Sílvio Caldas
jsc-2@uol.com.br
Conheço Henrique Annes desde que ele tinha apenas 12 anos de idade, fins da década de cinquenta. Na ocasião a ele fomos apresentados pelo grande violonista já falecido Wilson Sandes responsável por apresentar a criança ao instrumento que abraçaria pela vida a fora.
De lá para cá Henrique só evoluiu, no tamanho e no talento. Aos quatorze anos já era uma violonista de chamar atenção, e assim que pode ingressou no conservatório pernambucano de música, sem abandonar, entretanto, a roda de amigos boêmios que tocavam por pura diversão. Uma criança paparicada pelos adultos, tendo em vista além dos clássicos, a que já se iniciara, ser também um dileto apreciador da música popular brasileira (leiam-se chorinhos, principalmente).
Henrique cresceu, ganhou o mundo, ficou famoso, mas jamais cortou suas raízes com Pernambuco. Estudou toda a obra do grande Alfredo Medeiros, autor de Choro Triste, gravou em parceria com Canhoto da Paraíba, além de ele próprio ser autor de vários chorinhos.
Assim, para Henrique, mesmo na intimidade, tanto faz estar tocando um clássico universal, Pixinguinha, ou Jacob ou mesmo músicas brasileiras de menor repercussão. O importante é que a música lhe desperte a atenção.
Na semana passada recebo um telefonema de Henrique. Fazia seguramente uns 20 anos que não entrávamos em contato. O último ocorreu aqui em Natal, quando foi entrevistado no programa Memória Viva, pelo saudoso Carlinhos Lira. Terminado o programa, continuaram os dois ali mesmo no estúdio, trocando figurinhas. Chegou a ponto de o tímido Carlinhos pegar o violão de Henrique e dedilhar algumas músicas. Ainda recordo como se fosse hoje.
- Carlinhos, você toca profissionalmente?
- Não amigo, aliás, nem sei porque tive a ousadia de pegar seu violão.
- Ora, você ainda tem tempo de se dedicar ao instrumento, pois talento não lhe falta.
Eis parte do diálogo entre Carlinhos e Henrique. Tudo presenciado por mim.
Mas Henrique não é apenas esse instrumentista de fama mundial. Trata-se de uma excelente figura humana e que estará nos visitando quando aqui se apresentará no Teatro Alberto Maranhão. Vem a convite do grande violonista pernambucano João Raione professor da Escola de Música da UFRN, de quem foi professor. A data está a ser marcada.
Aos que gostam de música clássica e de chorinho brasileiro, o aviso. Não percam a oportunidade de conhecer Henrique Annes ao vivo. Realmente vale a pena.
De lá para cá Henrique só evoluiu, no tamanho e no talento. Aos quatorze anos já era uma violonista de chamar atenção, e assim que pode ingressou no conservatório pernambucano de música, sem abandonar, entretanto, a roda de amigos boêmios que tocavam por pura diversão. Uma criança paparicada pelos adultos, tendo em vista além dos clássicos, a que já se iniciara, ser também um dileto apreciador da música popular brasileira (leiam-se chorinhos, principalmente).
Henrique cresceu, ganhou o mundo, ficou famoso, mas jamais cortou suas raízes com Pernambuco. Estudou toda a obra do grande Alfredo Medeiros, autor de Choro Triste, gravou em parceria com Canhoto da Paraíba, além de ele próprio ser autor de vários chorinhos.
Assim, para Henrique, mesmo na intimidade, tanto faz estar tocando um clássico universal, Pixinguinha, ou Jacob ou mesmo músicas brasileiras de menor repercussão. O importante é que a música lhe desperte a atenção.
Na semana passada recebo um telefonema de Henrique. Fazia seguramente uns 20 anos que não entrávamos em contato. O último ocorreu aqui em Natal, quando foi entrevistado no programa Memória Viva, pelo saudoso Carlinhos Lira. Terminado o programa, continuaram os dois ali mesmo no estúdio, trocando figurinhas. Chegou a ponto de o tímido Carlinhos pegar o violão de Henrique e dedilhar algumas músicas. Ainda recordo como se fosse hoje.
- Carlinhos, você toca profissionalmente?
- Não amigo, aliás, nem sei porque tive a ousadia de pegar seu violão.
- Ora, você ainda tem tempo de se dedicar ao instrumento, pois talento não lhe falta.
Eis parte do diálogo entre Carlinhos e Henrique. Tudo presenciado por mim.
Mas Henrique não é apenas esse instrumentista de fama mundial. Trata-se de uma excelente figura humana e que estará nos visitando quando aqui se apresentará no Teatro Alberto Maranhão. Vem a convite do grande violonista pernambucano João Raione professor da Escola de Música da UFRN, de quem foi professor. A data está a ser marcada.
Aos que gostam de música clássica e de chorinho brasileiro, o aviso. Não percam a oportunidade de conhecer Henrique Annes ao vivo. Realmente vale a pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário