção e tratamento de fumantes. Ao todo, são  seis grupos, três já formados e três em formação, um trabalho que é realizado em parceria com as secretarias municipais de saúde do RN e com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O objetivo é vencer o desafio de reduzir a proporção da população adulta fumante do estado que, de 2009 para 2010 aumentou de 13,1% para 13,4%.

De acordo com a técnica do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, Severina Pereira de Oliveira, a Sesap tem se preocupado em capacitar profissionais de Saúde do Estado para atuar nessa área, envolvendo servidores das secretarias municipais de saúde, hospitais, Centros de Atenção Psicossocial e Equipes de Estratégia de Saúde da Família do RN. "O primeiro curso capacitou 150 servidores, contribuindo para aumentar qualitativa e quantitativamente a capacidade das unidades de saúde para realizar o tratamento do fumante. Em Natal existem três unidades de tratamento,  no Hospital Universitário Onofre Lopes, Pirangi e Soledade I. Já os grupos em formação são na Unidade de Saúde de Mirassol, Hospital Colônia e Hospital Giselda Trigueiro.

Dados – De acordo com a pesquisa "Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico" (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde, em 2011, a proporção da população adulta fumante de Natal aumentou de 13,1%, em 2009, para 13,4%, em 2010. O aumento foi maior na população masculina (18%) do que na feminina (9,5%). Já na população entre 12 e 16 anos, esse número cai para 10%. Entre os natalenses,  5,7% da população fumam mais de 20 cigarros por dia e, no município, o percentual de fumantes passivos por domicílio corresponde a 14,3%. Segundo Severina Oliveira, a demanda de pessoas buscando o tratamento anti-tabagismo ainda é muito grande. “É longa a fila de espera à procura de um grupo de apoio para deixar o vício do cigarro. “O ideal é que toda unidade saúde tivesse um trabalho desses que tem atraído muita gente porque 90% do tratamento é  feito sem o uso de remédios”, disse Severina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário