Foto: Rafael Carvalho |
Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o plano vai localizar as famílias extremamente pobres –com renda familiar de até R$ 70 por pessoa - seguindo os mapas de extrema pobreza produzidos pelo Instituto Brasiliero de Geografia e Estatística (IBGE).
Do público alvo, 59% estão no Nordeste, 40% têm até 14 anos e 47% vivem na zona rural. Além do cadastro de todos os brasileiros que vivem nestas condições, o trabalho contará com campanhas educativas, palestras, atividades sócio-educativas e mutirões envolvendo os governos federal e estaduais e prefeituras.
Reconhecendo que esse é um grande desafio, a governadora Rosalba Ciarlini afirma que, além dos benefícios comuns para os Estados, como aumento do Bolsa Família, mercado e qualificação para os trabalhadores da agricultura familiar, acesso à água e luz para as famílias rurais e aumento da oferta de serviços públicos, o Plano tem um diferencial para o semi-árido, o Bolsa Verde.
O governo federal vai criar um programa de transferência de renda para as famílias que promovam a conservação ambiental nas áreas onde vivem e trabalham. Elas receberão R$ 300, transferidos por meio do cartão do Bolsa Família. “Esse programa é muito bom, principalmente, para a nossa região Seridó que enfrenta sérios problemas de desertificação”, comentou a governadora.
Destacando que a atenção aos mais pobres é uma dívida que o Brasil começou a pagar somente depois de mais de 4 séculos ( a partir do governo Lula), a presidenta Dilma Rousseff disse que não há mais tempo para discursos. “Por favor, ação, Ação!, ordenou aos auxiliares, governadores e prefeitos, ressaltando que enquanto se discute a melhor maneira de se combater a miséria, milhões de brasileiros morrem de fome.
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