Lançamento será nesta quinta-feira, 17, às 19h, na Livraria Saraiva/Siciliano, do Midway Mall.
A publicação é a primeira co-edição de Nephelibata Edições (SC) e Edições Sol Negro (RN), unindo duas pontas extremas do país em torno da literatura. A obra é composta de dois poemas longos — Mattinata e Para que ser poeta em tempos de penúria? — e um mais curto — Escritos no túmulo, cuja forma semelha à das lápides de necrópoles romanas. A capa de Mattinata é de Francisco Brennand. O autor optou por lançar a obra primeiramente em Natal.
Uma outra grata surpresa dessa noite de autógrafos, contemplará os amantes da boa leitura. Durante o lançamento do livro inédito Mattinata, a Livraria Saraiva também colocará a venda, raríssimos exemplares da edição princeps de Aspades, ETs Etc., da Campo das Letras (tiragem esgotada). A edição portuguesa de 1997, marca a estreia de Monteiro como romancista. Aspades, ETs Etc. foi considerada a “melhor obra de ficção, em língua portuguesa”, daquele ano. O romance conquistou também o primeiro Prêmio BRAVO (da revista do mesmo nome), em 1998.
Sobre Fernando Monteiro
Escritor, crítico de arte e cineasta. Nascido no Recife (1949), é bacharel em Ciências Sociais e estudou Cinematografia em Roma (Itália). Conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais como poeta, romancista e diretor de filmes documentários (no México, na Alemanha e na Polônia). Produziu e dirigiu cerca de 15 documentários de curta-metragem.
Também diretor de filmes especiais para o Curso de Alfabetização de Adultos (método Paulo Freire), produzido pela OEA/Universidade Federal de Pernambuco/TV-Universitária, entre 1971 e 1972. Idealizador e produtor do Projeto Cinematográfico de Pesquisa Sociológica, Antropológica e de Comunicação Social, recomendado pelo cineasta Alberto Cavalcanti ao então Instituto Nacional do Cinema – INC (197 4).
Como poeta, conquistou o Prêmio Othon Bezerra de Mello de Academia Pernambucana de Letras, em 1976 – com a peça O Rei Póstumo – e o Prêmio Nacional da UBE/Rio, com Ecométrica, editado por Massao Ohno Editor (SP). Como romancista, sua estreia foi em Portugal, em 1997, com Aspades, ETs Etc.. O livro foi lançado no Brasil em 2000, pela Editora Record, que já lançara o romance A Cabeça no Fundo do Entulho – com o qual Fernando Monteiro conquistou o Prêmio BRAVO! de Literatura, em 1999.
Pela Editora Globo, em 2001 ele lançou A Múmia do Rosto Dourado do Rio de Janeiro e, pela mesma editora, publicou o romance O grau Graumann, em 2002. Pela Editora W11, em 2003, lançou o livro de contos Armada América, um dos cinco finalistas do gênero conto, na segunda edição do Prêmio Brasil/Telecom (2004). Fernando Monteiro é também o autor do ensaio artístico Brennand – que conquistou o Prêmio Santa Rosa, da Funarte (1987). Pela Editora Francis (SP), lançou o romance As confissões de Lúcio, 2006. As Edições Bagaço (PE), publicou o infantojuvenil O nome de um hamster, em 2008. E a Fundação de Cultura Cidade do Recife, lançou em 2009, seu livro de poesia Vi uma foto de Anna Akhmátova.
Como crítico de arte, foi o curador da Galeria Espaço Vivo (de 1992 a 1995) e da galeria Estúdio A (de 1996 a 1998), além de apresentador da Exposição Francisco Brennand, na Staatliche Kunsthale, em Berlim (1993). Participou como membro do Júri do I Salão Nacional da Bahia - em 1994 –, quando foi relator da premiação -, do Salão de Artes do Rio Grande do Norte (1997), quando foi presidente do Júri e do X Salão de Artes da Paraíba (2001). Em 2008, deu início a um estudo crítico sobre a pintura de Francisco Brennand – intitulado Escrito na porta.
Tem colaborado nas revistas BRAVO, Colóquio/Letras (Portugal), Continente Multicultural, Estudos Universitários, ENCONTRO (do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco), Revista ETCETERA (Curitiba - PR) etc, e nos jornais Diário de Pernambuco, Jornal do Comercio (PE), O Tempo (MG). Tem uma coluna fixa – como articulista – no jornal Rascunho (Curitiba – PR).
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