O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, anunciou ontem (30) que o edital do novo concurso do INSS deverá ser lançado em setembro. Ele explicou que o documento não pode ser divulgado antes disso porque o Governo Federal estava fechando o orçamento para o ano que vem; e que tudo está nas mãos do Ministério do Planejamento.
A informação sobre o concurso foi dada durante entrevista ao vivo concedida ao programa Tribuna Independente, veiculado pela Rede Vida (ontem à noite). Na ocasião, Garibaldi Filho também pode falar sobre os bons resultados da Previdência Social.
O ministro reiterou informações sobre o certame, entre elas, que serão 2,7 mil vagas; sendo duas mil para técnico previdenciário e 500 para perito médico. E que serão convocados 200 assistentes sociais aprovados no concurso realizado em 2009. O processo seletivo deverá ser realizado este ano e a previsão é de que os novos servidores possam ser empossados a partir de março de 2012.
O programa Tribuna Independente contou com a participação dos jornalistas João Vilaverde (Valor Econômico) e Denise Rothenburg (Correio Braziliense). A apresentação é feita por Leandro Mazzini.
Previdência
Além de falar sobre o concurso, Garibaldi Filho deu informações sobre o futuro da Previdência. Uma delas é que ele é favorável ao fim do fator previdenciário, mas que essa medida só será efetivada quando o governo conseguir definir uma proposta que seja aceita também pelas entidades que representam os trabalhadores. "Vamos continuar a estudar até encontrar uma solução consensual para o fim do fator previdenciário".
Garibaldi Filho também falou sobre o projeto 1992/2007, que cria a previdência complementar para os servidores públicos. O ministro explicou que um dos pontos do projeto é fixar um teto de aposentadoria para os servidores públicos, a exemplo do que ocorre na iniciativa privada. Este teto teria o valor de R$ 3.689,66.
Na opinião do ministro, é possível estabelecer este teto. Garibaldi Filho deixou claro que nada do que este projeto trará atingirá os que já contribuem para a Previdência. "O que nos interessa é o futuro. É possibilitar ao servidor que ele contribua para um fundo de pensão e isso lhe dê a oportunidade de ter uma aposentadoria vantajosa", afirmou.
*Fotos: Nicolas Gomes/MPS
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