Ninguém ainda descobriu a motivação do
grupo de parlamentares que quer
impedir a vinda desse importante serviço de
saúde para o município
Canindé Santos
A sessão desta sexta-feira, 26, na Câmara de Extremoz foi marcada por um clima de confusão. Isto, porque sete, dos nove vereadores são contrários e adiaram a votação de Projeto de Lei, que pretende trazer o Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) para o município. A atitude dos vereadores Joaz Oliveira, Lúcia Ramalho, Djalma Sales, Bruno Diniz, Arilândia Ferro e Jaeusdes Xavier descontentou a população, que assistia incrédula a sessão. Ninguém ainda descobriu a motivação do grupo de parlamentares que quer impedir a vinda desse importante serviço de saúde para o município.
Os vereadores usaram de várias manobras para tirar o foco da análise do Projeto de Lei. A primeira foi um pedido de destituição da presidência daquela Casa de Leis, que causou alvoroço no plenário, mesmo depois de três ações nesse sentido terem sido indeferidas pela juíza Ana Karina de Carvalho. Após 3 horas de discussão, a secretária de Saúde, Walmira Guedes foi chamada ao Plenário para esclarecimentos e, ainda assim, decidiram adiar a votação para uma sessão extraordinária na terça-feira, 30, além de marcara reunião com a secretária para esclarecimentos sobre os recursos do SAMU e apresentação de mais documentos.
A secretária de Saúde informou que convidou todos os vereadores para uma reunião na tarde da quinta-feira, 25, para apresentar o projeto enviado pelo executivo, mas apenas dois vereadores compareceram: Valdemir Cordeiro (PSB) e Gilson Sales (PMN). Walmira Guedes disse que o SAMU será administrado por meio de um consórcio entre 80 municípios e os gastos serão pagos por uma divisão que corresponde a 60% para o Estado, 30% para União e 10% divididos entre os 80 municípios do consórcio. “O custo para Extremoz fica por volta de R$ 4 mil. Mínimo, considerando os benefícios do serviço”, justificou a secretária.
“A reunião seria para mostrar os benefícios e conseqüências da não adesão à política de saúde que os governos federal, estadual e municipal estão tentando implantar em busca da modernização”, afirmou Walmira Guedes. “O prazo para entrega do projeto ao Governo do Estado e Ministério da Saúde é até o dia 30 e a última sessão ordinária viável seria a de sexta-feira, 26“, lamentou Walmira. “Apenas na semana passada recebemos comunicado do Ministério e na quinta-feira, 25, o convite para recebimento de ambulância”, completou a secretária de Saúde.
Os vereadores Joaz Oliveira, Lúcia Ramalho, Djalma Sales, Kiara Lucy, Bruno Diniz, Arlândia Ferro e Jaeusdes Xavier novamente não atenderam ao convite da secretária de Saúde para explicações sobre o projeto, na tarde desta segunda-feira, 29, que será votado em sessão extraordinária nesta terça-feira, 30.
“A atitude dos parlamentares foi irresponsável, mas espero bom senso para que município não perca o benefício”, indignou-se o prefeito Klauss Rêgo. “Negar a vinda do SAMU só prejudicaria a população”, lamentou. (LS).
Com Vanda Albuquerque
é pura baixaria esse povo de extremoz.
ResponderExcluirnada naquele municipio vai pra frente, se desenvolve. ao contrário tudo tá regredindo. ô povinho de quinta!!
junior-pitangui
ResponderExcluir"os vereadores Joaz Oliveira, Lúcia Ramalho, Djalma Sales, Bruno Diniz, Arilândia Ferro e Jaeusdes Xavier descontentou a população..."
acho que os representantes do povo em extremoz que votaram ,contra,estão precisando refletir mais sobre o que é um pobre necessitado enfermo...
a espera por um socorro imediato,tipo SAMU,garante o direito a saúde e a vida CF-88 e muitas vezes, salva muitas vidas...
temos que dizer ao povo de extremoz s/ o descaso politico que vem açoitando os eleitores que confiaram seu voto a joguetes politicos...
e absurdo ter que acreditar que o povo de eztremoz esta refém de interesses politicos...
quando sabemos que o interesse público vem em 2º lugar o que fazemos? garantir o 1º lugar...
já que o poder emanda do povo...
num estado democratico de direitos não podemos permitir que isso aconteça!!!