quinta-feira, 6 de outubro de 2011

IMPASSE

Polícia Civil pode retomar greve


Decisão será tomada em assembleia da categoria na sexta; mas pode ser abortada caso Governo apresente soluções nesta quinta

O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Estado (Sinpol/RN) convocou a categoria para uma assembleia que pode definir a retomada da greve encerrada no dia 13 de julho passado (de 57 dias). A decisão, que ocorre nesta sexta-feira (7), às 18h, na sede do sindicato, foi agendada por causa do descumprimento do acordo firmado no Tribunal de Justiça pelo Governo do Estado.


Os Agentes e Escrivães da Polícia Civil observam, contudo, que não gostariam de deflagrar a paralisação, e por isso estão esperançosos de uma reunião positiva com o secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh), José Anselmo de Carvalho Júnior, às 16h do desta quinta-feira (6). O gestor se comprometeu na semana passada a fazer novos cálculos que contemplem verdadeiramente os efeitos financeiros previstos pela Lei 417/10 e deve apresentá-los neste novo encontro com os diretores do SINPOL/RN.

Vale enfatizar que a categoria votaria o indicativo de greve na semana passada, mas adiou em consequência da procura de representantes do Governo, que se comprometeram a apresentar soluções. Além de Anselmo, a diretoria do SINPOL/RN também foi procurada pela consultora-geral, Tatiana Mendes Cunha, e esteve reunida com o delegado-geral de Polícia (Degepol), Fábio Rogério.  

ENTENDA
Os Agentes e Escrivães ameaçam nova paralisação, porque além de vários pontos do Acordo já estarem sendo descumpridos, como continuidade de presos em delegacias e contratação de empresa de limpeza, os contracheques de setembro vieram sem o enquadramento de níveis.

A diretoria do SINPOL/RN também se reuniu com o delegado-geral de Polícia (Degepol), Fábio Rogério, para tratar de outros pontos que o Governo descumpre ou está prestes a descumprir, com o não andamento de processos, como é o caso da troca de quentinhas por vales-alimentação que deveria ser implantado em outubro, mas ainda está praticamente parado.

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