Ávido de poder reclamo a sorte
que me cabe no negócio: o amor
tolhe os movimentos. O corpo
cede à angústia de estar vivo. A sorte
é instante acordado. O poder trafega
a ilusão da luz apagada. A lanterna
cessa a sombra imaginada. O destino
presente na ponta dos dedos. Águas
sôfregas rasgam a terra e depositam
mensagens de descobrimento.
Aviso em praça pública: o poder
combina a estática com o movimento
em falso do adormecido.
(Pedro Du Bois, inédito)
Grato Sodré, pela gentileza da publicação. Abraços, Pedro.
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