Daniel Menezes
A análise da “rejeição” dos candidatos se constitui como uma das questões fundamentais quando se quer pensar a competitividade de um concorrente. No entanto, é preciso ficar atento a possíveis imprecisões, pois, comumente, “rejeição” pode ser confundida com “desconhecimento”. O eleitor nega o que não conhece. Este erro analítico foi cometido, por exemplo, pelo Montenegro, líder do Instituto IBOPE. Ao refletir sobre Dilma, candidata do governo, afirmou que sua rejeição não permitiria a sua ascensão. Na medida em que a eleição se aproxima e a candidata cresce nas pesquisas, torna-se mais claro que não havia resistência, mas desconhecimento da candidata. No âmbito estadual a resistência de parte da população com relação ao candidato Carlos Eduardo é, de fato, rejeição, já que ele é conhecido. A rejeição de Iberê Ferreira de Souza pode significar desconhecimento. É esperar para conferir!
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