quinta-feira, 3 de julho de 2014

Programa de Telemedicina da Sesap realiza 26 mil exames no primeiro semestre

Com quase quatro anos de implantação o Programa de Telemedicina da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vem se caracterizando como uma política permanente de assistência pública em saúde, atuando nas oito Regiões de Saúde que compõem o estado, presente nos 167 municípios. O Programa funciona de forma simples: os exames na área da tele-eletrocardiologia - que são realizados nas unidades básicas de saúde, estratégia de saúde da família, pronto-atendimentos e hospitais - são transmitidos através de telefonia fixa, móvel ou internet para uma Central de Laudagem que interpreta o traçado do eletrocardiograma e devolve em até 15 minutos o laudo médico e orientações, através da segunda opinião médica especializada, para o profissional da unidade solicitante.


O sistema funciona 24 horas em todos os dias da semana e, somente nesse primeiro semestre de 2014, realizou 26.017 exames, com 43.453 diagnósticos em cardiologia, em 197 pontos assistenciais de saúde.
“Nesse primeiro semestre utilizamos 179 Eletrocardiógrafos de 12 Derivações Simultâneas, porém trabalhamos no sentido de disponibilizar até 300 aparelhos aos municípios nas oito regiões de saúde, com prioridade para as unidades da Estratégia Saúde da Família”, explicou Carlos Eduardo Costa, coordenador do Programa de Telemedicina.
Cada unidade que executa os exames gera seu boletim ambulatorial e informa ao Sistema Datasus, do Ministério da Saúde, sua estatística de realização dos tele- eletrocardiogramas. “Possuímos um banco de dados altamente rico para os trabalhos de epidemiologia e estudos por município, por regiões e estado, contendo 457.893 diagnósticos”, disse Carlos Eduardo.
Como não é possível ter um cardiologista em cada município do estado, e o eletrocardiograma, geralmente, precisa de um cardiologista para ser interpretado, o Programa de Telemedicina é um suporte importante para cobrir locais sem a presença desse profissional, atendendo aos pacientes que buscam as unidades de saúde com queixa de dor no peito e também aos pacientes que necessitam do risco cirúrgico cardiológico para a realização de um procedimento cirúrgico eletivo.

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