O início da campanha política no município de Extremoz está sendo marcado pelo oportunismo por alguns vereadores contrários a administração do prefeito Klauss Rego, e pretendem afastá-lo da administração sob a alegação de que ele teria se negado a fornecer documentos referentes à reforma e ampliação de uma escola pública municipal.
O estranho é que os mesmos vereadores que agora estão preocupados em manchar a imagem de Klauss, que é candidato à reeleição, dias antes do início do período eleitoral estavam do lado do prefeito e, além de elogiar suas ações, aprovavam, incontinente, sua administração.
Para observadores da cena política extremozense, a revolta gerada na sessão da quinta-feira, 19, que aprovou requerimento pedindo o afastamento do prefeito Klauss Rego, aprovado por três votos contra um e que será analisado em 90 dias por uma comissão interna – diga-se de passagem, formada por adversários de Klauss -, está no fato de que os edis estariam insatisfeitos porque o prefeito não teria aceitado imposições de ordem financeira, para apóiá-lo na campanha para reeleição.
Teto de vidro
Como todo o processo – que se reporta a uma questão administrativa - relativa ao mês de maio, sendo que somente agora, no início do período eleitoral se manifestam contra o processo licitatório da reforma e ampliação da escola, sem ao menos avaliar a consonância dos valores com os benefícios auferidos, os revoltados expõem sobre suas cabeças um ‘teto de vidro’. Deixaram claro que estão mais preocupados com seus interesses políticos sem nenhuma preocupação com o bem público.
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